11 a 18 de Maio de 2013
Verso para memorizar: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é que o Senhor pede de ti; que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com teu DEUS” (Miqueias 6:8).
Introdução de sábado à tarde
Num período de auge da apostasia em Israel, DEUS não para de convidar
o povo para voltar a Ele, pois quer favorecer sua condição para melhor.
Está estendido o convite para todos andarem humildemente com DEUS.
A humildade é a principal condição de cidadania celestial. DEUS é
humilde, JESUS também é. Mesmo sendo DEUS o rei do Universo, Ele é
humilde. Para amar as criaturas, para fazer o bem, para servir aos
outros há que se ser humilde. A lei de DEUS só funciona perfeitamente na
humildade. JESUS conseguiu vencer porque era humilde. No Céu,
ser humilde não é ser inferior, mas ser perfeito cidadão que sabe como
utilizar os princípios do amor para viver em harmonia e felicidade.
Quando a humildade desaparece outras coisas ruins entram, como a
desconfiança, o egoísmo, a vontade de tirar do outro, a violência, e
assim por diante. Não há como ter vida eterna onde falta humildade, e
sem ela, nada funciona bem.
Ainda hoje pela manhã ouvi no noticiário que na ONU tomaram uma
decisão: de que a produção de armas e sua comercialização tem que
ocorrer com ética. Não devem usar as armas para massacres nem para atos
de opressão, etc. Ora essa, como é que o ser humano pôde ter chegado a
um estado tão degenerado de entender que é possível fabricar armas, pois
isso dá muito dinheiro e muito emprego, e exigir que elas sejam
utilizadas com o princípio do amor pelo próximo? Esse é o ser humano sem
humildade, portanto, sem amor, pensando que pode resolver as coisas do
seu jeito.
Miqueias olhou para o futuro, e ele viu a vinda do Messias. Viu
que esse era verdadeiramente humilde, que possuía a verdadeira nobreza. Viu que Ele seria o Salvador, e para poder perdoar, teria que ser mesmo humilde, pois teria que amar Seus inimigos. Ou não nos perdoaria. E mais, teria que ser capaz de nos restabelecer à condição original.
“Em Sua sabedoria e misericórdia, Deus prova os homens e mulheres
aqui, a ver se Lhe obedecerão à voz e respeitarão Sua lei, ou se
rebelarão como fez Satanás. …
“O objetivo de Deus ao dar a lei à raça caída, era que o homem, por
Jesus, pudesse erguer-se acima da baixa condição em que estava, e
tornar-se um com Deus, que se pudessem realizar as grandes mudanças
morais em sua natureza e seu caráter. Esta transformação moral precisa
acontecer, do contrário o homem não seria um seguro súdito do reino de
Deus; pois se levantaria em revolta. …
“Aqui, nesta vida, é o tempo de prova. Os anjos de Deus estão
observando o desenvolvimento do caráter, e pesando o valor moral. Toda a
questão assenta nisto: É ele obediente ou desobediente aos mandamentos
de Deus? Tem o pecador se transformado neste mundo, pelos méritos de
Cristo, em um servo obediente, de maneira a estar apto a juntar-se à
sociedade celestial e ser aceito como coerdeiro de Cristo? Caso essa
feliz obra tenha sido efetuada em nós, então podemos cantar os louvores
dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz” (Filhos e
Filhas de DEUS, MM 1956, p. 50).
- 1. Primeiro dia: A agonia do profeta
Os profetas são pessoas escolhidas diretamente por DEUS. São chamados
por DEUS para ações por Ele indicadas, como predições, ensinamentos,
alertas, censuras, condenações, orientações, escritos, mensagens a
alguém, etc. Não são intermediários entre DEUS e homens, mas mensageiros
de DEUS, assim como os anjos; porém, são seres humanos, com seus
limites e fraquezas. Os profetas são escolhidos dentre as pessoas que
tenham um nível de fidelidade a DEUS aceitável para as obrigações que
virão. Grande parte da obra dos profetas tem sido de admoestação em
tempos de crise espiritual, para salvar o povo que quer seguir o mundo. É
de se atentar que sempre houve conflito entre os líderes políticos com
os profetas e entre os líderes religiosos e os profetas. Assim foi com
JESUS, que chegou a ser crucificado e quem estava fomentando sua morte
foram líderes religiosos. Assim foi com a moderna profetiza Ellen G.
White, que foi mandada para a Austrália, mais ou menos como José foi
mandado para o Egito, pensando os líderes religiosos da época que assim
se livrariam dela.
Ser profeta nunca foi fácil. Ele ou ela é um ser humano que tem
sentimentos como todos os demais, porém, tem conhecimento maior que os
demais. Um profeta pode saber com absoluta certeza qual será a
história futura de seu povo, como foi o caso de Miqueias, que sabia
sobre o futuro de Jerusalém, que seria destruída pelos babilônios, e de
Samaria, que seria destruída pelos assírios. Mas
felizmente DEUS também revelou a eles que no futuro mais distante Ele
próprio viria como Messias, redentor e rei eterno na pessoa JESUS. No entanto, ter esse conhecimento gera grande angústia para o profeta.
Ele é parte do povo, do mesmo sangue, parente, e tem sentimentos, ama o
povo, e não quer um futuro trágico, como DEUS também não quer. Mas
muitas vezes o povo prefere cegar os olhos, e ignorar a tendência.
“Em todos os séculos, por amor dos que permaneceram leais, bem como
em virtude do Seu infinito amor pelo transviado, Deus tem manifestado
tolerância para com os rebeldes, e tem-nos admoestado a que abandonem
seu mau caminho, e tornem para Ele. “Mandamento sobre mandamento, regra
sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali” (Isa. 28:10), Ele tem ensinado
aos transgressores o caminho da justiça por intermédio de homens por
Ele indicados.
“E assim foi durante o reinado de Acaz. Convite sobre convite foi
enviado ao extraviado Israel para que retornasse à submissão a Jeová.
Ternas foram as súplicas dos profetas; e ao estarem diante do povo,
fervorosamente exortando ao arrependimento e reforma, suas palavras
produziam fruto para a glória de Deus” (Profetas e Reis, 323 a 324).
Como faz bem ao profeta quando as pessoas atendem e se volta para o bom
caminho! Mas em geral não é assim.
Outros profetas também sofreram a ingratidão do povo ou de seus
líderes. Moisés foi um dos que mais sofreu. Também lembramos de Elias,
que chegou a desistir de enfrentar Jesabel, que vendo claramente que
estava no caminho errado, queria matá-lo. E o povo, que é massa de
manobra, como é fácil de ser enganado! O povo segue qualquer líder que
aparece, em geral não questiona, e por costume, prefere sempre seguir a
quem é mal intencionado, e que leva para a perdição. Por isso é tão
fácil manobrar multidões para conduzí-las a erro e morte. Não seja como
um indivíduo na multidão, que vai com a tendência do presente. Seja como
um indivíduo que segura na mão do Mestre Salvador.
- 2. Segunda: Aquele que trama iniquidade
Qual era a condição a que o povo de Judá havia caído, nos tempos de Isaías? Vamos resumir, mas é chocante:
ð Ao dormir, imaginavam o que fariam no dia seguinte para aumentar seu patrimônio;
ð Tramavam como iriam tirar os bens dos outros, por exemplo, de quem
lhes devia; como iriam tomar sua terra, ou sua casa, ou seu gado,
coisas assim;
ð Ou seja, tornaram-se amigos da maldade, e inimigos do bem.
Quem agia assim?
ð O rei Acaz, que deveria ser exemplo de fidelidade a DEUS;
ð Os príncipes, que eram pessoas de influência nas decisões nacionais;
ð Os sacerdotes, que se corromperam, e que já não mais ensinavam a pura verdade;
ð E até surgiram falsos profetas, para apoiar o rei, os príncipes e os sacerdotes.
Agora tente imaginar uma nação assim constituída: o que seu povo iria
fazer? Não se corromperia também? O povo, em geral, com raras exceções,
segue seus líderes. Não questiona se esses líderes estão corretos ou se
estão errados. Há relatos raríssimos na Bíblia de povo que fez o
contrário, que averiguou o que lhes era ensinado, para ver se conferia
com os escritos. Aliás, há somente uma exceção, os bereanos. Atenção:
nós, Adventistas do Sétimo Dia, devemos ser conferidores do que se tem
dito nos sermões. Não quer dizer que sempre iremos procurar erros, não é
isso, mas que devemos confirmar a veracidade do sermão e nos aprofundar
neles, pesquisando sobre o assunto na Bíblia, no Espírito de Profecia, e
outras boas fontes. E eventualmente, se for o caso, se descobrirmos
algum erro ou heresia, que hoje tem bastante, abordar a pessoa que fez
isso e corrigi-la. E também defender os mais fracos na fé e os que estão
chegando. É tudo o que não estamos fazendo. “Se há um ponto de verdade
que não compreendeis, com o qual não concordais, pesquisai, comparai um
escrito com o outro. Penetrai bem fundo na mina da verdade da Palavra de
Deus. Deveis colocar tanto a vós como as vossas opiniões no altar de
Deus, abandonar vossas ideias preconcebidas, e deixar que o Espírito do
Céu vos guie em toda a verdade” (Testemunhos para Ministros e Obreiros
Evangélicos, 476).
Em que situação nacional o povo de DEUS chegou naqueles tempos, com tal cultura de vida que levavam? Continuemos o esquema:
ð Achavam que pelo fato de terem o DEUS verdadeiro, estavam
vacinados contra catástrofes da natureza, de castigos divinos e das
ameaças das nações estrangeiras;
ð Se imaginavam superiores às demais nações, viviam numa situação especial que DEUS lhes dera, chamado ‘status peculiar’.
Mas, onde foi que chegaram?
ð Faziam cultos mecânicos, rotineiros, sem sentido e sem entrega do coração;
ð Adoravam ídolos e deuses falsos, esses mesmos das nações estrangeiras, que eles tanto criticavam;
ð Viviam afastados de DEUS e de Seus bons princípios;
ð Praticavam injustiça contra os pais pobres e menos favorecidos, explorando-os e tomando os seus bens.
ð Por terem a verdade, tornaram-se mais repreensíveis que as nações pagãs.
E por agirem assim, as boas promessas de DEUS tornaram-se em dificuldades bem graves. Eles
tiveram que amargar a ação da pesada mão inimiga, exatamente das nações
inimigas que desprezavam e que julgavam inferiores. Tiveram que se
submeter a elas, e estas passaram a dominar o povo de DEUS. De seu
constante relaxamento para com as coisas de DEUS tornaram-se escravos
daqueles que deveriam atrair para DEUS. Foram atraídos para os
desprezíveis deuses que valiam absolutamente nada.
Nunca esquecer: hoje nosso problema não é a adoração de ídolos de
ferro, de madeira, de concreto, de gesso, ou coisas assim. Disso não
precisamos nos preocupar. O nosso problema é a aceitação do mundanismo
que as outras igrejas toleram tanto. Vai um exemplo do que deveríamos
evitar. O tal do MMA, que atrai servos de DEUS de todos os níveis entre
nós. Por que tão poucos pregam contra esse tipo de luta que não passa de
uma cruel baixaria?
- 3. Terça: O novo Rei de Belém
Davi foi um grande rei em Israel. O filho mais humilde de uma família
também humilde foi chamado para ser rei em Israel. Deveria substituir o
rei que os israelitas pediram, que foi Saul, um redundante fracasso. O Profeta Miqueias, na trajetória da nação rumo ao fracasso total, antevê o futuro, e prediz que um Filho de Davi seria o novo Rei, um rei eterno. Ele estava profetizando a vinda do Messias, que reinaria sobre aquele povo e sobre todos os que aceitassem a Sua liderança.
Os dois reis vieram de Belém, e JESUS era descendente de Davi, por
parte de José, ao mesmo tempo que JESUS era DEUS com Seu Pai celeste.
Ele veio do Céu para o lar de José e Maria, para dar continuidade à
linhagem de Davi. Que notícia excelente.
“Anjos assistiam José e Maria enquanto viajavam de seu lar, em
Nazaré, à cidade de Davi. O decreto de Roma Imperial acerca do
alistamento dos povos de seu vasto domínio, estendera-se aos habitantes
das montanhas da Galileia. Como outrora Ciro fora chamado ao trono do
império do mundo a fim de libertar os cativos do Senhor, assim César
Augusto se tornara o instrumento para a realização do desígnio de Deus
em levar a mãe de Jesus a Belém. Ela é da linhagem de Davi, e o Filho de
Davi deve nascer na sua cidade. De Belém dissera o profeta: “De ti é
que Me há de sair Aquele que há de reinar em Israel, e cuja geração é
desde o princípio, desde os dias da eternidade.” Miq. 5:2. Mas na cidade
de sua real linhagem, José e Maria não são reconhecidos nem honrados.
Fatigados e sem lar, atravessam toda a extensão da estreita rua, da
porta da cidade ao extremo oriental desta, buscando em vão um lugar de
pousada para a noite. Não há lugar para eles na apinhada hospedaria. Num
rústico rancho em que se abrigam os animais, encontram afinal refúgio, e
ali nasce o Redentor do mundo” (Desejado de Todas as Nações, 44).
- 4. Quarta: O que é bom
Afinal, agora perguntamos: qual é a adoração que DEUS deseja e
aprova? Que culto é agradável a DEUS? Conforme o povo de DEUS antigo,
seriam ofertas de animais perfeitos? Quem sabe o bom culto seria o
aperfeiçoamento das linhagens e as raças para se ter animais superiores
somente dedicados a DEUS, para as ofertas a Ele? Seria uma quantidade
maior de ofertas? Seria um culto mais longo com orações profundas e que
inserissem tudo o que pudesse ser lembrado, algo bem preparado há dias?
Hoje, quem sabe, seria a devolução de dízimo de mais de dez por cento?
Seria a entrega à igreja de bens para fins missionários? Seria nunca
perder culto algum, sempre estar lá e participar ativamente? Seria
estudar todos os dias a lição da Escola Sabatina, ensinar a outros e dar
um bom testemunho? Seria, após se aposentar, e não mais ter o trabalho
profissional diário, dedicar todo o tempo a ações pela salvação de
pessoas para o reino de DEUS?
Que mais se poderia dizer sobre, afinal, qual é o culto ou a adoração
que DEUS mais deseja? Muitas coisas certamente, porém, o que DEUS
deseja é nada disso. O que Ele deseja como um culto racional, que produz
efeito salvador, é bem pouca coisa.
Tudo isso, acima, pode fazer parte, mas não é a essência. Pode
ser a periferia de um culto a DEUS; pode ser até importante, mas não é o
núcleo, sem o qual, mesmo fazendo tudo isso, a pessoa certamente se
perderá. Por essa via pode acontecer que salvemos a muitos, e nós mesmos
poderemos nos perder, amargando apenas a morte eterna. Que coisa, não?
São apenas formalidades exteriores.
O que então DEUS deseja, que é a essência da adoração, e que deve fazer parte de nosso culto? Ele deseja uma religião prática do bem e da justiça, do amor e da obediência. Ele
deseja que andemos humildemente diante dEle, que sejamos como CRISTO, o
nosso exemplo, que entreguemos a Ele, ao nosso Salvador, tudo o que
somos. Ele não deseja tanto o que temos, mas o que somos.
Ele não quer tanto as coisas, mas o ser do que somos formados. Como diz
a lição, “o supremo desejo do Senhor era ter um povo que fosse justo
para com seus semelhantes, com devoção constante e amor para com o
Senhor.” A verdadeira religião é a da intimidade com DEUS, amando-O e sendo amados por Ele.
Assim é que ocorre a transformação, por vivermos como CRISTO viveu, nos
tornando à imagem e semelhança com o nosso Criador, como quando em Adão
e Eva fomos criados. É a religião do restabelecimento às origens. Aí
então, faremos tudo o mais, de menor importância, porque amamos a DEUS, e
não para por meio delas agradar a DEUS e quem sabe ser salvos dessa
maneira.
Ilustremos essa questão. Imagine uma família que tenha dois filhos.
Eles são obedientes aos pais, fazem tudo o que os pais pedem, e até
fazem mais que isso. São bons estudantes, tiram boas notas e são
comportados, como pede a etiqueta. Mas, não amam seus pais, são frios,
formais, sem intimidade. É bom isso? O que esses pais iriam desejar.
Quem sabe filhos um pouco menos formais, talvez um tanto travessos, mas
que se sentassem no colo, que os abraçassem, que demonstrassem amor
real. As máquinas são absolutamente fiéis. O celular desperta exatamente
na hora marcada, e quase nunca falha. Não queremos que nossos filhos sejam como essas máquinas, fazendo tudo certo mas sem sentimento. Queremos
que eles sejam como gente, que interajam espontaneamente e com amor,
alegria, juntos e felizes. É assim que DEUS imagina que seja o nosso
culto a Ele.
Existem filhos formais como os acima? Talvez, alguns poucos. Mas que existem muitos adoradores com esse perfil, isso é fato. Temos que sair do formalismo e entrar na adoração por meio da humilde intimidade com DEUS.
- 5. Quinta: Nas profundezas do mar
O costume de o ser humano pensar é assim: “comigo isso não acontece”.
É muito comum em caso de abusos de velocidade nas estradas. São somente
os outros que se acidentam. Até o dia em que experimentamos, também,
como os outros, a dura realidade de um acidente. Muitas vezes com
feridos graves ou com morte.
Os israelitas caíram nessa armadilha. Pensavam, temos o DEUS verdadeiro e temos a verdade, conosco nada pode acontecer.
Os outros deuses não são nada, o nosso é infinitamente poderoso, e isso
era verdade, mas pensar que pode desobedecer e ainda assim ser imune às
ocorrências negativas, daí surge um grande e terrível engano. Há uma
sucessão de fatos até o desastre, é verdade, mas ele vem, se não houver
arrependimento. Primeiro DEUS envia mensageiros, depois já aparecem
algumas dificuldades, e os mensageiros continuam vindo. As dificuldades
aumentam, e os mensageiros trazem mensagens duras. E, não havendo
mudança, vem o desastre, como foi para Israel e uns cem anos mais tarde,
para Judá. Ou DEUS faz alguma coisa, ou o povo deixa de ser dEle.
Desses estudos dos profetas menores podemos aprender algo
maravilhoso. Aliás, podemos constatar duas coisas impressionantes. A
primeira é que DEUS não quer nos perder, e faz tudo para que a nossa
morte eterna seja evitada. Em segundo lugar, se teimosamente entrarmos
pelo caminho da morte eterna, Ele faz tudo para que retrocedamos. E
nesse caso, o que Ele deve fazer muitas vezes é algo bem amargo para
nós, o que chamamos de provações.
É bem verdade que muitas vezes vêm provações para pessoas que não
estão se afastando de DEUS. Mas nesses casos é bem diferente, é para que
tais pessoas se fortaleçam na fé, e nos outros casos é para que deem
meia-volta em sua direção espiritual. E quando nos arrependemos, ocorre algo maravilhoso: DEUS perdoa e esquece aqueles pecados. Por aqueles jamais nos perderemos, e se nos perdermos, será por pecados novos dos quais não nos arrependemos.
O perdão de DEUS é maravilhoso, é diferente do perdão do ser humano.
“O perdão de Deus não é meramente um ato judicial pelo qual Ele nos
livra da condenação. É não somente perdão pelo pecado, mas livramento do
pecado. É o transbordamento de amor redentor que transforma o coração.
Davi tinha a verdadeira concepção do perdão ao orar: “Cria em mim, ó
Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.” Sal. 51:10” (O
Maior Discurso de Cristo, 114).
“Se aproximar-se um passo que seja, em arrependimento, Ele se
apressará para cingi-lo com os braços de infinito amor. Seu ouvido está
aberto ao clamor da alma contrita. O primeiro anseio do coração por Deus
Lhe é conhecido. Jamais é proferida uma oração, por vacilante que seja,
jamais uma lágrima vertida, por mais secreta, e jamais alimentado um
sincero anelo de Deus, embora débil, que o Espírito de Deus não saia a
satisfazê-lo. Antes mesmo de ser pronunciada a oração, ou expresso o
desejo do coração, sai graça de Cristo para juntar-se à graça que opera
na pessoa” (A Fé Pela Qual Vivo, MM 1959, p. 129).
- 6. Resumo e aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
a) Síntese dos principais pontos da lição
- Qual o foco principal?
A história dos filhos de Israel poderia ter sido bem diferente ao
longo dos anos. Eles poderiam ser ainda o povo de DEUS. Jerusalém
poderia ser o centro econômico, intelectual e religioso do planeta. O
país poderia irradiar inteligência e sabedoria para o mundo. A sede da
Igreja Adventista do Sétimo Dia poderia ser ali. Seria uma nação muito
rica, baseada em alta tecnologia e fundamentada no petróleo que
atualmente está nas mãos de outros povos. A pequena nação que hoje
existe na Palestina não é mais o povo de DEUS. Felizmente, como
indivíduos podem pertencer a esse povo, que é a última igreja aqui na
Terra. Mas a nação vive em tensão política com os árabes e palestinos.
Esse nunca foi o plano de DEUS; eles deveriam ter sido luz para esses
povos, e hoje deveriam viver em paz uns com os outros. No Brasil, país
em grande parte exemplo para outras nações, os árabes e os judeus,
muçulmanos e judeus vivem misturados e se dão muito bem. Assim era para
ser por lá. Mas a história foi bem diferente, e ao longo dos séculos
podemos ver os efeitos da astuta ação de satanás.
Mas há um povo de DEUS aqui na Terra. É a Igreja Adventista do Sétimo
Dia. É a igreja profética prevista por Daniel e por João no Apocalipse.
Enfrenta lutas como os israelitas, sempre enfrentando os atrativos do
mundo em todos os lugares onde se encontra. Mas tem permanecido
vitoriosa, embora os fracassos particulares de parte de muitas pessoas.
Esta é a igreja única de DEUS aqui na Terra, aquela por meio da qual o
Senhor JESUS concluirá a Sua obra para então voltar e resgatar a muitos,
sejam judeus, sejam de outras nações, aliás, de todas elas. E nós, que
já pertencemos a esse lindo povo, que não aconteça de nos perdermos
dentro da igreja.
- Quais os tópicos relevantes?
DEUS quis ter um povo especial, separado dos demais povos quanto à
adoração, mas exemplo de fidelidade às nações para conquistá-las, todas,
para junto de DEUS.
O povo de DEUS era rebelde, sentia-se atraído pelos fascínios e mistérios da idolatria dos povos pagãos.
Profetas eram enviados ao povo, mas poucos atendiam, e a situação piorava a cada ano.
Quando o pobre profeta Miqueias andava desesperado por não conseguir
nada junto ao povo e à liderança nacional, que preferiam fazer sua
própria vontade, DEUS lhe revelou que no futuro viria o Messias, o Filho
de DEUS, como descendente de Davi, para ser o rei eterno e para salvar a
nação.
DEUS revelou ao profeta que não queria adoração por meio de cultos
formais, burocráticos e rotineiros, mas queria a entrega de cada um para
ser transformado e se tornar justo, um ser capaz de amar e de obedecer.
- Você descobriu outros pontos a acrescentar?
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b) Que coisas importantes podemos aprender desse estudo?
Podemos aprender que devemos confiar em DEUS e em Seus profetas, pois
por nós mesmos, assim como o antigo Israel e Judá, sempre erraremos,
mesmo pertencendo à igreja verdadeira. Pertencer ao verdadeiro povo de
DEUS não é igual uma vacina contra a perdição.
- Que aspectos posso acrescentar a partir do meu estudo?
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c) Que providências devemos tomar a partir desse estudo?
Buscar a humildade, na vida prática, para que o ESPÍRITO SANTO nos
transforme em verdadeiros cidadãos celestes, para que quando JESUS
voltar, sejamos salvos para a vida eterna.
- O que me proponho a reforçar, se for bom, ou mudar se for mau, em minha vida?
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d) Comentário de Ellen G. White
A força de Moisés era sua ligação com a Fonte do poder, o Senhor Deus dos exércitos. Ergueu-se ele acima de todo atrativo terrestre e se entregou inteiramente a Deus. Considerou que pertencia ao Senhor. Embora estivesse ligado aos interesses oficiais do rei do Egito, estudava constantemente as leis do governo de Deus, e assim crescia a sua fé (CRISTO Triunfante, MM, 2002, 97, grifos acrescentados).
e) Conclusão geral
Assim como Moisés, podemos ser vitoriosos se nos desligarmos dos
atrativos terrestres e termos em mente que pertencemos a DEUS, o nosso
Criador.
- Qual é o ponto mais relevante a que cheguei com este estudo?
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Fonte: Cristo Voltará
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