Comentários Lição 03 - A Criação Concluída (Prof. Sikberto Marks)


12 a 19 de janeiro de 2013

Verso para Memorizar:

Verso para memorizar: “Havendo DEUS terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que havia feito” (Gên. 2:2).

Introdução de sábado à tarde
Nos últimos três dias DEUS foi fazendo coisas mais importantes e complexas: as que davam significado a toda criação. No terceiro dia, Ele já havia criado a vida vegetal. No quinto e sexto dias, Ele criou vida animal na Terra. Passou a haver movimento. Antes dessa vida animal, no quarto dia, Ele criou a luz própria para o planeta, a do Sol, e o reflexo de luz pela lua. Mas a vida complexa veio no final da criação: a do ser humano, homem e mulher, criados à semelhança do próprio Criador. Isso é impressionante! Um ser parecido ao próprio Criador. Portanto, quanto mais para o final da criação, mais importante era o que DEUS fazia. É importante entender que a mulher foi o Seu último ato de criação. Ele realmente colocou sensibilidade e beleza em Seu último ato! Por último, Ele instituiu o sétimo dia daquela semana da criação como um dia especial. Nele não criou nada, apenas descansou, isto é, refletiu sobre o que fizera, pois havia um propósito em tudo o que fez. Ele, Adão e Eva, passaram esse dia juntos. Era esse um dia especial, concebido para uma atividade especial.
Estudemos bem o conteúdo desta semana, pois ele é essencial para entendermos os propósitos da criação.

  1. 1.      Primeiro dia:  Sol, Lua e estrelas
Antes de mais nada, uma explicação. O título de hoje ficou estranho. Ele diz “Primeiro dia: Sol, Lua e estrelas.” Mas aqui primeiro dia dignifica o dia da semana que estamos estudando algo sobre o quarto dia da criação.
Pois bem, estamos já no quarto dia da obra de DEUS. Já havia luz, atmosfera, continentes e mares, relva, ervas e árvores. Agora, no quarto dia, acontece algo para nós aparentemente contraditório. É contraditório porque é feito por DEUS, que é infinitamente mais inteligente que nós. Muitas vezes nossas compreensões sobre os atos de pessoas muito inteligentes nos surpreendem, quanto mais no caso de DEUS. A questão é a seguinte: se DEUS criou a luz no primeiro dia, como se explica a criação do Sol, estrelas e lua no quarto dia? Veja bem o que a Bíblia diz em relação ao primeiro dia. Ela afirma que DEUS criou a luz, não que Ele tenha criado o Sol e as estrelas e a Lua. Assim como a Terra, estes corpos celestes já existiam antes da criação da vida aqui. A Bíblia não afirma assim, mas é óbvio porque em Gên. 1:1 diz que DEUS criou o céu e a Terra no princípio, e deixou esta Terra, por uns tempos para nós desconhecidos, sem forma e vazia. Ele não teria criado só a Terra e no quarto dia da criação na Terra, criado algo fora dela, que seria o resto do Universo. Isso sim, não faz sentido algum. Ora, se foi criada a luz no primeiro dia, sem vínculo com algum corpo celeste, logo esta luz não provinha de alguma estrela como o Sol. E se for assim que se deve entender esse escrito da Bíblia, só resta uma única fonte para tal luz, o próprio DEUS. E há na Bíblia margem para se entender desta forma. Em Apoc. 21:23 diz que na Nova Jerusalém, onde estará o trono de DEUS, não haverá necessidade nem de Sol nem de Lua, porque a luz que vem de DEUS iluminará a cidade. Não diz que lá não haverá nem Sol nem Lua, mas que eles não seriam necessários. Portanto, nos três primeiros dias, parece bem evidente que a luz vinha de DEUS, nos tempos certos, isto é na parte da manhã (dia) de cada dia, e deixava escuro o planeta na parte da tarde (noite).
O que teria havido, então, no quarto dia? Também não temos uma explicação completa, mas a Bíblia diz que ouve a criação do Sol e da Lua. Ela se refere a dois grandes luzeiros, um para governar o dia, o Sol, outro para governar a noite, a Lua, que reflete a luz do Sol. Portanto, fica evidente que nos três dias anteriores, a noite aqui era absolutamente escura, nem mesmo se viam estrelas. Agora, do quarto dia em diante, a Terra recebia luz de seu próprio sistema estelar, tinha a sua estrela em chamas para lhe alumiar e aquecer, e tinha a lua para dar alguma claridade à noite, e como sabemos, definir a duração de cada mês.
Se o Sol e a Lua, assim como a Terra, já existiam antes da criação em nosso planeta, como se explica não haver luz aqui, vinda deles, nos três primeiros dias? Também a isto não temos respostas, mas podemos supor e esperar a explicação do próprio Criador. Hipóteses podemos ter, o que não devemos fazer é criar polêmica em torno delas, um defendendo uma coisa, outro outra coisa, e assim se formarem divisões entre nós. Se outros comentaristas apresentarem outras possibilidades, então tudo bem, desde que não atribuam a satanás alguma coisa da criação.
Há pelo menos duas possibilidades quanto ao estabelecimento do Sol e da Lua. Uma que o Sol já ardia em fogo, outra que não. Se for a primeira hipótese a verdadeira, então por alguma razão a luz não atingia a Terra. Talvez houvesse um cinturão de nuvens entre o Sol e a Terra. Nesse caso, nem mesmo se veriam as estrelas distantes. A outra hipótese é que o Sol, apagado, tenha sido, junto com as estrelas, incendiado no quarto dia, e assim a Lua tenha começado a refletir a sua luz. Qual dessas possibilidades tem maior chance de ser verdadeira? Não se faz ideia, e não é importante agora saber. Uma coisa é certa, temos matéria para estudar após a segunda vinda. Essa é uma matéria bem cativante, entender como DEUS criou tudo, e os porquês de ter criado da maneira como criou.

  1. 2.      Segunda: Criação das aves e animais marinhos
Chegamos ao quinto dia. Até aqui vemos que DEUS seguia um plano lógico. No primeiro dia Ele proclamou seu poder para criar, fazendo aparecer luz sem depender de uma fonte senão Ele mesmo. DEUS criava e demonstrava poder e inteligência, por apenas ter de pensar, isto é, fazer o plano do que seria criado, e determinar pela palavra que isso surgisse.
No segundo dia Ele providenciou a atmosfera e separou a terra da água, providenciando partes secas e partes com água. Nesse dia a Terra passou a ter forma, isto é, se poderia desenhar um mapa para o planeta. Antes não se poderia, pois ela era coberta com água. Agora havia atmosfera, continentes e mares. Tudo era criado numa sequência lógica.
No terceiro dia DEUS enfeitou a Terra criando os gramados, as plantas médias e as grandes, como as árvores. Agora a Terra estava ficando bonita, tinha forma e estava coberta de cores e vida. No quarto dia DEUS deu independência de luz à Terra, providenciando a luz do Sol e da Lua. Agora Ele, DEUS, durante o dia, poderia ausentar-se da Terra que ela continuaria tendo sua luz e seu calor, itens necessários para a vida.
Então sim, vem o quinto dia. Esse era um grande dia, o maior até aqui, mas não o maior de todos. DEUS povoou os extremos da Terra, isto é, a atmosfera com aves e as águas com peixes. Nisso Ele também demonstrou poder inimaginável, ou seja, tanto havia seres viventes que podiam voar quando os que podiam nadar. Para isso Ele teve que planejar bem, pois o sistema de vida de um é radicalmente oposto ao do outro, por exemplo, com relação a respiração, mas também com relação ao deslocamento. Uns precisam asas, outros nadadeiras. O Criador demonstrou que é capaz de lidar com os extremos de uma maneira perfeitamente normal. Para Ele não há limites. Desde as maiores profundezas do mar até as maiores alturas, Ele, se desejar, pode colocar seres vivos onde lhe der vontade. Ele é criativo e encontra soluções para todas as possibilidades de Sua imaginação. Isso requer diversidade, seres diferentes habitando lugares diferentes. E para tirar toda a monotonia, pois DEUS gosta do belo, Ele não criou apenas algumas poucas espécies de aves e peixes, mas milhares. E esses seres podem variar ao longo do tempo em suas gerações formando mudanças interessantes, com novas variedades atraentes. Ao longo dos tempos, ao natural, haveria novidades na criação. DEUS não criou a vida para que os descendentes fossem como cópias fiéis de seus pais. Podem ser parecidos, mas são elegantemente diferentes.
Esse é o DEUS que criou tudo por aqui. Ele colocou leis inteligentes, leis que não poderiam ter vindo pela ação do acaso e muito menos por meio dos seres lutando entre si. A luta e o conflito nada aperfeiçoam senão destroem. É o planejamento inteligente que gera harmonia, lógica e estabilidade com beleza.

  1. 3.      Terça: Criação dos animais terrestres
No estudo de hoje chegamos ao sexto dia. O que foi que DEUS criou neste dia? Os animais terrestres e o ser humano. Ele o fez com potencial de diversidade. Ao longo dos tempos, ao natural, pelas leis da genética, surgem novas variações dentro de cada espécie. Mas não surgem novas espécies, não surgem animais que antes não existiram. Do casal inicial de Adão e Eva surgiram, por exemplo, as três grandes raças humanas, os negros, os brancos e os amarelos. O termo raça humana está tendo cada vez menos credibilidade no meio científico. De qualquer forma, a maior probabilidade é que as três grandes características raciais tenham surgido com os três filhos de Noé. E se foi assim, possivelmente já houvesse nos descendentes de Adão e Eva a possibilidade de diferenciação racial. Hoje temos misturas raciais entre os humanos, formando um matiz de cores de pele e de cabelo, bem como formatos do corpo muito interessantes. A raça humana é bem variada, o que a deixa bonita e exclui a monótona igualdade entre todos.
DEUS criou todas as coisas para serem variadas, para terem beleza e servirem para algo prático. Geneticamente os animais terrestres são muito parecidos ao ser humano; as aves ficam mais distantes e os répteis e peixes mais ainda. Os macacos, por exemplo, têm um código genético bem parecido ao dos seres humanos. Pudera, eles são fisicamente um tanto próximos. Mas isso não quer dizer que o ser humano teve como ancestral um macaco. E a gradativa diferenciação genética entre os animais não prova evolução entre eles. Mais fácil é admitir que houve uma inteligência infinita que criou todas as coisas com tal afinidade, porque atualmente não se constatam mudanças que façam surgir novas espécies. Aliás, tais mudanças não podem ser provadas nem mesmo nos tempos passados.
Algumas perguntas que ficam para se fazer a DEUS, após sermos salvos. O que se modificou em nosso código genético no dia da queda de Adão e Eva? E como isso afetou os animais e as plantas? Tais mudanças teriam ocorrido quando houve o pronunciamento das novas condições de vida na Terra, as maldições que DEUS determinou em razão do pecado? Ou foi apenas a perda da ligação íntima de amor entre os seres vivos e DEUS? São questões interessantes, mas que hoje apenas devem nos causar curiosidade. Um dia estudaremos essas questões em bases sólidas; hoje ainda não necessitamos dessas respostas. O que necessitamos hoje é saber como salvar nossa vida.

  1. 4.      Quarta: Trabalho acabado
Das muitas coisas que podemos aprender da criação de DEUS, uma delas, bastante importante, é o planejamento. Tudo o que fizermos sem planejamento demora mais, cometem-se mais erros e acaba custando mais. Pessoalmente tenho por costume planejar a semana. Imprimo uma folha ofício com 5 colunas, uma para cada dia útil, com algumas partes já pré-planejadas. Outras partes planejo para o mês, outras para a semana e outras para cada dia, antes de qualquer atividade. Na medida em que vou cumprindo as atividades, vou marcando. Como é bom chegar ao final do dia e ver tudo marcado, e avaliar, e poder dizer: com a graça de DEUS, hoje foi feito um bom trabalho! DEUS também fez assim. Ele tinha um plano para cada dia, e ao final de cada dia Ele avaliava e concluía dizendo que ficou bom.
DEUS havia planejado a semana da criação. Ele seguiu o Seu planejamento. Já estava previsto o que faria cada dia, e a razão de descansar, abençoar e santificar o sétimo dia. A raça humana é fruto de um inteligente planejamento com um propósito supremo: encher este planeta de vida, beleza e felicidade.
Porque DEUS criou o sábado? Qual a razão de ter descansado nesse dia? De o ter abençoado e santificado? Porque DEUS diferenciou tanto o dia de sábado? E se foi Ele quem estabeleceu o sábado com esses atributos especiais, alguém outro poderia alterar essa decisão? Estaria DEUS, por exemplo, hoje santificando o domingo? Estaria DEUS hoje obedecendo a mandamento de homens? Se sim, então, que DEUS seria Ele, que até a criatura manda nEle?
DEUS criou o sábado por causa do ser humano. Havia uma necessidade para criar o sábado. O ser humano, para ser feliz, necessitava cultivar o amor acima de todas as coisas. E o amor é DEUS, portanto, o ser humano necessitava de momentos de intimidade com DEUS, Seu Criador, momentos em que nada mais dividisse a atenção, senão o amor a DEUS. Essa sempre foi a finalidade do sábado. Atenção, o sábado tem a ver com uma relação com o Criador, por isso este mandamento inicia assim: “lembra-te do sábado…” e depois diz, “porque em seis dias criou DEUS…”. Resumindo, lembra-te do sábado para não te esqueceres de teu Criador!
Então, porque o descanso nesse dia? Esse descanso temos que entender no contexto da perfeição, onde ninguém se cansa fisicamente. O descanso quer dizer o que o próprio mandamento dado por meio de Moisés diz, isto é, mais detalhado para as novas circunstâncias de grande pecaminosidade (seres perfeitos entendem com bem maior facilidade como se obedece o amor, não há necessidade de dizer diretamente a eles que não matem, não roubem, etc.). O mandamento diz que não façamos nenhum trabalho para nós nesse dia, e isso é parte do descanso. O descanso se completa com a outra parte, da comunhão com O Criador, que costumo chamar de intimidade com o amor.
E porque razão o sábado é o sétimo dia? Por que DEUS trabalhou durante seis dias, e no sétimo não trabalhou, mas descansou? Ora, isso é bem simples de entender. Alguém pode inaugurar alguma coisa sem ter concluído? Muitos políticos fazem isto, já presenciei! Mas só se pode declarar concluída uma obra que de fato está completa! Questionemos mais: não serve o primeiro dia para descanso? Vamos à lógica das coisas. O primeiro dia foi um dia de trabalho. Nele DEUS criou algo, foi a luz, e fez separação entre luz e trevas, e determinou a duração do dia e da noite. Esse é um dia de criação, portanto, nesse dia o Criador não descansou. E nem poderia descansar nesse dia pois nada ainda havia criado antes dele. Tal dia não serve para o descanso. Logo, fica bem evidente que esse não é um dia para se descansar, mas para se trabalhar. Fica claro que nesse dia se inicia o trabalho da semana, portanto, de todos, é o dia menos indicado para o descanso. Assim devem pensar todos aqueles que se denominam cristãos. Não serve nenhum outro dia da semana, porque em todos eles DEUS trabalhou. Só no sexto dia Ele completou a Sua obra, para então sim, descansar no dia seguinte, o sétimo dia. Ele só não trabalhou no sétimo dia, portanto, pelo raciocínio da inteligência, que DEUS nos deu, sem muito esforço cai por terra a santificação do domingo. Ele não é mais santo que qualquer outro dia, por ter DEUS nele trabalhado, e até iniciado o Seu trabalho. Acrescentemos ainda que DEUS, além do descanso, só abençoou e santificou o sétimo dia da semana, e com este dia, encerrou a semana da criação. Isso é simples de entender se a pessoa se entregar ao poder do ESPÍRITO SANTO, em menos de um minuto essa questão estará entendida.
O sábado é o dia de se cultivar a felicidade por meio da intimidade com DEUS, que é amor. Isso foi determinado por DEUS, não por um inimigo de DEUS. O domingo sim, esse foi estabelecido por um imperador pagão, de um Império Pagão. Ele foi estabelecido por Constantino que dominava o Império Romano, onde se adorava o Sol, cujo dia, no paganismo, é exatamente o domingo.

  1. 5.      Quinta: O dia literal
O fenômeno da guerra, que é a desinformação, está sempre presente em todas as guerras. A mentira é uma estratégia muito utilizada. Faz parte do arsenal para enganar o lado oposto. Em todas as guerras a desinformação sempre foi utilizada por todos os comandantes, exceto por um: DEUS.
Com relação às nossas origens o inimigo de DEUS também se valeu desta estratégia. Um dos assuntos-foco de mentiras é a origem da raça humana. Qualquer explicação serve, desde que não seja a da Bíblia. Por exemplo, o Evolucionismo diz que havia uma bola, chamam de “ovo cósmico”. De onde esse ovo veio não se sabe. Ele esquentou muito e explodiu, formando com o tempo as galáxias com suas estrelas e astros. Muito mais tarde, em nosso planeta Terra, formou-se espontaneamente a vida, que evoluiu até o nosso estado atual. Se assim fosse, então atualmente, bem mais que naqueles tempos idos, deveríamos estar evoluindo para uma sociedade melhor, mas o que se verifica é o contrário. Afinal, se já tivéssemos evoluído no passado, se com a evolução já tivéssemos alcançado um estágio bem mais próximo da perfeição, porque, quando estamos por alcançar a perfeição, a nossa evolução passa a retroceder, para se direcionar ao caos? Essa é uma teoria bem esquisita.
Entre o Evolucionismo e o Criacionismo inventaram explicações intermediárias. É para acomodar o Criacionismo ao Evolucionismo. Uma dessas explicações é relativa aos dias da semana da criação. Não seriam dias literais, mas longas eras, milhões de anos quem sabe.
Mas o que podemos deduzir do relato Bíblico não permite tal interpretação. A Bíblia é bem clara, basta ler no livro do Gênesis. Em cada dia houve tarde e manhã. Não é possível existir tarde e manhã em milhares ou milhões de anos. A Bíblia numera que “houve o primeiro dia” e assim por diante, o segundo, o terceiro, etc. Não é compatível cada dia ter um número, e até o sétimo dia ter um nome, sábado, se fossem longos períodos de tempo. E a Bíblia apresenta a criação como feita em uma semana literal, sendo o sétimo dia o último daquela semana. Até hoje ainda existem os dias e as semanas.
Ora, quem tem poder para criar pela Sua Palavra usaria longas eras para criar, se pode fazer instantaneamente?
Afinal, quais seriam as razões de inimigos combaterem a explicação bíblica da literalidade dos dias da criação? Simples entender. Combater a explicação da ação de DEUS, minimizar o amor de DEUS, pois seria Ele um ser que cria e abandona Sua criatura. Criou para a própria criatura evoluir, assim não teria criado na perfeição.
Também serve para minimizar o conceito de pecado, dizendo que na verdade as coisas estão melhorando, não piorando. Isso resulta numa espécie de descrédito em relação a DEUS, fazendo com que as pessoas se entreguem aos cuidados de suas próprias capacidades intelectuais. E é exatamente assim que o mundo funciona hoje, como se DEUS não existisse, ou como se Ele fosse um Ser distante e ausente, o mesmo que não existir.
Também serve para tirar do dia de sábado a sua importância. Se a origem fosse como dizem, a semana teria aparecido em alguma época na história, sem nenhuma vinculação com o descanso de DEUS, nem a bênção nem a santificação. Portanto, a Lei de DEUS seria uma invenção num dado momento da história, ou teria sido dada aos judeus por meio de Moisés sem a participação de DEUS. Ou seja, sem o relato bíblico até o plano da salvação vai por água abaixo, e perde o sentido. Aliás, até o nascimento e morte de JESUS não fariam sentido, pois, sem ter havido o pecado de Adão e Eva, e se evoluímos, porque necessitaríamos de um Salvador? E se DEUS estivesse assim tão distante, Ele jamais teria enviado JESUS, Seu Filho, para nos salvar. Logo, Aquele que pregaram na cruz não seria o Messias enviado, mas um herói humano qualquer, cujos ossos estariam enterrados em algum lugar em Jerusalém.
O relato da criação conforme a Bíblia, é a base para toda fé dos cristãos, que o próprio cristianismo, em grande parte, está combatendo. Afinal, é compreensível, pois aqui na Terra estamos em guerra.

  1. 6.      Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Na sua opinião, qual o ponto mais visado pelo inimigo para ser atacado? Nem precisa pensar muito, é certo que se trata do sábado. A troca do sábado pelo domingo é a ação mais estratégica de satanás. Sendo o sábado o dia da intimidade entre a criatura e o Criador, se ele não for observado, rompe-se o elo que liga a essa intimidade. E se o povo santificar o domingo, ou ao menos folgar nesse dia, pois, afinal, nem mesmo é possível santificar um dia que DEUS não tornou santo, esse povo assim se desligará do Criador, e se ligará ao não criador. Essa é a questão dramática, que bem poucos percebem. Veja bem o seguinte: o sétimo dia é claramente o dia do Criador, por vários motivos. Um que foi Ele, o Criador, quem estabeleceu esse dia, que descansou nesse dia, o abençoou e santificou. E em lugar algum na Bíblia, a única Palavra confiável de DEUS, Ele disse que mudaria o dia de descanso solene. Tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, só se veem relatos de santificação do sábado, jamais do domingo. Na realidade, a mudança foi feita, como todos devem saber, por um imperador do Império Romano, que além de não ser DEUS, nem mesmo cristão era, e nunca foi. Sua conversão, mesmo que tenha havido, o que é muito duvidoso, também não lhe creditaria para fazer tal mudança, em algo que foi estabelecido por DEUS, o Criador, em Sua honra, pelo benefício do ser humano. Seres inteligentes devem se perguntar: um cristão genuíno faria alguma mudança na Lei estabelecida por DEUS? Só mesmo um imperador arrogante que quer vantagens políticas por uma unidade com os cristãos faria isso.
O domingo temos que descrever como o dia do não criador, porque antes dele não houve criação alguma. Aliás, antes do primeiro dia da criação, nem mesmo houve dia. Por outro lado, antes do sétimo dia da criação, tudo o que aqui existe já havia sido criado por DEUS. Assim sendo, o sétimo dia é o que reverencia o Criador, mas o primeiro, o domingo, só consegue reverenciar a satanás, que não é criador de coisa alguma, a não ser dos muitos problemas que aqui nesta terra enfrentamos.
Enfim, cada um escolhe a quem seguir.

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Comentários Lição 03 - Criação Completa (Prof. César Pagani)

12 a 18 de janeiro de 2013

Verso para Memorizar:
Verso em Destaque: “E, havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera: descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito.” Gn 2:2.

Nota do comentarista: Os irmãos poderão achar alguma diferença nos títulos principal e diários da lição. É que os traduzimos diretamente do original e esses podem não ser iguais aos dos impressos na lição em português.

            A A Terra foi feita para a habitação de seres vivos, tendo o homem como obra-prima coroadora.  “Mas a terra, deu-a Ele aos filhos dos homens.” (Sl 115:16). Como o desígnio do Criador focava o bem-estar e a felicidade perene do gênero humano, em Sua sabedoria planejou Ele criar um tempo de 24 horas, sacralizá-lo por Sua bênção e separá-lo para uso santo. Deus nunca se cansa (Is 40:28) e fez o homem para nunca se cansar também. Adão, em seu estado de santidade, não sentiria fadiga física, nem mental e nem espiritual. O interessante é que Deus fez o sétimo dia para descanso e Se incluiu nele porque deu o exemplo de encerrar Suas atividades no dia que o antecede. 
            Deus é intemporal. Para Ele o tempo não serve de parâmetro. Porém, Ele criou o homem para viver dentro do temp0, embora contemplado com a eternidade, onde não se conta tempo. O tempo do homem era parametral, isto é, serviria de regra para marcar as atividades humanas. A cada seis dias haveria um especial onde o Criador dispensaria 24 horas de Seu tempo a estar com a obra prima de sua Criação.
A Bíblia não nos dá qualquer detalhe do programa sabático que Deus planejara para o homem. Não sabemos se haveria um tipo de Escola Sabatina com lições sobre o caráter do magnífico Imortal, cânticos, sermões divinos versando sobre o conhecimento dAquele que detém todas as virtudes e atributos infinitos. A verdade é que o dia de repouso traria grandes benefícios à humanidade. Adão encerraria o sábado com muito mais prazer, alegria e felicidade do que quando o recebera no pôr do sol. A presença mais demorada do Pai trar-lhe-ia lotes dimensionados de bem- estar.
            A partir daquele sétimo dia, o sábado tornou-se mandamento eterno da Santa Lei. 
DOMINGO

SOL, LUA E ESTRELAS
 Robert Jastrow concluiu em seu livro, God and the Astronomers: "Neste momento parece que a ciência nunca poderá levantar a cortina que cobre o mistério da criação. Para o cientista que teria vivido por sua fé no poder da razão, a história termina como um pesadelo. Ele escalou as montanhas da ignorância; está a ponto de conquistar o pico mais alto; ao alcançar finalmente a última rocha, é saudado por um grupo de teólogos que aí se assentavam havia séculos."
            Já que pertencemos ao time dos teólogos, vamos considerar o que se sabe ter existido muitos milênios antes da teoria do Big Bang, das ideias evolucionistas dos pré-darwinistas, de Darwin e dos seus sucessores.
A exegese do texto de hoje requer que se levante a questão sobre o ângulo de vista do escritor bíblico ao ter ele a visão da criação. Onde Moisés foi colocado para contemplar as obras de Deus? No espaço, olhando para baixo ou na Terra, olhando para cima? Parece uma pergunta pueril, mas ela é importante. Pelas pistas que temos no contexto precedente, podemos deduzir que Moisés vira tudo “de baixo para cima”, isto é, no plano terrestre e voltado para os planos superiores. Com esse posicionamento concorda o Dr. Marsh: “É razoável que o ponto de vista do narrador seja do lar do homem, a superfície da Terra.” O Dr. Harold Coffin, também cientista ASD, aquiesce ao posicionamento de Marsh.
            Isto posto, deduz-se que Moisés contemplou as obras de Deus dos três primeiros dias durante o período  luminoso de 12 horas.  Ao começar o quarto dia, a primeira providência criadora de Deus foi ordenar que “houvesse” luminares no firmamento do céu, isto é, além do céu troposférico ou atmosférico. “A leitura de Gênesis 1:14-19 transmite a clara impressão de que Deus criou o Sol, a Lua e as estrelas no quarto dia. No entanto, dificilmente podemos incluir as estrelas, porque isso implicaria na formação, naquele tempo, do Universo visível, pelo menos [...] os raios de estrelas distantes ainda não teriam chegado a nós (na atual velocidade da luz) a menos que Deus os tivesse formado muito antes da  semana da Criação.” Adventures in Creation Seminars, Coffin, p. 81.
Outro aspecto a considerar é o uso verbal no verso 16 ao referir a ação de Deus nesse dia. Ali diz que Deus fez (hb. asah), ou seja, ordenou que surgisse algo daquilo que já existia, em flagrante contraste com o verbo bara (ver o verso um de Gn 1:1, que se refere à criação a partir do nada, ex nihilo). Marsh alude ao consenso existente com relação à interpretação de asah, dizendo que esse verbo só se refere ao emprego “de materiais já existentes”, de libertá-los de restrição.
Assim podemos entender, como argumenta Marsh: “Estes corpos já existiam, mas desde o momento da dissolução do nevoeiro em nuvens descontínuas, eles começaram a servir a um propósito definido com referência à Terra.” A propósito, alguns pensam que as nuvens só vieram a existir nas proximidades do Dilúvio. Porém, observemos esta declaração de EGW: “A glória de Deus nos céus, os mundos inumeráveis em suas ordenadas revoluções ‘o equilíbrio das grossas nuvens’, os mistérios da luz e do som, do dia e da noite, tudo estava patente ao estudo dos nossos primeiros pais.” PP, 44. 

SEGUNDA
            À luz da Revelação vemos que o evolucionismo não passa de uma intricada coleção de falsidades com máscara de ciência, ou melhor, com palavreado de ciência. Diz ele que houve e tem havido desenvolvimento da vida a partir das formas mais simples até as mais complexas. A única necessidade para a evolução é o aeon ou longos períodos de tempo. Como bem argumentou o douto Leon Morris: “Rejeitar a dificuldade com a afirmação simplista de que a vida simplesmente ‘apareceu’ em algum tempo no passado, quando as ‘condições’ eram exatas, é pouco melhor do que desonestidade.”
            Morris apresenta a Lei da Conservação e Deterioração de Energia, que é a primeira lei da Termodinâmica. “O princípio básico de toda ciência física é o da conservação e deterioração da energia. A Lei da conservação da energia afirma que, em qualquer transformação de energia, em um sistema fechado qualquer, o total da quantidade de energia permanece inalterado. Lei semelhante é a lei da conservação da massa, a qual estabelece que embora a matéria se altere quanto à       forma, tamanho, estado, etc., a massa total não pode ser alterada. Em outras palavras, essas leis ensinam que nenhuma criação ou destruição de matéria ou energia está sendo atualmente realizada em qualquer parte do universo físico.” Logo, a evolução é transgressora obstinada dessa lei.
            É interessante notar que ainda coexistem formas simples e complexas de vida. O protozoário convive com o magnífico elefante africano ou os fascinantes gorilas da África Central. Por que a ameba não continua evoluindo? E os primatas, por exemplo, por que não estão se transmudando em hominídeos ou pitecantropos? Como bem o colocou Morris, se a evolução ocorreu no passado, seria razoável esperar que estivesse tendo lugar agora.
            A verdade dispensa os rebuscados e insossos artifícios da dialética ateia e apresenta com clareza meridiana o que aconteceu na criação da vida animal. A água produziu seres vivos, isto é, das águas que cercavam a Pangeia e daquelas que lhe penetravam o território, o infinito Criador fez surgir milhares de espécies de seres adaptados ao ambiente aquático.
            Surge-nos uma interrogação: As aves a quem Deus criou e deu ordens para que voejassem pelo ar teriam também sido criadas no mar? Marsh entende que a origem dos animais aquáticos e alados não é revelada nesses versos. Simplesmente foi ordenado por Deus que aparecessem na água e no ar. 
            Todas as criaturas, desde a ameba, passando pelos moluscos, artrópodes, peixes, mamíferos aquáticos de pequeno e grande porte, microrganismos perfeitos, insetos e todo tipo de vida animal surgiram e começaram a povoar as águas, segundo a ordem do Criador. O desejo de Deus era que os seres vivos povoassem a superfície da Terra, as águas rasas e também as profundas, os rios, as águas subterrâneas, os lagos, mares, cursos de água de todos os tip0s e mesmo os ares. Em nenhum lugar deste planeta a mão do Criador deixaria de ser vista.
            Depois de as espécies surgirem com seus espécimes completos, o Senhor deu ordem para que se reproduzissem e ocupassem seus hábitats. Nada de evolução. Os animais foram criados maduros e com capacidade de procriar produzindo seres semelhantes a eles. É bom lembrar que seu ciclo de vida seria continuo e sem alteração, visto não imperar a morte naquele então.  


         O homem foi feito do pó da terra e os animais também. Enquanto que o primeiro foi modelado carinhosamente por Deus, os outros apareceram em vida conforme a ordem do Criador. “Produza [hb. yatsa, com o sentido de “vir para fora”, “sair” “trazido para fora”] a terra...”
            O que a terra fez sair de si? “Seres viventes” conforme a sua espécie, isto é, pertencentes à mesma categoria, conforme padrões taxonômicos (a taxonomia é o sistema de classificação dos organismos segundo classe, ordem, gênero e espécie). Em outras palavras, os leões sempre foram leões pertencentes à família dos felídeos. Ursos sempre foram ursos pertencentes à família dos ursídeos. Elefantes sempre foram elefantes pertencentes à família dos elefantídeos. Tudo muito bem definido pelo Criador e destinado a conservar per omnia secula as espécies. Não houve um unicelular que depois de milhões de anos transformou-se miraculosamente em um rinoceronte, um hipopótamo, um aligátor ou búfalo. Os evolucionistas têm uma imaginação mais fértil do que Walt Disney para criação de personagens fictícios.
            Consoante a falácia evolucionista, animais terrestres migraram desde o mar para a terra, depois de se tornarem anfíbios e repteis, e voltaram para o mar – os que se tornaram em terra mamíferos marinhos (pode?!!!) durante seu desenvolvimento evolutivo. A verdade é que, fosse isso verdade, haveria fósseis em todo o mundo para dar consistência à afirmação. Durante centenas de anos de pesquisa de fósseis em todo o planeta, praticamente nada vem endossar o conceito de desenvolvimento evolucionista.
            Querem ver um exemplo interessante? Ao você observar um gnu da África Central, vai ver que ele possui semelhança de cabeça de um búfalo, cauda de cavalo e pernas e patas de antílope. Se ele fosse um fóssil, os evolucionistas já recolheriam essa “prova” para documentar sua tese. Mas nenhum deles se atreve a dizer que um gnu vivo está em fase de evolução.
            “Qual é o testemunho da natureza com respeito às espécies? Um dos fatos mais óbvios que impressiona o estudante da natureza é o da descontinuidade das espécies de plantas e animais. As rosas, lírios aquáticos, carvalhos e plátanos; esquilos, lobos, veados e macacos têm suas distintas peculiaridades. Não há formas intermediárias. Os paleontólogos contam-nos que as mesmas unidades distintas destacam-se claramente no registro fóssil, com ausência total de elos... Para os criacionistas isto significa que no tempo do Dilúvio, cerca de quarenta e três séculos atrás, viviam sobre a terra as mesmas espécies de animais que hoje vivem. Assim, o testemunho da natureza é que espécies de animais morfologicamente distintas existiram na terra deste antes do tempo em que ela foi inundada por um dilúvio universal.”   Studies on Criationism, pp. 220, 221.              
QUARTA
Criação completada
             A perfeição total de Deus transmitida nos atos criadores não necessita, absolutamente, de aperfeiçoamentos evolutivos. Ele completou Sua obra, analisou e viu que tudo era muito bom.
            E como estava tudo em seus conformes, Ele finalizou a obra de criação da Terra coroando-a com um dia especial de Sua preferência chamado sábado. Podemos dizer que o sábado foi o selo da criação. Adão e Eva não precisavam de descanso físico no primeiro sétimo dia de sua vida. Eles haviam sido criados em pleno vigor de corpos eternos e não tiveram nenhuma semana estafante – como nós temos – para desfrutar o descanso. O repouso de Deus era – e é – muito mais para o espírito, a alma.
            Assim  a humanidade deveria, a cada seis dias de atividade, santificar o dia de Deus comungando com Ele  em tempo integral. A cada sétimo dia, o Criador faria uma visita pessoal ao novo mundo que criara, especialmente ao homem. Não temos ideia do que ocorreu cada sábado enquanto o pecado não se intrometeu. Não sabemos qual era o “programa” desenvolvido no dia triplicemente bendito criado por Deus para o homem.  Duma coisa temos certeza: esse era o dia que o santo par almejava cada semana. A visita do Pai ensejava grande regozijo ao casal. Quando Deus ia embora, ao final do dia, um misto de saudade e desejo de comunhão deve ter invadido o coração de Adão e Eva. 
            A causa do sábado é o homem.   “O sábado não foi feito para ser um fardo às pessoas, mas para o bem delas e para dar-lhes paz e repouso. Por isso Jesus disse: ‘O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.’ Mc 2:27.”VJ, 69.
            Sendo o sábado o memorial ou monumento da Criação, ele estabelece perpetuamente a verdade da Criação especial. Toda vez que o sábado é santificado conforme o mandamento, seu observador está dizendo que crê firmemente que Deus criou a Terra em seis dias e no sétimo descansou, santificou e abençoou. Com essa postura, em contraposição, ele renega todas as afirmações pseudocientíficas da teoria da evolução e lança em rosto de seus simpatizantes uma verdade realmente científica, que é a da criação.
             “De acordo com o quarto mandamento, o sábado foi dedicado ao repouso e ao culto religioso. Toda atividade secular devia ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estavam em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não deviam ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus”. Redemption: or the Teachings of Christ, nº 4, pág. 46. 
“Quando as estrelas da manhã juntas, alegremente, cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam, foi o sábado dado ao mundo, para que o homem pudesse lembrar-se sempre de que em seis dias Deus criou o mundo. Ele repousou no sétimo dia, abençoou-o como o dia do Seu repouso e o deu aos seres   que criou, para que eles pudessem lembrar-se dEle como o Deus vivo e verdadeiro.” CSS, 357, 358.
“O sábado convida-nos a contemplar, nas obras criadas, a glória do Criador. Por desejar Jesus que assim fizéssemos, foi que envolveu as Suas preciosas lições com a beleza das coisas naturais. Mais do que em qualquer outro dia, devemos, no santo dia de descanso, estudar as mensagens que Deus para nós escreveu na Natureza. Devemos estudar as parábolas do Salvador onde Ele as pronunciou, nos campos e prados, sob céu aberto, entre a relva e as flores. À medida que penetramos no seio da Natureza, Cristo nos torna real a Sua presença, e nos fala ao coração de Sua paz e amor.” CSS, 165. 

O dia literal
            Eis um texto de evolucionismo teísta publicado num livro que pretende defender a Criação: “Muitos consideram a palavra ‘dia’ empregada em Gênesis, capítulo um, como significando 24 horas. Entretanto, em Gênesis 1:5 diz-se que Deus mesmo dividiu o dia num período menor, chamando apenas o período de claridade de ‘dia’. Em Gênesis 2:4, todos os períodos criativos são chamados de um só ‘dia’... O termo hebraico yom, traduzido por dia, pode significar diferentes medidas de tempo. Entre os possíveis significados, a obra Old Testament Word Studies, de William Wilson, incluiu o seguinte: ‘Um dia; termo frequentemente usado para tempo em geral ou para um longo tempo; um inteiro período sob consideração... Dia também é usado para uma época ou tempo específico em que ocorre um evento extraordinário.” A Vida – Qual a Sua Origem? A Evolução ou a Criação?, p. 26.
            Pois é, só que os autores se esqueceram de considerar o texto de Gênesis 1, segundo uma regra básica de hermenêutica: a contextuação. O texto sagrado deixa muito claro que se trata de dias literais de 24 horas cada, regidos pelo luminar maior que é o Sol com períodos alternados de claridade e escuridão.  
“Realmente, a ideia de que yom (dia) significa um período de tempo maior do que vinte e quatro horas não encontra comprovante nos dicionários hebraicos de renome, tais como o de Frants Buhl, Handwoerterbuch weber das Alte Testament,  o de Brown, Driver, Briggs, A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament; e Edward Koenig, Woerterbuch zum Alten Testament. Skinner declara: ‘A interpretação de yom com aeon , fonte favorita para os harmonizadores de ciência e revelação, é oposta ao claro sentido da passagem e não tem justificação no uso hebraico.” John Skinner,  International Critical Commentary.
            O texto do mandamento do sábado, por exemplo, atesta que em seis dias o Senhor fez os céus e a Terra e descansou no sétimo. Não uma criação de seis mil anos, mais um apêndice milenar sabático para completar uma semana de sete mil anos, como querem alguns.  É simplesmente estarrecedor como os homens procuram “chifre em cabeça de cavalo” só para desmerecer o relato bíblico e crivar o sábado de tolices. Mais uma vez cabe m aqui as palavras sagradas encontradas em 2Cr 20:20: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas e prosperareis.”
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