Comentários Lição 03 - Um DEUS santo e justo (Joel) - Prof. César Pagani

13 a 20 de Abril de 2013

Verso para Memorizar:

“À frente do Seu exército, o Senhor dá ordens em alta voz. O exército é enorme, e os soldados são valentes! Como é terrível o Dia do Senhor! Quem poderá suportá-lo?” (Jl 2:11)

         “O livro de Joel é uma sublime mensagem na qual se encontra, em primeiro lugar, uma dupla história sobre os juízos de Deus, acompanhada de convites ao arrependimento e à oração... e em segundo lugar um anúncio das bênçãos próximas e remotas, tanto espirituais como materiais, que viriam sobre Israel [leia-se Judá] mediante o seu arrependimento.” Dr. John D. Davis, Dicionário da Bíblia, verbete “Joel”.
            Supõe-se que Joel tenha profetizado cerca do ano 800 a.C., mas os estudiosos têm dificuldades de situá-lo com exatidão cronológica.
            “O livro de Joel divide-se em duas partes: (1) caps. 1:1 a 2:17, com uma descrição da terrível invasão de ‘gafanhotos’ (ver Jl 1:4), aparentemente acompanhada por uma seca; e (2) caps. 2:18 a 3:21, a promessa de restauração ao favor divino. Duas interpretações têm sido dadas à descrição da praga de ‘gafanhotos’: (1) a literal, que entende uma real nuvem desses insetos invasores como base para o apelo profético; e (2) a alegórica, que interpreta os ‘gafanhotos’ como uma representação metafórica da invasão de exércitos hostis. Em geral, a interpretação literal é vista como mais favorável.” SDABC, vol. 4, p. 937.
            Por que Deus executa juízos sobre os pecadores? Porque se não o fizesse estaria compactuando com o mal e atentando contra Seu próprio caráter santo e justo. Mas é bom que se leve em conta que os juízos só acontecem depois de muito esforço do Céu para levar os pecadores ao arrependimento. Deus não gosta de punir. Mas precisa fazê-lo para ser coerente Consigo mesmo. Ele é justiça, santidade absoluta e perfeita. Pelo bem de todo o Universo o Senhor lida com o mal paciente, mas eficientemente. Considere-se também que Seus juízos que visam ao arrependimento dos transgressores são plenos de misericórdia. Somente quando as nações pecam contra o Espírito é que o juízo é inapelável.  

DOMINGO
 Desastre Nacional
            Os estudiosos do livro de Joel pensam que ele profetizou em Judá quando o rei Joás era menor de idade e a perversa Atalia usurpara o trono e estava reinando.
            A primeira menção dos desastres se faz com relação à economia da nação. Sendo de características eminentemente agropastoris, qualquer golpe ou percalço na produção de bens de consumo se refletiria na estabilidade política e social da nação, produzindo carestia, paralisação das atividades comerciais, agitação do povo, instabilidade de ânimos...  Os rebanhos sofreriam dizimação. Em verdade, o colapso seria generalizado.
            Ataques de gafanhotos eram muito temidos.  A oitava praga lançada sobre o Egito foi de gafanhotos e tremendos os seus resultados. Moisés descreveu a praga como milhões de insetos cobrindo a terra, comendo toda a vegetação, invadindo casas e palácios, lotando ruas, templos, edifícios do governo, praças públicas, logradouros, etc.
            Mesmo as atividades religiosas estritamente concentradas no templo haveriam de sofrer parada: “Cortada está da casa do Senhor a oferta de manjares e a libação; os sacerdotes, ministros do Senhor, estão enlutados.” (Jl 1:9)
            Deus estava mexendo com o instinto de sobrevivência dos moradores de Judá, para despertar sua consciência e levá-los a considerar o que estavam fazendo com o Deus vivo. Queria atraí-los a Si e estimulá-los a pedir perdão e obter graça que tão generosamente lhes estava reservada.
            É importante ressaltar que o caos anunciado na profecia de Joel não havia ainda acontecido. Deus estava alertando a nação de que em breve futuro ela seria visitada pelos juízos do alto, caso não se arrependesse de seus pecados e continuasse rejeitando as mensagens que o Senhor lhes enviara mediante os profetas. Deus nada faz sem antes comunicar Seus segredos aos profetas. Essa atitude mostra a relutância de Deus em punir. Ele quer, antes, que o povo se converta e chegue ao conhecimento da verdade. Em último caso apenas reserva a aplicação da punição.
            “Que graça Deus lhes oferece! Até a última hora era possível arrepender-se e voltar-se para o Senhor, evitando, dessa maneira, mais desastre. Deus requer um tempo de profundo exercício do coração e do espírito, tempo de jejum, tempo de quebrantamento diante dEle. Visto como sempre é tão fácil substituir o verdadeiro pelo aparente e perder-se na atração do espetáculo exterior, Deus os exorta a rasgar o coração e não as vestes. Bem cedo nas Escrituras encontramos o registro de rasgar as vestes em ocasiões de grande lamento (Gn 17:29, 34; 1Sm 4:12; 1Rs 21:27; Is 37:2). Significava comunicar a condição do coração quebrantado e rasgado do pranteador.
Considerando que muitas vezes o sinal substitui a realidade, Deus prescreve, por intermédio do profeta, uma contrição de coração ver­dadeira e autêntica. Toda ação desse teor diante de Deus baseia-se no fato do caráter maravilhoso de Deus, porque Ele é gracioso além do que se pode dizer, e pronto para perdoar. Deus está sempre mais disposto a abençoar do que a destruir; a perdoar do que a punir; a conquistar por amor do que a ferir pelo látego (açoite). Sempre existe, pois, a possibilidade de o desagrado de Deus transformar-se em favor, quando Seu povo se humilha diante dEle. Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas em que ele se converta do mal dos seus caminhos e viva. (Observe o caso dos ninivitas em Jonas 3:9.) Havendo verdadeiro arrependimento, Deus lhes restaurará colheitas abundan­tes. A oferta de manjares e a oferta de libação, ambas dependentes da colheita do campo e da vide, haviam cessado por causa da seca e da praga, mas agora estará disponível ao Israel arrependido (1:9, 13, 16).” Comentários do Livro de Joel. IBAB. 
  
SEGUNDA
            A continuada idolatria e prática do mal insensibilizaram todas as classes sociais de Judá. Não havia percepção de seu verdadeiro estado. O amor divino por Israel apelava continuamente para que houvesse despertamento, reavivamento e reforma. No cap. 1 de Joel, Deus envia Seu servo com uma mensagem de convocação ao arrependimento.  Dentro de quase dois séculos o golpe final contra as tribos do Sul iria ocorrer caso não houvesse mudanças. Historicamente, o cativeiro de Judá começou em 606-605 a.C. e se concluiu em 587 a.C., quando Nabucodonosor, rei babilônico, levou os que restavam para a Caldeia, destruindo o templo e arrasando Jerusalém.
            O Senhor foi detalhista ao orientar o povo no tocante ao retorno. Ele queria quebrar a soberba de reis, sacerdotes e povo e levá-los passo a passo à reobtenção de Seus favores. Mandou o Senhor que se vestissem de saco (o tecido de saco era vestido em tempos de consternação [2Sm 3:31; 2Rs 6:30 ou de arrependimento [Ne 9:1]). Prescreveu que fizessem lamentos e clamores, que gemessem; que jejuassem a fim de afligir suas almas. Ordenou que convocassem um culto solene no templo, que estava funcionando precariamente, e que lá todos orassem, confessassem seus pecados e recebessem perdão.
            A despeito de todo o empenho divino, não houve mudanças no comportamento da nação. Eles continuaram ousadamente transgredindo a Lei de Deus, adorando ídolos, cometendo adultérios, assassínios, abusos de toda sorte, até que o juízo não pôde mais ser detido.
            “No ano nono do reinado de Zedequias, ‘Nabucodonosor, rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército’, a fim de sitiar a cidade. 2Rs 25:1. A perspectiva para Judá era desesperadora. ‘Eis que sou contra ti’, o Senhor mesmo declarou por intermédio de Ezequiel. ‘Eu o Senhor, tirei a Minha espada da bainha; nunca mais voltará a ela... Todo o coração desmaiará e todas as mãos se enfraquecerão, e todo o espírito se angustiará, e todos os joelhos de desfarão em águas.’ ‘Derramarei sobre ti a Minha indignação, assoprarei contra ti o fogo do Meu furor, entregar-te-ei nas mãos dos homens brutais, inventores de destruição.’ Ez 21:3, 5-7 e 31.” PR, 452.
            Destaque-se a incrível longanimidade de Deus ao suportar por tanto tempo as transgressões e impenitências do povo. Desde os tempos de Roboão, filho de Salomão, (931 a.C.) Deus lutou com Seu povo para que se arrependesse e voltasse para os braços do Senhor. Profeta após profeta foram enviados com mensagens ameaçadoras, mas também de apelo amoroso. Mas o que fez Judá? Jesus relatou a atitude da nação: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis Eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Lc 13:34)



 
            “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1:8)
            A profecia de Joel teve seu primeiro cumprimento no Pentecostes. Não houve cumprimento prévio a Atos 2. Terminados os 490 anos determinados a partir da saída da ordem de Artaxerxes Longímano para reedificar Jerusalém e restaurar Israel, começaram os últimos dias da história da Terra. Pedro afirma categoricamente que “isto é o que foi dito pelo profeta Joel: Nos últimos dias, diz Deus, do Meu Espírito derramarei sobre toda a carne...” (At 2:17 e ss.)
            Nosso Senhor ensinou que Deus está desejoso de conceder o Espírito a quem pedir: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lc 11:13) Por que então não recebemos ainda a Chuva Serôdia? Será que Deus não tem pressa de ultimar Sua obra na Terra?
Cristo prometeu o dom do Espírito Santo a Sua igreja, mas quão pouco é apreciada essa promessa! Quão raramente o poder [do Espírito] é sentido na igreja, e quão pouco se fala do Seu poder perante o povo! O Salvador declarou: ‘Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis Minhas testemunhas.’ At 1:8. Com o recebimento desse dom, todos os demais seriam nossos; pois devemos recebê-lo segundo a plenitude das riquezas da graça de Cristo, que está pronto para suprir cada alma na medida da capacidade que tem para receber. Portanto, não nos satisfaçamos com apenas um pouco dessa bênção, somente a quantidade que evitará que dormitemos até morrer, mas busquemos diligentemente a abundância da graça de Deus.E Recebereis Poder, 223.
“O tempo decorrido não operou nenhuma mudança na promessa dada por Cristo ao partir, promessa esta de enviar o Espírito Santo como Seu representante. Não é por qualquer restrição da parte de Deus que as riquezas de Sua graça não fluem para a Terra em favor dos homens. Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia ser, é porque a promessa não é apreciada como devia ser. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito. Onde quer que a necessidade do Espírito Santo seja um assunto de que pouco se pense, ali se verá sequidão espiritual, escuridão espiritual e espirituais declínio e morte. Quando quer que assuntos de menor importância ocupem a atenção, o divino poder, preciso para o crescimento e prosperidade da igreja, e que haveria de trazer após si todas as demais bênçãos, está faltando, ainda que oferecido em infinita plenitude.” AA, 50.
            “Se esta profecia de Joel teve cumprimento parcial nos dias dos apóstolos, estamos vivendo em um tempo em que esse deve ser mesmo mais manifesto ao povo de Deus. Ele concederá Seu Espírito para que eles se tornem uma luz em meio à escuridão moral; e grande luz será refletida em todas as partes do mundo. Oh, que nossa fé possa aumentar; que o Senhor possa operar poderosamente com Seu povo.” MS 49, 1908.

QUARTA
Proclamando o nome de Deus
            O tempo do poderoso derramamento do Espírito de Deus ocorreria, segundo Joel, após os sinais cósmicos do escurecimento do Sol e do ensanguinhamento da Lua. Como bem sabemos, esses dois avisos da misericórdia divina ocorreram num mesmo dia: 19 de maio de 1780.   Jesus, em Seu sermão profético (Mt 24) confirmou os acontecimentos preditos pelo profeta, dizendo: “E logo depois da aflição daqueles dias, o Sol escurecerá e a Lua não dará a sua luz...” (v. 29) A bondade de Deus em avisar os seres humanos a fim de que se preparem para o dia final é evidenciada pela infinita paciência do Senhor. Já se passaram 233 anos desses eventos, e Ele ainda trabalha intensamente para salvar os homens da destruição. 
            “Antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor...” (Jl 2:31) Em Sua providência, o Deus Eterno apressa o avanço de Sua obra no mundo. Milhões de servos do Senhor estão proclamando hoje a mensagem de salvação. Mediante estudos particulares, sermões, conferências, campanhas de colportagem; através de nossos hospitais, educandários, clínicas, serviços às comunidades, farta distribuição de literatura, canais de rádio e TV, o nome do Senhor Salvador está sendo posto em evidência.
            Tome-se como exemplo a proclama do nome do Senhor através da distribuição do livro “A Grande Esperança”. O Pr. Delbert Baker, responsável pela coordenação desse esplêndido projeto, afirmou: “Começamos com 50 milhões em mente e depois mudamos nosso alvo para 100 milhões de livros, e finalmente 175 milhões de cópias foram para a distribuição. Até agora foram distribuídos 92 milhões.” Num cálculo tosco, multipliquemos esse valor por três (média de membros das famílias) e teremos 276 milhões de pessoas a quem o nome de Deus é proclamado.
            O povo de Deus está designado a ser a luz do mundo e o sal da Terra. A ele cabe a responsabilidade de ajudar o Senhor em Seu grande plano de salvação. Vale destacar que o testemunho pessoal de cada membro da Igreja é um poderoso proclamador. Quando por sua vida consagrada homens e mulheres dão testemunho do poder da graça salvadora de Cristo, as pessoas, inda que não demonstrem, sentem o impacto do evangelho. Agora, quando professos crentes desmentem a proclamação com vidas incoerentes, mundanismo, negligência para com a piedade prática, a proclamação nada mais é do que propaganda do maligno.
“À medida que se aproxima o fim, os testemunhos dos servos de Deus tornar-se-ão mais decididos e mais poderosos, lançando a luz da verdade sobre os sistemas de erro e opressão que por tanto tempo têm mantido a supremacia. O Senhor nos enviou mensagens para este tempo, a fim de estabelecer o cristianismo sobre uma base eterna, e todos os que creem na verdade presente devem firmar-se, não em sua própria sabedoria, mas em Deus; e levantar o fundamento de muitas gerações. Estes serão inscritos nos livros do Céu como reparadores das brechas e restauradores de veredas para que o país se torne habitável. Devemos manter a verdade porque é verdade, em face da mais cruel oposição.” ME3, 407.  
“Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como atalaias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre eles incide maravilhosa luz da Palavra de Deus. Confiou-se-lhes uma obra da mais solene importância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. Nenhuma obra há de tão grande importância. Não devem eles permitir que nenhuma outra coisa lhes absorva a atenção. 
“As mais solenes verdades já confiadas a mortais nos foram dadas, para as proclamarmos ao mundo. A proclamação dessas verdades deve ser nossa obra.” A Igreja Remanescente, 64. 



Refúgio em tempos de provas (Joel 3)
            Deus tem uma controvérsia contra o mundo. Quando se assentar o Juízo e se abrirem os livros, terá Ele terríveis contas a ajustar, o que faria agora o mundo temer e tremer, não estivessem os homens cegados e enfeitiçados pelas ilusões e enganos satânicos. Deus pedirá contas ao mundo da morte de Seu Filho Unigênito a quem, em todos os intentos e propósitos o mundo crucifica de novo e expõe ao opróbrio, ao perseguir o Seu povo. O mundo tem rejeitado a Cristo na pessoa de Seus santos, tem desprezado as mensagens ao recusar receber as mensagens dos profetas, apóstolos e mensageiros. Tem rejeitado aos que são colaboradores de Cristo, e disso terá de dar contas.” IR, 36.
                Juízos de Deus estão hoje caindo sobre a Terra em forma de calamidades, desastres naturais, fomes, pestilências, terremotos, etc. São punições, sim, mas de aviso misericordioso para chamar os homens à consciência de seus atos transgressores. Deus abate o orgulho das nações e a altivez humana. Os pecados tornam nosso tempo uma época de difícil sobrevivência. Há na Terra angústia das nações (ver Lc 21:25). A sociedade declina vertiginosamente e o povo de Deus sofre com o avultamento das violações da Santa Lei de Deus. Contemplam violência, injustiças, crimes, doenças, anulação de valores morais, sexualismo, paixões aviltantes e, como Habacuque, perguntam ao Senhor: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e Tu não me escutarás? Gritar-Te-ei: Violência! E não salvarás? Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida.” (Hc 1:2-4)
                Porém, Deus não está em silêncio e inatividade. Ele, mais do que nunca, está trabalhando em favor da redenção de Seu povo e reivindicará do mundo todo o mal que esse fez contra os escolhidos. “Não fará justiça o Juiz de toda a terra?”
                É chegado o tempo previsto nos textos de Daniel. “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.” (Dn 12:1)
                Estamos nas fases finais da pregação da mensagem do terceiro anjo. Em breve o Espírito do Senhor será derramado sobre Seu povo e eles promoverão o alto clamor do terceiro anjo (Ap 18). Jesus tomará Suas últimas providências para vir buscar Seus amados.  Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra. Recebeu a ‘chuva serôdia’, o ‘refrigério pela presença do Senhor’, e acha-se preparado para a hora probante que diante dele está. No Céu, anjos apressam-se de um lado para o outro. Um anjo que volta da Terra anuncia que a sua obra está feita; o mundo foi submetido à prova final, e todos os que se mostraram fiéis aos preceitos divinos receberam o selo do Deus vivo. Cessa então Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mãos e com grande voz diz: Está feito; e toda a hoste angélica depõe suas coroas, ao fazer Ele o solene aviso. ‘Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.’ Ap. 22:11. Todos os casos foram decididos para vida ou para morte. Cristo fez expiação por Seu povo, e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se; ‘e o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu’, estão prestes a ser entregues aos herdeiros da salvação, e Jesus deve reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores.” GC, 613, 614.

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