A VERDADE PRESENTE 1 - MEDITAÇÃO DIÁRIA 23-03-2015

"Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas, embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados". 2Pedro 1:12

Todos os fundadores do adventismo do sétimo dia tinham uma compreensão dinâmica daquilo que chamavam de “verdade presente”. É claro que o uso do termo não lhes era exclusivo. No passado, os mileritas o haviam empregado para se referir à iminente volta de Jesus. Depois o aplicaram ao movimento do sétimo mês (ou seja, a proclamação de que Jesus viria em outubro de 1844).

Não foi por acaso que Tiago White escolheu o título de The Present Truth para o primeiro periódico adventista do sétimo dia. Bates usava o termo desde janeiro de 1847 para se referir ao sábado e às verdades ligadas a ele.

Na primeira edição de sua pequena publicação em julho de 1849, depois de citar 2 Pedro 1:12, que fala de estar “certos da verdade já presente”, Tiago White escreveu: “No tempo de Pedro, havia uma verdade presente, ou uma verdade aplicável ao tempo presente. A igreja sempre teve uma verdade presente. A verdade presente hoje é a que mostra um dever atual, e a posição correta para nós que estamos prestes a testemunhar o tempo de angústia.” Ele concordava com Bates no que se refere ao conteúdo da verdade presente. As duas primeiras mensagens angélicas haviam sido anunciadas. Chegara o momento da terceira.

Os primeiros guardadores do sábado acreditavam que conheciam uma mensagem que o mundo precisava ouvir, mas reconheciam que Deus ainda tinha mais para lhes revelar. Ou seja, eles consideravam o conhecimento da verdade algo dinâmico e progressivo. Por isso, Ellen White pôde escrever, em relação às questões teológicas debatidas na Assembleia da Associação Geral de 1888: “Aquilo que Deus dá a Seus servos para falar hoje pode não ter sido a verdade presente de vinte anos atrás, mas trata-se da mensagem do Senhor para este tempo” (Man. 8a, 1888).

Bates e o casal White estavam abertos ao conhecimento da verdade. Líderes posteriores apresentaram a mesma visão dos fundadores. Uriah Smith, por exemplo, escreveu em 1857 que os guardadores do sábado vinham descobrindo verdades crescentes desde 1844. Ele observa: “Temos recebido a graça de nos alegrar com verdades muito além das que percebíamos no passado. Mas não imaginamos saber tudo ainda. […] Confiamos que devemos progredir e que nosso caminho continuará a brilhar cada vez mais.”
Como eu me encontro hoje? Minha mente ainda é aberta para a orientação de Deus à medida que Ele revela as verdades de Sua Palavra?

George Knight - "Para não esquecer"

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