Comentários Lição 12 – O melhor presente do Céu (Zacarias) - Prof. Sikberto Marks

15 a 22 de Junho de 2013

Verso para memorizar: “O Senhor, seu DEUS naquele dia, os salvará, como ao rebanho do Seu povo; porque eles são pedras de uma coroa e resplandecem na terra dEle” (Zac. 9:16).

Introdução de sábado à tarde
Chegaria o grande dia do Salvador. JESUS iria vir para salvar a humanidade. Essa é uma das profecias messiânicas de Zacarias. O Rei do Universo, Criador desta Terra, Se transformaria em um mero e simples ser humano, assim Ele substituiria os homens na busca da vitória contra a situação de escravidão criada pelo pecado. Ele deixaria a Sua glória, que nem mesmo podemos imaginar. Da humildade do reino celeste, onde a glória vem pela capacidade de servir, viria para a humildade de seres humanos pecadores. Ele viria para demonstrar a obediência de Sua própria lei, que em suma é o amor incondicional a todos. Mostraria que mesmo em total condição de pecador, num corpo mortal sujeito a todas as condições dos mortais, é possível sim, amar o próximo como a si mesmo. Daí a importância da vergonhosa morte na cruz. Isso, naqueles dias difíceis de reconstrução em Jerusalém, era olhar para além daquelas dificuldades, e apegar-se na certeza de que o Salvador viria, com a finalidade de recolocar tudo outra vez no devido lugar, como era antes do pecado. E a nação santa devia ter sido a demonstração ao mundo, dessa fé, assim como nós, adventistas, da fé de que JESUS volta outra vez. Por isso somos “adventistas”.
“Pela nação judaica era o propósito de Deus comunicar ricas bênçãos a todos os povos. Por Israel devia ser preparado o caminho para a difusão de Sua luz a todo o mundo. Por seguirem práticas corruptas perderam as nações da Terra o conhecimento de Deus. Contudo, em Sua misericórdia não as destruiu. Planejava dar-lhes a oportunidade de conhecê-Lo por intermédio de Sua igreja. Tinha em vista que os princípios revelados por Seu povo seriam o meio de restaurar no homem a imagem moral de Deus.
“Para o cumprimento deste propósito, foi que Deus chamou Abraão dentre seus parentes idólatras, e lhe mandou habitar na terra de Canaã. “E far-te-ei uma grande nação”, disse, “e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.” Gên. 12:2.
“Os descendentes de Abraão, Jacó e sua posteridade, foram levados ao Egito para que no meio daquela grande e ímpia nação revelassem os princípios do reino de Deus. A integridade de José e sua maravilhosa obra em preservar a vida de todo o povo egípcio, era uma representação da vida de Cristo. Moisés e muitos outros eram testemunhas de Deus.
“Tirando Israel do Egito, o Senhor novamente mostrou Seu poder e misericórdia. Suas maravilhosas obras no livramento da escravidão e Seu modo de proceder para com eles em suas peregrinações pelo deserto, não eram somente para seu próprio benefício. Deveriam ser uma lição objetiva para as nações circunvizinhas. O Senhor Se revelou como Deus sobre toda autoridade e grandeza humanas” (Parábolas de JESUS, 286 e 287).

  1. 1.      Primeiro dia:  “O manto de um judeu”
DEUS planejou um futuro glorioso para Seu povo. Se fossem obedientes, e essa era a condição, seu país se tornaria a maior nação do mundo. Eles seriam na Palestina mais do que hoje é os Estados Unidos da América, com a diferença que atuariam por meio do exemplo, não por meio da força militar. Deveriam atrair o mundo para DEUS por meio do exemplo de obediência às Suas leis. Mas infelizmente o povo foi duro e teimoso. A cada pouco eram atraídos pelas nações que deveriam atrair, e eram conquistados pelas nações que deveriam conquistar. Adoravam os deuses que deveriam ser eliminados, e acabavam por ser dominados pelos poderes dessas nações. Lá, hoje, em nossos dias, em vez de muitos milhões de descendentes do povo de DEUS, existem em torno de 15 milhões, sofrendo ameaças por todos os lados, e odiando a muitos e sendo odiados por todos os vizinhos.
“Sua obediência à lei de Deus os tornaria uma maravilha de prosperidade ante as nações do mundo. Ele que lhes podia dar sabedoria e perícia em todo artifício, continuaria a ser Seu mestre, e os enobreceria e elevaria pela obediência a Suas leis. Se fossem obedientes seriam preservados das enfermidades que afligiam outras nações, e abençoados com vigor intelectual. A glória de Deus, Sua majestade e poder deveriam ser revelados em toda a sua prosperidade. Deveriam ser um reino de sacerdotes e príncipes. Deus lhes proveu toda a possibilidade de se tornarem a maior nação da Terra” (Parábolas de JESUS, 288).
“O povo de Israel deveria ocupar todo o território que Deus lhes designara. As nações que rejeitassem o culto ou o serviço do verdadeiro Deus deveriam ser desapossadas. Era propósito de Deus, porém, que pela revelação de Seu caráter por meio de Israel, os homens fossem atraídos a Ele. O convite do evangelho deveria ser transmitido a todo mundo. Pela lição do sacrifício simbólico, Cristo deveria ser exaltado perante as nações, e todos os que O olhassem viveriam. Todos os que, como Raabe, a cananeia, e Rute, a moabita, se volvessem da idolatria ao culto do verdadeiro Deus, deveriam unir-se ao povo escolhido. Quando o número de Israel aumentasse, deveriam ampliar os limites até que seu reino abarcasse o mundo.
“Deus desejava trazer todos os povos sob Seu governo misericordioso. Desejava que a Terra se enchesse de alegria e paz. Criou o homem para a felicidade, e anseia encher da paz do Céu o coração humano. Anela que as famílias da Terra sejam um tipo da grande família do Céu.
“Israel, porém, não cumpriu o propósito de Deus” (Parábolas de JESUS, 289).
Então, quem vem cumprindo o propósito de DEUS? É a Sua igreja, a Adventista do Sétimo Dia. Sua sede fica na maior nação do mundo, seja em poder econômico, seja em poder militar. Mas a IASD não se vale desses recursos, e sim, de espalhar o amor de DEUS, esse mesmo amor demonstrado por JESUS na cruz, e é esse recurso que está atraindo multidões de todas as nações. Se não foi possível aqui na Terra virem anualmente adoradores de todos os países para Jerusalém e adorar, eles farão isto na Jerusalém celestial. A profecia se cumprirá, mais tarde que o desejado, mas o propósito de DEUS se tornará realidade.

  1. 2.      Segunda: O Rei da paz
“Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso,humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta” (Zac. 9:9) Aqui está a profecia da entrada triunfal do Senhor JESUS em Jerusalém. Era assim que os reis do povo de DEUS entravam quando se apresentavam em sua realeza, ou quando vinham de vitórias contra os inimigos.Finalmente JESUS entrou na capital como Rei, como todos esperavam. Agora Ele aceitou as homenagens que o povo, sedento por fazer isso, Lhe dava. Uma multidão O aclamou Rei de Israel.
Mas havia uma contradição para assimilar. Ela parecia uma incoerência inaceitável, porém, estava bem demonstrada na entrada de JESUS. Ele entrou, como os reis faziam, mas de modo humilde, trajado de maneira simples como sempre, e o jumento não estava aparamentado, mas ao natural. Não foram feitos grandes preparativos pomposos para a entrada de JESUS. Aparentemente era um improviso, mas não. O jumento estava no lugar certo, os discípulos deviam ir e soltá-lo. O dono do jumento veria isso e argumentaria com eles, que deveria dizer que ele serviria ao Mestre. Nesse caso o dono concordaria, e eles levariam o animal. Isso estava previsto e JESUS o providenciou; tudo bem planejado. E nada mais. Era para ser simples mesmo, e JESUS entraria com o caráter, não dos reis terrestres, mas do Rei Universal, humilde.
Destaquemos a humildade, que eles não perceberam, por isso não entenderam a aparente contradição que se materializaria na sexta-feira. Esse Rei de Israel deveria ser um Rei salvador, não um Rei conquistador do Império Romano. Ele não seria Rei de uma nação pagã para dominar, mas Rei de uma nação santa, para conquistar as pessoas para o Reino Celeste. Na cruz atrairia todos a Ele. Na cruz Se manifestaria e demonstraria a humildade real que também já havia demonstrado sobre o jumento, e em toda a Sua vida.
Então veio a contradição aparente que eles não entenderam. No domingo Ele entrou como um Rei, e na sexta-feira seguinte ele foi pendurado numa cruz como um criminoso. Aí na mente deles acabou toda a alegria, ela foi substituída pela decepção, ou como diz a Bíblia, se escandalizaram.Eles viram uma grande incoerência nesses dois fatos. E como resultado, entenderam que esse era um rei fraco, incapaz, que proclamou a sua realeza num dia e a perdeu menos de uma semana depois.Eles não entenderam a questão da humildade, que Ele demonstrou tanto na entrada triunfal quanto na cruz. E foi na cruz que Ele conquistou o direito de ser Salvador, para ser o Rei Salvador. Foi nessa peça de madeira que Ele demonstrou a fidelidade a Sua Lei, dos Dez Mandamentos, que requer a humildade a todo aquele que queira ser cidadão do reino eterno.Ele demonstrou ser capaz de ser esse Rei.
Um alerta a nós outros: não façamos confusão hoje, como fizeram naqueles dias. A humildade continua sendo um requisito sem o qual não teremos como ser aceitos no Reino de DEUS!Aliás, nem mesmo o ESPÍRITO SANTO transforma quem não busca a humildade. Como JESUS, devemos praticá-la todos os dias, como Ele, devemos ser coerentes, mesmo que outros vejam nisso total incoerência. Esse mundo só aceita como vitoriosos aqueles que são arrogantes, vaidosos e que aparentem grandiosidade material.

  1. 3.      Terça: Ele foi traspassado
Uma pergunta interessante é: como seria a história se ela não ocorresse como ocorreu? Vamos imaginar uma outra situação, a ideal. Teríamos então uma nação santa obediente e fiel. Nem precisava ser perfeita, mas ao menos sua liderança e o povo em geral, seguindo as instruções dadas por DEUS por meio dos profetas.
Quando chegasse a plenitude dos tempos, seria uma enorme nação, ocupando desde o Mar Vermelho até o Mar Mediterrâneo e até o Rio Eufrates. E JESUS nasceria sob outras circunstâncias, embora pobre. Ele certamente seria aceito pelos líderes, e faria um trabalho sem resistência por parte de Seu povo. Faria uma verdadeira obra de fortalecimento da nação, e por certo, isso, como de costume, despertaria a oposição de nações vizinhas lideradas ou influenciadas por satanás. Talvez se levantassem traidores, como Judas, em meio ao povo de DEUS, para matar JESUS. A morte de JESUS certamente seria diferente, certamente numa cruz como de fato foi, de alguma forma sob a influência do Império Romano, coligado com traidores internos.
JESUS Se levantaria, como foi, ao terceiro dia, e haveria bem maior receptividade em Seu retorno como foi na história que conhecemos. Quem sabe uma enorme aclamação, multidões se regozijando pela ressurreição. Então um grande grupo seria beneficiado pelo derramamento do ESPÍRITO SANTO, e sairia ao mundo, para proclamar, com o amparo da nação santa, mundo afora, o evangelho do CRISTO ressuscitado. Haveria uma igreja poderosa a partir de uma nação poderosa. A nação teria seus limites geográficos, mas a igreja não. Ela penetraria em todas as nações, e levaria a mensagem da salvação rapidamente.
Hoje ainda haveria uma grande nação, e certamente a sede da igreja seria ali, não nos Estados Unidos da América, que nesse caso, não seria a nação mais poderosa do mundo. O povo de DEUS antigo, ou o que restou dele, não chega hoje a 15 milhões de pessoas. É pouco menos que a quantidade de adventistas do sétimo dia. Ora, se na saída do Egito, já havia em torno de 2 milhões (só de homens acima de 20 anos havia 600 mil) como foi que esse povo resultou tão pequeno atualmente? Tinha esse povo a possibilidade de ser uma numerosa nação, mas ela é uma das menores no planeta.
Israel, ainda obediente à mensagem de JESUS CRISTO, pois a nação não O teria entregue ao poder romano, embora de alguma maneira os romanos O matassem por meio de traidores, ocuparia ainda hoje toda a região originalmente prometida a Abraão. Esse povo seria o dono do melhor petróleo e desenvolvedor das mais avançadas tecnologias que lhe renderiam dividendos para a sua glória e prosperidade. Por certo a pregação do evangelho já se teria concluído.
Mas a história não foi assim. O testemunho positivo da nação foi pequeno, sendo substituído pelo testemunho da igreja. Essa também vem enfrentando forte oposição, mas ainda persistindo no anúncio da breve volta de JESUS. Hoje a Igreja Adventista do Sétimo Dia, com resistências internas e oposição externa, enfrenta mil dificuldades, mas vai em frente, pelo poder de Seu Comandante. Está sendo reavivado o trigo que nela persiste como remanescente, e será esta igreja que concluirá a divulgação da verdade no mundo, com o poder especial do ESPÍRITO SANTO. JESUS mesmo disse que derramará do Seu ESPÍRITO sobre seus servos fiéis, para que concluam a obra com uma farta colheita. Eu e você, podemos, e devemos, fazer parte dessa colheita.

  1. 4.      Quarta: O Bom Pastor
Lembra que estudamos na segunda-feira sobre a aparente contradição da triunfal entrada de JESUS na cidade de Jerusalém, a capital da nação, e na sexta-feira Ele foi crucificado? Pois hoje analisaremos os efeitos dessa situação sobre as pessoas.
A aparente contradição ocorreu na mente das pessoas, não na realidade dos fatos. JESUS estava seguindo um plano de vitória, e Ele conseguiu ser bem sucedido na execução do plano.Sim, porque Ele demonstrou a humildade necessária para vencer o pecado, o tentador e as inclinações da carne, que são pagar na mesma moeda da provocação. E provocações e ofensas não faltaram. Mas JESUS demonstrou que é humilde sempre, seja como Rei do Universo, quando estava em Seu trono, seja como mero ser humano, quanto vivia entre eles.
No entanto, as pessoas daquele tempo, assim como hoje, tinham outra visão de como é ser vencedor. Essa visão vinha do espírito de satanás. A ideia deles era que, para vencer, teria que usar da força bruta e subjugar o oponente. Porém, dessa maneira, estaria se aliando ao oponente, por usar das mesmas armas que ele, apenas que de uma maneira mais eficiente. Foi assim que um império destruía o outro, e o problema da guerra nunca se resolveu, até hoje. Poucos seres humanos são inteligentes o suficiente para entender que não é por violência nem por força que se conseguem vitórias duradouras, para sempre. Um dos seres humanos que entendeu isso foi Mahatma Gandhi (vale a pena ler sobre ele). Mas os líderes do mundo hoje, como sempre foi, armam suas nações para o uso da força. Aliás, esse está sendo um dos grandes problemas no lar, e em todas as partes. As pessoas querem subjugar outras, até colegas no ambiente de trabalho. Pois foi isso que JESUS renunciou, e demonstrou que há vitória de outra maneira, para se conquistar a paz eternaAfinal, raciocine, como que se pode conquistar a paz subjugando por meio da força? Isso é impossível.
O povo daquele tempo, como nós também, imaginavam que JESUS deveria subjugar o Império Romano por meio da força, e no caso do Mestre que fazia milagres, por meio da força de Sua poderosa palavra. A alguém assim estavam dispostos a seguir, e por isso que O aclamaram quando entrava como Rei, na capital. Mas não atentaram de que modo pacífico e humilde Ele entrou, pois se tivessem visto esse detalhe, teriam entendido a Sua postura e comportamento quando foi preso, julgado e mortoPor não terem entendido essas coisas sutis, que só conseguem entender aqueles que permitem o ensinamento pelo ESPÍRITO SANTO, é que se escandalizaram, isto é, se decepcionaram com JESUS. Muitos nunca mais retornaram para segui-Lo, mas outros, depois de entenderem melhor, tornaram-se verdadeiramente fiéis a Ele.

  1. 5.      Quinta: Rei de toda a Terra
Ao longo das declarações dos profetas de todos os tempos, uma promessa dupla reaparece com frequência: a primeira e a segunda vinda de CRISTO. DEUS conduz aqueles que Lhe são favoráveis e procura conquistar os outros. Zacarias também profetizou sobre pessoas de todos os povos, de todos os tempos, que seriam reunidas para viverem na Nova Jerusalém, que será a capital do Universo. “Ele abriu os portais do Paraíso para todos quantos O recebem e nEle creem. A esses dá Ele o poder de se tornarem filhos e filhas de Deus. Que as aflições que nos angustiam de maneira tão cruel, se transformem em lições instrutivas, ensinando-nos a prosseguir para o alvo pelo prêmio da soberana vocação em Cristo. Sejamos animados pelo pensamento de que o Senhor logo virá. Alegre-nos o coração essa esperança. “Ainda um poucochinho de tempo, e O que há de vir virá, e não tardará.” Heb. 10:37. Bem-aventurados os servos que, quando o Senhor vier, achar vigiando!” (Testemunhos Seletos, v 3, 433 e 434).
DEUS castiga aqueles que ama. Ele não tem prazer em castigar, mas vê-se na obrigação de agir assim para não perder essas pessoas. Ele conhece o efeito de tudo, e sabe quais pessoas deixarão de perder a vida eterna por castigos. Outros, no entanto, e Ele também sabe disso, endurecem sua rebeldia.
“Estamos em caminho para casa. Aquele que nos amou de tal maneira que morreu por nós, construiu para nós uma cidade. A Nova Jerusalém é o nosso lugar de repouso” (Testemunhos Seletos, v 3, 434). “Não demorará muito até vermos Aquele em quem se centralizam as nossas esperanças de vida eterna. E em Sua presença, todas as provações e sofrimentos desta vida serão como nada” (Testemunhos Seletos, v 3, 434). Hoje é diferente de como foi no tempo de Adão, de Noé, de Abraão, de Moisés, até dos discípulos. Eles aguardavam o resgate desse imundo planeta, mas ainda havia história longa pela frente. Eles aguardavam uma cidade da qual DEUS é arquiteto e construtor. Mas nós, hoje, não. Nós sabemos que estamos no limiar da eternidade. Temos todos os profetas e temos os sinais do fim. O principal sinal do fim é a aceleração da pregação, por parte da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que JESUS vai voltar. Será por esses dias. Ainda há tempo de graça. É preciso aproveitar para nos prepararmos, para andarmos em humilde comunhão ao lado de nosso Salvador, dando bom testemunho de nossa fé em tudo o que fazemos, em todo o tempo.
Eu quero participar da seguinte cena: “Os resgatados entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas vezes pelas abóbadas do Céu: “Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.” E anjos e serafins unem sua voz em adoração. Tendo os remidos contemplado o poder e malignidade de Satanás, viram, como nunca dantes, que poder algum, a não ser o de Cristo, poderia tê-los feito vencedores” (O Grande Conflito, 665).

  1. 6.      Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a)      Síntese dos principais pontos da lição
  • Qual o foco principal?
Esta lição aponta fortemente para JESUS. Nos momentos de forte crise do povo de DEUS, e nos momentos quando parecia que tudo estava no fim, surgiam profetas com exortações para a mudança de vida e ao mesmo tempo, trazendo o conforto da grande esperança de um reino eterno onde o Senhor é o bom Rei e os Seus filhos vivem para sempre. Quando nada mais podia atrair o interesse das pessoas, a suprema promessa era relembrada. Sempre aparecia a mensagem que DEUS ama Seu povo. São as profecias messiânicas. Nesta lição se relembra que chegará o dia em que pessoas de todas as nações, de todos os tempos, se reunirão para em Jerusalém adorar o Criador. Essa será a Jerusalém celestial.  Essas pessoas são o remanescente vindo de todas as eras.
  • Quais os tópicos relevantes?
JESUS, para ser o Salvador e Rei eterno, teve que lutar nessa Terra diante do usurpador. A Sua morte mantendo-se fiel ao DEUS Pai foi a Sua vitória. Ele, no domingo, entrou montado como Rei sobre uma jumenta, e na sexta-feira foi morto. Ninguém ali entendeu essa atitude de JESUS, mas assim foi que conquistou a grande vitória, definitiva, sobre satanás.
O testemunho da nação do povo escolhido foi pequeno. Não chegou afetar o mundo inteiro, mas o testemunho da igreja, que seguiu ao da nação, já está, hoje, quase alcançando todo o mundo. Com o alto clamor todos saberão; então JESUS volta.
Para esse grande testemunho, DEUS derramará Seu ESPÍRITO, e a obra será concluída com extremo poder.
Assim como a primeira vinda foi a grande expectativa da nação santa, a segunda vinda, hoje, é a grande expectativa da igreja santa.
As cenas da glória futura, hoje, como em todos os tempos, são a grande motivação para mantermos ao lado de JESUS, indo avante.
  • Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b)      Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
  • Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c)   Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
Devemos nos manter ao lado de JESUS, firmes, porque falta pouco tempo para Ele retornar. Não nos devemos decepcionar se esse ou aquele membro falha ou sai da igreja. Não é tempo de nos basearmos em meros seres humanos, mas no comandante da igreja, que é JESUS, pois Ele é o vencedor.
  • O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d)     Comentário de Ellen G. White
“Toda alma verdadeiramente convertida sentirá intenso desejo de conduzir outros, das trevas do erro para a maravilhosa luz da justiça de Jesus Cristo. grande derramamento do Espírito de Deus, que ilumina o mundo inteiro com a Sua glória, não se dará sem que tenhamos um povo esclarecido, que saiba por experiência própria o que significa ser colaborador de DeusQuando nossa consagração ao serviço de Cristo for completa e de todo o coração, Deus reconhecerá esse fato mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espíritomas isso não ocorrerá enquanto a maior parte dos membros da igreja não forem cooperadores de Deus. Ele não pode conceder o Seu Espírito quando o egoísmo e a condescendência pessoal são manifestados; quando prevalece o espírito que, se transformado em palavras, corresponda às palavras de Caim: “Sou eu guardador do meu irmão?” Gên. 4:9.” (E Recebereis Poder, 310, grifos acrescentados).
e)      Conclusão geral
DEUS sempre esteve e sempre estará ao lado de Seus filhos, aqueles que O seguem. Talvez aconteça de nós nos decepcionarmos com alguma coisa que acontece na igreja. Mas isso não pode ser motivo de abandonarmos a DEUS saindo da igreja. Bem pelo contrário, nos cabe dar bom testemunho, e humildemente andarmos com Ele, permitir que o ESPÍRITO SANTO nos transforme e que assim sejamos salvos para a eternidade. Pelo fato de muitos se perderem mesmo estando na igreja, isso não é desculpa de abandonarmos a fé e nós também nos perdermos. Isso não é uma decisão inteligente!
  • Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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