Comentários Lição 05 – Obediência: fruto do reavivamento (Prof. César Pagani)

27 de Julho a 03 de Agosto de 2013

Verso para Memorizar

“As armas de nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas, derrubando raciocínios e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” (2Co 10:4-5)

César L. Pagani

            O Universo funciona segundo hierarquias. O Sol, por exemplo, é a autoridade astrofísica suprema do sistema que leva seu nome. Os planetas, cometas, asteroides e cada partícula componente precisam estar submetidos à atração do astro-rei. Por sua vez, o Sol se submete ou “obedece” ao centro dominante da galáxia Via Láctea. Imaginemos um distúrbio de insubmissão em todo esse fantástico equilíbrio. Obediência é submissão a um poder maior. Que caos resultaria de um “motim” no espaço!  
            Tudo o que foi criado obedece à vontade do Criador. Só assim é preservada a harmonia do Universo. No longínquo passado, quando tudo era paz, harmonia e felicidade, isso se devia a que todos os seres e coisas criadas prestavam atendimento à vontade do Criador. Num fatídico dia, contudo, o principal arcanjo resolveu tomar a decisão de independer-se. Não mais obedeceria à vontade divina por entender que os anjos, seres superiores e perfeitos como eram, podiam dispensar a Lei.
            Deus não aceita obediência forçada. Quer que os seres que criou entendam a importância de atender à Sua vontade, porque Ele sempre quer o melhor para eles. É loucura varrida julgar que a sabedoria de qualquer criatura é superior à de Deus.
            O reavivamento da primitiva piedade trará de volta a estrita obediência. A obediência à verdade é que purifica a alma. Não há outro meio melhor.

DOMINGO
Vida transformada          
            O reavivamento é uma obra multidisciplinar. Como disse o Pr. Finley, ele não se constitui simplesmente numa experiência de enlevo de sentimentos, de apuradas emoções, de êxtases espirituais, mas de vidas transformadas que produzem frutos dignos de arrependimento. Ellen White fala de reavivamentos da primitiva piedade, da temperança, da verdadeira religião no coração, do estudo da Bíblia, da fé e poder da igreja primitiva, da obra médico-missionária, da reforma de saúde, das antigas verdades adventistas, da prática cristã e de outras faces da vida cristã.
            Uma das coisas que o reavivamento faz primeiro é levar o indivíduo a um profundo exame de coração e aquisição de humildade. Em decorrência, a vida do professo crente é transformada pelo poder de Cristo. Percebendo nossa verdadeira condição espiritual, temeremos e tremeremos e buscaremos aquele poder que transforma um Saulo em um Paulo, que muda uma meretriz numa seguidora de Cristo, que converte um filho do trovão num discípulo amado.
            O poder do Espírito Santo transformou o precipitado e pusilânime Pedro numa das colunas da igreja primitiva, num pastor dedicado e amoroso, num ousado pregador do Evangelho, num “chamador do pecado pelo nome” e, por fim, num mártir que foi crucificado em Roma de cabeça para baixo, por não se achar digno de morrer como Cristo morreu.
“Mas Pedro se converteu, e então, depois da crucifixão e ressurreição de Cristo, quando estava perante os legisladores, ousadamente declarou-se a favor de Jesus, e acusou os príncipes com estas palavras: ‘Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida.’ At 3:14 e 15.  Pedro se revela um homem inteiramente diferente do Pedro confiante em si mesmo e vangloriador de antes de sua conversão. Apresentou-se-lhes a voz do mundo, os inimigos de Cristo, dizendo aos Seus mensageiros: ‘Que não ensinásseis nesse nome’, ... ‘quereis lançar sobre nós o sangue desse Homem.’ At 5:28 Teve êxito tal ameaça? Tornou covardes as testemunhas de Cristo? - Não; elas proclamaram a mensagem que Deus lhes dera; e foram trancados na prisão, mas Deus enviou os Seus anjos para os libertar. De noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão e os trouxe para fora, dizendo: ‘Ide, apresentai-vos no templo e dizei ao povo todas a palavras desta vida.’ At 5:20. Essa voz dos anjos celestes era diretamente oposta à das autoridades, e a qual delas deveriam eles obedecer? ‘Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-O no madeiro. Deus, com a Sua destra O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados. E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que Lhe obedecem. Porém, ouvindo eles isto, se enfureceram, e deliberaram matá-los.’ At 5:29-33.” TM, 268. 
            “Aumentando o número de crentes em Jerusalém e outros lugares visitados pelos mensageiros da cruz, os talentos do apóstolo Pedro se provaram de inestimável valor para a primitiva igreja cristã. A influência de seu testemunho referente a Jesus de Nazaré se estendia amplamente. Sobre ele havia sido posta dupla responsabilidade. Dava ele perante os incrédulos positivo testemunho com respeito ao Messias, trabalhando fervorosamente para a conversão deles, fazendo ao mesmo tempo trabalho especial pelos crentes, fortalecendo-os na fé em Cristo.” AA, 514.     

SEGUNDA
            Está escrito: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2Tm 3:12)
“Satanás está em constante operação para agitar os poderes do inferno de sua confederação do mal contra os justos. Ele capacita instrumentos humanos com seus próprios atributos. Anjos malignos, unidos com homens maus, empreenderão esforços para prejudicar, perseguir e destruir.” Olhando Para o Alto, p. 256.
Será que não estamos pagando o preço da desobediência? - “Por que é, pois, que a perseguição, em grande parte, parece adormentada? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo e, portanto, não suscita oposição. A religião que em nosso tempo prevalece não é do caráter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e Seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da Palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo, é aparentemente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se as fogueiras da perseguição.” GC, 48.
Obedecer fielmente a Deus num mundo governado pelo maligno nunca foi fácil. Abel pagou com a vida sua fidelidade. Abraão teve de sair de sua parentela idólatra para obedecer a Deus e viver como um beduíno errante. Jó pagou com duríssimos sofrimentos sua lealdade a Jeová.
A primeira luta do obediente é contra si mesmo, suas inclinações pecaminosas, suas paixões herdadas e adquiridas, suas inclinações para o mal. Vencidas essas, tem ele de enfrentar padecimentos até dentro do arraial de Israel, porque muitos de seus companheiros não lhe entendem o proceder, chamando-o fanático, extremista, carola e outros apelidos negativos. Depois ele tem o mundo que é totalmente adverso e inóspito a uma vida cristã.  Não bastasse isso, as hostes do mal exercem terrível pressão sobre ele, armando-lhe ciladas, submetendo-o a bullying (ameaças, intimidações, acossamentos) constante.
Não fosse a misericórdia e a graça de Cristo e ninguém resistiria a tamanha compressão.
Estêvão era um dos sete diáconos da igreja primitiva. Um homem cheio do Espírito Santo, de fé, de sabedoria e que conquistará alta reputação na igreja.  E mais: era ele “cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6:8)
O Espírito do Senhor o impeliu a denunciar o crime que Israel cometera em rejeitar o Messias e crucificá-Lo. Em obediência à influência do Espírito, Estêvão falou gravemente contra autoridades e povo. Ele falou a pura verdade, mas os homens, enlouquecidos e acusados por sua consciência condenaram-no sumariamente à morte. Ele pagou com a vida o preço de sua lealdade a Deus.  Sob os olhares aprovadores de Saulo de Tarso, teve ele seu corpo contundido e a cabeça esmagada por pedradas.
Saulo, depois de convertido e tornado Paulo, também pagou com muito sofrimento e a vida a obediência amorosa que prestava a Cristo. “São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez.” (2Co 11:23-27)

TERÇA

                Em João 16:8 está escrito: “Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa atuação da terceira pessoa da Divindade, a qual não viria com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele, o crente torna-se participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer todas as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e para gravar Seu próprio caráter em Sua igreja.” Review and Herald, 19 de novembro de 1908. 
            Em seu cego zelo farisaico, Paulo resistira ao Espírito Santo. Ele, segundo a repreensão que Cristo lhe deu no caminho de Damasco, recalcitrava ( do grego laktizo =
 escoicear) contra os aguilhões, isto é, resistia às profundas convicções que, como ferrões de vespas, abelhas, cutucavam-lhe a consciência.  Havia até um aforismo com a expressão “chutar contra o aguilhão”, com o sentido de oferecer resistência sem sentido, perigosa ou maléfica.  Em outras palavras, ele não dava seu braço a torcer diante das convicções que o Espírito Santo inseria em sua mente.
            Um ponto interessante a relevar neste estudo é que Jesus pôs Paulo em contato com os representantes de Sua igreja, para que ele pudesse recobrar a vista e receber o Espírito Santo, a fim de capacitá-lo para ser testemunha perante reis, judeus e gentios.  É erro agir independentemente do corpo organizado de crentes, embora a igreja ainda tenha falhas e defeitos. Devemos lembrar-nos sempre que: “Durante séculos de trevas espirituais a igreja de Deus tem sido como uma cidade edificada sobre um monte. De século em século, através de sucessivas gerações, as puras doutrinas do Céu têm sido desdobradas dentro de seus limites. Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atenção. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações.” AA, 12.
            Sobre Ananias, o homem escolhido por Deus para receber Paulo como irmão na fé, lemos que ele próprio não acreditava no que estava ouvindo dos lábios de Cristo. Tão logo ouviu as instruções de Jesus, questionou o propósito da missão. Ele entendia que o perseguidor era um homem duro, violento, fanático e que estava a serviço do inimigo da igreja.  Não acreditava que o Céu tinha poder para demolir um homem empedernido e reconstruí-lo como seguidor e Cristo. Jesus brandamente replicou a Seu servo dizendo-lhe que Saulo era um vaso escolhido e que trabalharia por Aquele a quem antes perseguira e sofreria tudo por amor ao Seu nome.
            “No relato da conversão de Saulo, encontramos importantes princípios que devemos sempre ter em mente. Saulo foi levado diretamente à presença de Cristo... [Ele] embargou-lhe o caminho e convenceu-o do pecado; e quando Saulo perguntou: ‘Que queres que faça?’ (At 9:6) o Salvador colocou o indagador judeu em contato com Sua igreja, para que obtivesse o conhecimento da vontade de Deus em relação a ele...” A Verdade Sobre os Anjos, 228.  
            Deus muitas vezes nos surpreende com Suas ordens e chamados, como surpreendeu Jonas ao enviá-lo a Nínive com uma mensagem de arrependimento a um povo cruel e perseguidor de Israel, e também como surpreendeu Oseias dizendo-lhe para casar com uma rameira e ter filhos com ela; como surpreendeu Samuel ao escolher Davi como substituto de Saul no trono de Israel. Na verdade, quando o Senhor dá uma ordem Ele sabe muito bem o que está fazendo e a nós cumpre-nos atender. Mais tarde entenderemos Seus santos propósitos.  

QUARTA
Sensibilidade ao chamado do espírito santo
            Disse o Senhor certa vez: “O Meu Espírito não agirá [não permanecerá, diz outra versão bíblica] para sempre no homem, pois este é carnal.” (Gn 6:3) Quando há persistente e determinada resistência aos chamados do Espírito, ocorre a tragédia de Saul: “Ora, o Espírito do Senhor retirou-Se de Saul...” (1Sm 16:14) Temendo que um dia isso acontecesse com ele, Davi orou súplice: “...Não retires de mim o Teu Espírito Santo.” (Sl 51:11)
            Ora, sendo o Espírito do Senhor o único que nos pode convencer do pecado, da justiça e do juízo, conduzir-nos a Cristo para lavagem dos pecados e perdão, convém-nos ser sensíveis aos Seus apelos. Ingentes súplicas são-nos feitas quando nos desviamos. O Espírito não nos abandona por qualquer coisa, até mesmo se Lhe opusermos resistência por algum tempo, mas a persistente recusa em ouvir-Lhe as amorosas admoestações pode custar-nos a eternidade. “ Uma vez rejeitadas as restrições da Palavra de Deus e de Seu Espírito, não sabemos a que profundezas uma pessoa pode imergir.” CBV, 429. 


Deus empenha todos os Seus recursos com a pessoa por longo tempo se for o caso. Ele é mui longânimo e tardio em irar-Se, grande em misericórdia. Veja o exemplo do perverso rei Manassés de Judá, que cedeu finalmente aos apelos do Espírito depois de 55 anos de caminhos perversos, idolatrias, assassínios e toda sorte de pecados. Ele é muito misericordioso. Porém, não convém testar o Espírito.
“O Espírito Santo era o mais elevado dos dons que Ele podia solicitar do Pai para exaltação de Seu povo. O Espírito ia ser dado como agente de regeneração, sem o qual o sacrifício de Cristo de nenhum proveito teria sido. O poder do mal se estivera fortalecendo por séculos, e espantosa era a submissão dos homens a esse cativeiro satânico. Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa atuação da terceira pessoa da Divindade, a qual não viria com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele, o crente torna-se participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer todas as tendências hereditárias e cultivadas para o mal, e para gravar Seu próprio caráter em Sua igreja.” Review and Herald, 19 de novembro de 1908. 
Note nesse texto inspirado a preciosidade do dom do Espírito Santo. Ele nos regenera, nos dá poder para resistir ao pecado. Ele torna eficaz o sacrifício de Cristo em nossa vida, purifica nosso coração de toda a imundícia produzida pelo pecado. Por Ele tornamo-nos participantes da natureza divina.

Obediência guiada pelo espírito
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;   antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,  a Si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Fp 2:5-8)
Que sentimentos teve Cristo? Ora, em primeiro lugar Ele era Deus em carne. O Onipotente, Aquele que enche os céus e a Terra, abriu mão do uso de Sua divindade para realizar a obra a que viera. Jamais Cristo usou Seus poderes divinos em proveito próprio. Ninguém obrigou Jesus a encarnar-Se e vir viver num charco de pecado como é este mundo. Sua santidade sofria diariamente ao contemplar o estado a que o pecado levara o homem. Era-Lhe uma tortura para o espírito ver a ação e as consequências da transgressão. Aquele que recebia constantemente a homenagem dos anjos era agora insultado, desprezado, perseguido e agredido pelos homens a quem viera salvar.
Aquele que dava ordens aos anjos e comandos aos luzentes exércitos do Céu, sujeitou-Se à guia total do Espírito Santo, para obedecer às Suas instruções e influências.
Outro ponto de alto relevo é que Cristo não exigiu e nem reclamou homenagens dos homens por causa de Sua divina condição. A versão de Phillips assim expõe o verso seis: “Pois Ele, que sempre foi Deus por natureza, não se apegou a Seus privilégios como igual a Deus...”  Consentiu em passar por todas as humildes experiências da vida, andando entre os filhos dos homens, não como rei, exigindo homenagens, mas como Alguém cuja missão era servir aos outros. Não havia em Sua maneira de ser nenhum traço de beatice ou de fria austeridade. O Redentor do mundo tinha uma natureza superior à dos anjos, todavia, unidas a Sua divina majestade achavam-se a mansidão e a humildade que atraíam todos a Ele.” MDC,  14.
Ele Se encarnou pelo poder do Espírito Santo, viveu sob a guia do Espírito Santo, recebeu Sua unção messiânica do Espírito Santo e tudo quanto fez era produto de Sua total submissão ao controle do Espírito. Paulo recomenda que os sentimentos e atitudes de Jesus nos sirvam de exemplo.
Assumiu a forma de servo – O Rei do Universo tornou-Se servo da humanidade. Sua vida foi vivida em prol do homem. Jesus não procurou os confortos, as glórias, os prazeres e tudo quanto o mundo podia Lhe oferecer. Seu quinhão foi o de um Homem de dores, que sabe o que é sofrer.
A obediência de Cristo foi não plena que Ele nem mesmo tentou livrar-Se das humilhações, do julgamento ímpio que Lhe deram, das flagelações, de carregar a pesante haste horizontal da cruz (que, estima-se, pesava 50 quilos). Deixou-Se pregar na cruz quando, se quisesse, podia livrar-Se sem o menor esforço... Submeteu-Se a receber a incalculável carga de pecados da humanidade – pois era seu Substituto que tiraria o pecado do mundo -, sofreu a separação do Pai e expirou. Seu amoroso coração se rompeu em face de tamanha angústia.
Tenhamos presente que Deus só aceita a obediência guiada pelo Espírito. Podemos até obedecer externamente a certas injunções bíblicas, a normas e regulamentos da Igreja, aos conselhos de nossos pastores e guias, porém, se nossa subordinação não passar de um comportamento farisaico, infelizes somos, mais do que todos os homens.   

Comentários Lição 05 – Obediência: fruto do reavivamento (Prof. Sikberto Marks)

27 de Julho a 03 de Agosto

Verso para memorizar: “As armas da nossa milícia não são carnaise sim poderosas em DEUSpara destruir fortalezasanulando sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de DEUS, e levando cativo todo pensamento à obediência de CRISTO” (2 Cor. 10:4, 5).

Introdução de sábado à tarde
Devemos prestar atenção ao que é e ao que não é reavivamento, bem como sobre o modo de atuação do ESPÍRITO SANTO. Isso é o que estudaremos nesta semana.
Muito comum, hoje em dia, é entender como sendo reavivamento fortes emoções, barulho, falar línguas e fazer milagres, experimentando sentimentos de arrebatamento. Pois bem, essa é na realidade a contrafação de satanás para enganar as pessoas. Isso não é  reavivamento e nem é assim que o ESPÍRITO SANTO atua.
Devemos ter em mente que DEUS, não importa que pessoa esteja agindo, jamais agirá em contradição com Sua Palavra. Tempos atrás, um casal que foi batizado em nossa igreja, vindos de uma igreja pentecostal, sentiu nosso ambiente muito quieto e sem “poder”. Ficaram alguns anos, mas mudaram para outra, pentecostal, pois ali sentiam o ESPÍRITO SANTO agir. As pessoas querem sentir, não importa se são transformadas e se obedecem a DEUS. Precisam ter sentimentos, e quanto mais fortes, melhor; mais poder, imaginam, assim entendem. É um assunto relevante para os nossos dias.
Por outro lado, a IASD está sendo preparada por DEUS para ter o grande poder do ESPÍRITO SANTO. Essa preparação envolve o verdadeiro reavivamento e reforma. Laudiceia precisa acordar, e uma sacudidura precisa ocorrer para que o poder seja derramado sobre a igreja. No tempo de CRISTO ocorreu uma forte sacudidura naquela sexta-feira, da crucificação. Pelo visto, restaram firmes umas 120 pessoas em Jerusalém. Acompanhavam a CRISTO, em torno de 5 mil pessoas, mas como dizia a profecia, essas pessoas se afastariam ao o Mestre ser preso e morto.
Quando aquelas 120 pessoas, após os dez dias de reavivamento e reforma, um curto espaço de tempo, ficaram unânimes, então receberam poder. E naquele dia já não eram mais 120, mas 3.120. Passou a haver crescimento diário, porque DEUS lhes dava esse crescimento. Era o poder do ESPÍRITO SANTO em ação. O indicador da espiritualidade de uma igreja é seu crescimento numérico qualitativo.
Esse poder veremos outra vez, e já estamos na véspera dessa nova experiência. Vamos aqui fazer apenas uma simulação matemática. Ela não serve para dizer como será, apenas serve para ilustrar, mais nada. Não serve para dizer em quanto tempo, após o derramamento do poder, a obra será concluída, nem quantos se envolverão ou se salvarão.
Imaginemos que com a sacudidura reste, fiel, apenas uma pessoa adventista no mundo. Radical, não é? Certamente restarão muitas pessoas mais, mas aqui estamos apenas ilustrando o quanto pode o poder do Alto. Digamos que com o poder do ESPÍRITO SANTO, essa pessoa consiga falar diariamente a 20 pessoas e que cada dia uma delas se entregue a JESUS. É pedir muito? Pedro pregou alguns minutos e 3.000 se entregaram, portanto, esses números aqui são até bem modestos. Esse um soma-se ao que lhe ensinou, e pelo poder do Alto, ensina no outro dia o que sabe a outras 20 pessoas, e uma delas se converte. Assim são dois pregando a 40 pessoas, e destas, 2 se convertem, e assim vai indo. A pergunta é: em quantos dias o mundo todo será advertido? Veja a simulação abaixo:
1º dia: 1 pessoa prega a 20 e 1 delas se converte;
2º dia: 2 pessoas pregam a 40 e 2 se convertem;
3º dia: 4 pessoas pregam a 80 e 4 se convertem (é evidente que elas estudam um pouco mais para ter o conhecimento – esses esquemas de estudos estão impressos e prontos hoje).
Pois bem, indo assim, no vigésimo dia, já teriam pregado a mais de dez milhões de pessoas, e mais de meio milhão delas se teria agregado às fileiras de DEUS. No trigésimo dia, isto é, em um mês, o número de pessoas alcançadas seria de quase 11 bilhões, mais que a população atual do mundo, e se teriam convertido mais de 500 milhões.
Isto é apenas uma simulação matemática, não tem fundamento nem na Bíblia e nem no Espírito de Profecia, mas serve para ilustrar o que pode acontecer se a igreja dispuser do poder do Alto. Por exemplo, digamos que com a sacudidura reste não apenas um adventista fiel, mas 2 milhões. Então, nessas proporções, em 9 dias a pregação do evangelho se concluiria, não haveria mais a quem pregar. Dá para imaginar o que irá acontecer quando de fato tivermos poder? Como será essa grande controvérsia? Que grande movimento será a conclusão da pregação. Nessas condições sentiremos a presença de DEUS agindo em nós, e isto se chama refrigério. E que forte oposição satanás oferecerá? Estes serão dias incríveis neste planeta.
Por certo, o poder do Alto será bem superior ao que simulamos acima, e certamente muitos levarão mais de um dia para serem qualificados como conscientes servos de DEUS. Mas sem dúvida, a conclusão da obra, como diz Ellen G. White, será mais rápida que possamos imaginar.

  1. 1.      Primeiro dia:  Vida transformada
Raciocinemos: para que viria o reavivamento? Qual seria a grande razão dele? Ora, se estamos numa guerra espiritual, o reavivamento deve ter algo a ver com ela. É a transformação da vida da pessoa para dois motivos no mínimo: a sua própria salvação e que ela trabalhe pela salvação de outras pessoas.
Admitamos, não faz sentido nem é lógico que pessoas sejam salvas sem transformação. Isto quer dizer: não é racional imaginarmos pessoas se salvando mas em seu estado de pecado, sem que haja mudança no estilo de vida delas. E também é bem ilógico pensar que pessoas recebam o poder do Alto mas que não se importam com seus pecados, e que preferem permanecer no erro, rejeitando a ação do ESPÍRITO SANTO. Portanto, ou há reavivamento, isto é, transformação, ou ainda, rejeição das coisas que não prestam desse mundo, ou nem essa pessoa se salva, e muito menos receberá poder do Alto. Será que DEUS cometeria o grande erro de se fazer representar por pessoas rebeldes, dando-lhes poder do Alto?
Há uma enorme diferença entre os dois estados do estilo de vida das pessoas, antes e depois do reavivamento. Vejamos o caso de Pedro. Ele pensava ser corajoso e destemido, mas nos momentos de demonstrar sua coragem, ele recuava e se escondia. Porém, depois do reavivamento, ele foi o primeiro a pregar e dessa pregação resultou um aceite de três mil pessoas para CRISTO. De medroso passou a ser corajoso, e isso foi o efeito do reavivamento, de um momento para outro. O efeito do reavivamento é a transformação da vida.
É nisso que devemos prestar atenção: se nossa vida está ou se não está sendo transformada. Para tanto, basta anotar que coisas erradas do mundo ainda fazem parte da vida. Então ver se elas estão perdendo nosso interesse ao longo do tempo. Também devemos fazer um balanço das coisas erradas do passado, se algumas delas saíram de nosso interesse. Se tais coisas estiverem acontecendo, é o ESPÍRITO SANTO atuando em nós. Estamos sendo reavivados, e não é necessário que haja manifestações miraculosas e que chamem a atenção de muitas pessoas. O resultado disso será o aumento do desejo de testemunhar, de modo autêntico, a respeito de JESUS. Ou seja, alguma coisa você fará pela salvação de outros.

  1. 2.      Segunda: O alto preço da obediência
Como explicar o que aconteceu com Estêvão, que foi morto a pedradas, se ele não fez nada de maldade? Do mesmo modo, como entender a crucificação de JESUS CRISTO, se Ele sempre fez o bem? E os demais discípulos, exceto João, que sofreram morte violenta? E os milhares de mártires ao longo da história, como entender as perseguições e mortes cruéis, como se fossem os piores bandidos, mas tendo eles sido honestos e bons cidadãos? Todos esses foram cruelmente mortos somente porque criam em JESUS. Mas JESUS foi uma pessoa da qual não há um único relato de maldade! Até Pilatos não encontrou nEle mal algum. Afinal, qual a razão de tanto ódio contra certas pessoas, apenas pelo fato de seguirem a um Mestre que só fazia o bem?
Temos que ter em mente que estamos em guerra. É uma guerra espiritual, e além dela, há muitas outras guerras. Esse é um lugar de lutas, de brigas, de vandalismo, de construção e ao mesmo tempo de destruição. Esse é um lugar onde os seres humanos, muitos deles, apreciam depredar, satisfazem-se com isso. É um lugar onde há seres humanos que se deleitam em roubar até dos idosos e dos que quase nada têm. É um lugar onde líderes políticos legislam em causa própria, criam leis a seu favor, mas esquecem do povo. É um lugar onde grandes empresários exploram seus empregados, enriquecendo mais rapidamente. É um lugar onde se adultera alimento, onde se emprega produtos químicos para que o alimento industrializado dure mais tempo, mesmo que isso prejudique a saúde das pessoas. É um lugar onde se vendem drogas, e muitas vezes elas são legalizadas. Não importa se prejudica a saúde. O planeta Terra é um mau lugar. Não é onde devem viver seres humanos como os verdadeiros cristãos.
Então, como explicar toda essa violência contra esses cristãos? Creio que já vai ficando óbvia a explicação. Esse aqui é o lugar onde reina um posseiro, satanás, que nos vê como seres indesejáveis. Ele nos odeia, aliás, odeia até mesmo seus seguidores. Ele se relaciona mal com todos, briga com todo mundo, mesmo com seus anjos, então, como não perseguiria aqueles que seguem a JESUS CRISTO? Pois tem motivos para isto, foi derrotado por JESUS na cruz. Ele é um ser com destino definido, a destruição. Só pode estar com ódio mortal contra tudo, e muito mais contra os seres humanos que caminham na trilha da vitória.
O nosso objetivo, como cristãos, é simplesmente realizar um esforço para tirar mais pessoas de dentro do fracassado império de satanás. E quando JESUS retornar, e isso ocorrerá bem logo, iremos embora daqui. Nossa estratégia não é reformar esse planeta com protestos, mas inclusive levar esperança a essas milhares de pessoas que reclamam com razão pedindo que os líderes políticos deixem de enganá-los. Essas pessoas precisam conhecer JESUS e Sua proposta de reino e governo fundamentado pelo amor. E nós somos súditos desse reino eterno. A nós cabe testemunhar a esse respeito. Ao fazê-lo, muitos virão para o lado de JESUS, e isso criará tremendo ódio de satanás contra nós. Mas é uma fase passageira; a recompensa virá, e será excelente.

  1. 3.      Terça: Quando o ESPÍRITO surpreende
Já parou para meditar sobre a sinceridade? Ela não é garantia de que estejamos certos, mas é condição para que venhamos a estar certos. JESUS, por exemplo, era sincero; Saulo também. JESUS sempre esteve no caminho da verdade, mas Saulo combatia a JESUS e Seus seguidores. Curioso é que os dois eram sinceros. As pessoas sinceras possuem uma característica poderosa: se estiverem do lado certo, não mudam para o erro, mas se estiverem do lado errado, ao descobrirem sua condição, e conhecerem a verdade, mudam para o outro lado.
Foi isso que aconteceu com Saulo. Ele combatia a JESUS e Seus seguidores, e entendia que estava agindo corretamente. Era sincero nesse modo de pensar. Mas estava equivocado. Por ser uma pessoa que zelava pelo que entendia ser o correto, empenhava-se por defender o que achava ser verdadeiro. Assim, não lhe foi difícil realizar a mudança ao lhe ser mostrado seu erro. Pessoas assim tem a sinceridade como um dos princípios eternos acima de qualquer condição ou proposta humana. Para tais pessoas valem muito mais os princípios que a vivência prática. Quem é guiado por bons princípios de vida não titubeia em desejar toda mudança que descubra ser necessária. E assim foi com Saulo, e outros personagens bíblicos, como Davi.
Quando Saulo caiu de sua montaria, quando perguntou quem era a quem estava combatendo, ao receber a resposta, nada mais discutiu, senão que tomou a decisão correta, passou a orar, por três dias, na casa de um irmão chamado Judas. Fez jejum e entregou-se a JESUS, a quem há pouco perseguia. Ao ser curado pela oração de Ananias, foi batizado, e logo passou a pregar nas sinagogas sobre JESUS, dizendo que este era o Filho de DEUS (Atos 9:5 e 6, 11, 18 a 22). Essa foi uma mudança radical, de um sentido errado para outro, correto.
Esse caso é um bom exemplo para nós. Devemos ser sinceros, isto quer dizer, não divididos entre dois pensamentos, um pouco voltado ao Céu, mas outro pouco voltado aos interesses condenáveis da Terra. É nesse aspecto que cabe a sinceridade, e caso em algo devamos suportar mudança, facilmente a aceitaremos.

  1. 4.      Quarta: Sensibilidade ao chamado do ESÍRITO SANTO
Hoje faremos uma comparação entre Paulo e o rei Agripa. Como sabemos, Saulo fez sua entrega na hora do encontro com JESUS. Mas o rei Agripa disse assim: “por pouco me persuades a me fazer cristão”, mas não cedeu. E não deve ter feito a sua entrega mais tarde, não há esse registro nos escritos. Portanto, por pouco ele não se salvou, perdeu a vida eterna. Em que pouca consideração ele teve esse presente: vida eterna!
Quantas pessoas, hoje, se perderão por pouca coisa. Tenho dito por aí que muitos adventistas perderão a eternidade por amarem coisas do mundo que parecem hoje insignificantes, que nem dão motivo para algum sermão preventivo, muito menos para tratar na Comissão da Igreja. São os tais pequenos pecados, mas eles matam em tal intensidade quanto os grandes. É na igreja que devemos aprender esses princípios sadios de vivermos no mundo, mas de não sermos do mundo. “Se tão somente nossas igrejas praticassem a verdade e mostrassem que creem que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores, o poder de Deus lhes acompanharia os trabalhos. Mas eles se devem conservar em contato com a Fonte de toda a luz e eficiência, e em contato com o mundo, não para absorver o espírito do mundo, mas para poderem fazer a obra que Deus designou que façam” (Testemunhos para Ministros, 401).
Paulo e Agripa representam duas classes, dentre muitas outras. Paulo representa aqueles que combatem a igreja, mas que são sinceros, que desejam o bem para a igreja. Esses mudam quando percebem que a estratégia deles está errada. Existe hoje muita coisa ruim dentro da igreja, temos que admitir isso. Há muitas pessoas que dão mau testemunho, mas por enquanto estão tendo a oportunidade da mudança. Se não o fizerem até determinado tempo, o decreto dominical, por exemplo, a sacudidura os expulsará. Paulo representa aqueles que mudaram de atitude, e se tornaram grandes instrumentos nas mãos de DEUS.
Já o rei Agripa representa aqueles políticos amigos da igreja, que até a protegem, adquirem conhecimento sobre a verdade, mas que não têm tanto interesse pela verdade, e nunca fazem a sua entrega. Outro exemplo desses foi Pilatos, chegou a perguntar o que é a verdade, mas não esperou a resposta. Agripa chegou a entender a verdade, mas ser rei para ele era mais importante. Achava não ser compatível o seu alto posto e essa nova fé, se bem que Daniel, José do Egito e Ester já haviam provado o contrário. Ele preferiu manter as coisas como estavam, manteve o interesse pelas insignificâncias do mundo, como é o prestígio político, a ganhar a vida eterna.
Qual desses dois caminhos seguiremos? É uma questão assim: entrega total já ou fica para um pouco mais adiante, tempo que nunca chega.

  1. 5.      Quinta: Obediência guiada pelo ESPÍRITO
JESUS é o nosso maior exemplo. Ele, como homem, nos ensina o caminho da excelência espiritual, da vitória. Esse caminho é o da obediência. Somos nós que devemos decidir obedecer ou não. A obediência é um ato de humildade, e essa é uma das características dos santos: serem humildes. JESUS, que era DEUS, viveu aqui na terra por mais de três décadas, e de tal maneira escondeu Sua divindade que muitas pessoas não creram que fosse DEUS. Ele “não julgou, com usurpação o ser igual a DEUS”, mas Se esvaziou de Suas qualificações, vivendo como um ser humano mortal. Sobre a obediência e sobre decidir obedecer, selecionamos trechos de Ellen G. White, que ensinam o caminho.
“Compelir-vos-á Deus à obediência, compelirá a vossa vontade? – Nunca. O Senhor vos tem dotado de capacidades, de inteligência, de razão. Enviou do Céu o Seu Filho unigênito a fim de abrir o caminho para vós, e para colocar a imortalidade ao vosso alcance. Como explicareis a Deus a vossa fraqueza, vossa desobediência, vossa impureza, vossos maus pensamentos e vossas más obras?
“Deus determinou meios, para que, se nós os usarmos diligentemente e com oração, nenhuma nau sofra naufrágio, mas subsista à tempestade e à tormenta, e ancore num Céu de bem-aventuranças afinal. Mas se nós desprezarmos e negligenciarmos esses decretos e privilégios, Deus não realizará um milagre para salvar a qualquer um de nós, e estaremos perdidos como Judas e Satanás.
“Não penseis que Deus realizará um milagre para salvar aquelas pessoas fracas que acariciam o mal, que praticam o pecado; ou que será trazido para sua vida algum elemento sobrenatural que os eleve do eu para uma esfera mais elevada, onde será comparativamente fácil trabalhar sem qualquer esforço especial, qualquer luta especial, sem qualquer crucifixão do eu, pois todos os que se demoram no terreno de Satanás para que isto se faça, perecerão com os malfeitores. Serão repentinamente destruídos. E isso irremediavelmente” (Testemunhos para Ministros, 452 e 453).
“Os que se consagram a Deus de corpo, espírito e alma, purificando seus pensamentos pela obediência da lei divina, hão de continuamente receber nova provisão de poder físico e mental. Haverá sincero anseio por Deus e fervorosa oração, pedindo clara percepção para discernir a missão e o operar do Espírito Santo. Não somos nós os que devemos usar o Espírito Santo, mas Ele que nos deve usar a nós, moldando-nos cada faculdade” (Conselhos sobre Escola Sabatina, 40).
Os escritos existem para nos orientar rumo à eternidade. E a nós cabe decidir, cada dia, mantermo-nos nesse caminho, ou desistir dele, optando por atrativos do mundo.

  1. 6.      Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
A lição desta semana demonstra os efeitos do reavivamento. Para isto, utiliza como exemplo algumas pessoas em que houve reavivamento, que sempre é realizado pelo poder do ESPÍRITO SANTO. Não há reavivamento sem a participação do ESPÍRITO SANTO. Por esse motivo, inclusive dentro de nossa igreja, há um grupo significativo que decidiu resistir a esse poder dizendo que Ele não é DEUS. Nesse caso, tais pessoas fecham a porta de sua vida à transformação por esse membro da Divindade. Assim como no Pentecostes, estamos chegando ao tempo do grande derramamento do poder de cima para concluirmos a obra que JESUS nos incumbiu. É para satanás conveniente que não creiam, nem nele, nem no ESPÍRITO SANTO, pois esta é a hora da ação máxima desses dois seres, um de cada lado do conflito.
  • Quais os tópicos relevantes?
Normalmente o ESPÍRITO SANTO não Se revela por meio de sinais e maravilhas, mas sim, transformando vidas para a obediência à vontade de DEUS Pai.
Temos que saber se estamos sendo transformados, para isto, devemos vez por outra avaliar se houve ou se não transformação em nossa vida.
É importante descobrirmos se estamos ou não abandonando coisas do mundo, e se estamos sendo mais capazes de identificar o que é conveniente e o que não é. Nisto saberemos se o ESPÍRITO SANTO está atuando em nossa vida.
Também devemos observar se em nossa vida aumenta o desejo pela salvação de outras pessoas. Quando o ESPÍRITO SANTO atua, esse desejo aumenta.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
Nosso supremo exemplo de atuação do ESPÍRITO SANTO é JESUS. Isso que Ele fez está ao alcance de toda pessoa que seja transformada por DEUS.
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c)       Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
Devemos seguir o exemplo de vida de JESUS. Quem sabe sempre perguntar, diante de cada situação, o que O Mestre faria se Ele fosse eu. Por exemplo, Ele entraria em determinado lugar? Como Ele faria o que nós devemos fazer?  Assim fica fácil obedecer.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d)     Comentário de Ellen G. White
“A seiva da vinha, subindo da raiz, é difundida para os ramos, promovendo o crescimento e produzindo flores e frutos. Assim o poder vitalizante do Espírito Santo, que emana do Salvador, permeia a alma, renova os motivos e afeições e leva os próprios pensamentos à obediência da vontade de Deus, capacitando o que recebe a produzir os preciosos frutos de obras santas” (Atos dos Apóstolos, 284).

e)      Conclusão geral
Façamos uma avaliação periódica de nossa vida, mensal por exemplo. É uma questão de vida ou morte, saber se o ESPÍRITO SANTO está atuando em nossa vida, e se estamos correspondendo à vontade de DEUS.
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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Assista o comentário clicando aqui.

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