NOVA LUZ SOBRE O SANTUÁRIO 5 - Meditação Diária 18-02-2015

"Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos Céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores. Pois Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; Ele entrou no próprio Céu, para agora Se apresentar diante de Deus em nosso favor". Hebreus 9:23, 24, NVI

A profecia de Daniel 8:14 sobre a purificação do santuário, no fim das 2.300 tardes e manhãs, era de grande importância para os adventistas da porta fechada. Por isso, não é de se espantar que encontremos outras pessoas além de Hiram Edson, Owen R. L. Crosier e Franklin B. Hahn preocupadas com a identidade do santuário, o sentido da purificação e o que de fato ocorreu na conclusão da profecia dos 2.300 dias.
Outros estudiosos que publicaram sobre o assunto incluem Emily C. Clemons, que editou um periódico, na metade de 1845, chamado Hope Within the Veil [Esperança Além do Véu]; e G. W. Peavey, o qual ensinava, em abril de 1845, que Cristo havia “terminado a obra tipificada pelas ministrações diárias antes do décimo dia do sétimo mês e que, naquela data, entrara no santo dos santos”.

Peavey também percebia uma conexão entre Daniel 8:14, Hebreus 9:23, 24 e Levítico 16. Ele concluiu que o lugar santíssimo do santuário celestial necessitava ser purificado pelo sangue de Cristo no dia antitípico da expiação. No entanto, ele acreditava que a purificação do santuário celestial havia acontecido em 22 de outubro de 1844, ao passo que Crosier e seus amigos consideravam a expiação um processo inacabado que havia começado naquela data. A interpretação de Crosier foi a adotada pelos adventistas guardadores do sábado.

As primeiras visões de Ellen Harmon também abordaram o tema do santuário. No início de 1845, ela relatou uma visão na qual viu “o Pai erguer-Se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se” no início da segunda fase do ministério celestial de Cristo (PE, p. 55).

Embora essa visão esteja em harmonia com as conclusões de Crosier e outros estudiosos da Bíblia, devemos nos lembrar de que Ellen Harmon não tinha preeminência nem autoridade sobre o adventismo da época. Era basicamente desconhecida das principais figuras ligadas ao desenvolvimento da teologia do santuário. Para eles, Ellen era apenas uma menina de 17 anos, afirmando ter visões em meio às vozes conflitantes do adventismo da porta fechada; que, na época, estava literalmente infestado de gente dizendo ter dons carismáticos.
Devemos louvar a Deus por sempre estar disposto a guiar nossa mente enquanto buscamos conhecer Seu maravilhoso plano de redenção.

George Knight - "Para não esquecer"
Related Posts with Thumbnails