Comentários Lição 11 – Sábado: feito para o homem (Prof. Sikberto Marks)

09 a 16 de Março de 2013

Verso para memorizar:O Filho do Homem até do sábado é Senhor” (Mat. 12:8, RC).

Introdução de sábado à tarde
Fica bem claro aqui que o sábado pertence a JESUS, portanto, ninguém mais, senão Ele, tem autoridade sobre a bênção e a santificação que foi estabelecida sobre esse dia, no ato final da criação, conforme Gên. 2:1 a 3. Nem o Imperador Constantino, nem o papa, nem a Igreja Católica, e ninguém mesmo pode fazer alguma alteração no mandamento do sábado. Esse foi um dia estabelecido por JESUS, na criação, para toda a humanidade. E foi JESUS quem disse que o sábado existiria enquanto a criação existisse (Mat. 5:18).
O sábado foi feito para o benefício do ser humano. É para o nosso bem. Por isso devemos dedicar o sábado às atividades espirituais, pois assim estaremos cultivando bom relacionamento com o Criador, que também é amor. Esse relacionamento deve ser mais intenso e sem potenciais perturbadores, como preocupações com o trabalho secular, por exemplo. Resumindo, o sábado é para cultivarmos intensamente o amor com DEUS e com nossos semelhantes, de modo exclusivo.
Ellen G. White tem recomendações interessantes sob como viver o dia de sábado. “Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer.
“As solicitações para com Deus são ainda maiores no sábado do que nos outros dias. Seu povo deixa então a ocupação ordinária, e passa mais tempo em meditação e culto. Pedem-Lhe mais favores no sábado, que noutros dias. Exigem-Lhe a atenção de modo especial. Anelam Suas mais preciosas bênçãos. Deus não espera que o sábado passe para lhes conceder esses pedidos. A obra no Céu não cessa nunca, e o homem não deve descansar de fazer o bem. O sábado não se destina a ser um período de inútil inatividade. A lei proíbe trabalho secular no dia de repouso do Senhor; o labor que constitui o ganha-pão deve cessar; nenhum trabalho que vise prazer ou proveito mundanos, é lícito nesse dia; mas como Deus cessou Seu labor de criar e repousou ao sábado, e o abençoou, assim deve o homem deixar as ocupações da vida diária, e devotar essas sagradas horas a um saudável repouso, ao culto e a boas obras. O ato de Cristo em curar o enfermo estava de perfeito acordo com a lei. Era uma obra que honrava o sábado” (O Desejado de Todas as Nações, 207).
 
  1. 1.      Primeiro dia:  A criação e o sábado
“Deus fez o mundo em seis dias literais, e no sétimo dia literal descansou de toda a Sua obra que fizera, e restaurou-Se. Assim deu ao homem seis dias em que trabalhar. Mas santificou o dia de Seu descanso, e deu-o ao homem para ser observado, livre de todo o trabalho secular. Ao separar assim o sábado, deu Deus ao mundo um memorial. Não separou Ele um de qualquer dia em sete, mas um dia especial, o sétimo dia. E ao observar o sábado, mostramos que reconhecemos a Deus como Deus vivo, o Criador do Céu e da Terra.
“Nada há no sábado que o restrinja a qualquer grupo de pessoas. Foi dado para a humanidade. É para ser empregado não em indolência, mas na contemplação das obras de Deus. Isto os homens devem fazer para que possam saber “que Eu sou o Senhor que os santifica” Ezeq. 20:12” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 137).
Alguns pontos importantes em relação ao sábado:
ð  Ele foi instituído por DEUS, não por um ser humano ou por alguma criatura; portanto, quem tem autoridade sobre esse dia é DEUS, e só Ele.
ð  Isso aconteceu na semana da criação, e faz parte dela; portanto, não se pode mudar o sentido desta semana, isto é, inverter a ordem dos dias da semana da criação, pois no primeiro dia DEUS disse “haja luz” e não santificou o primeiro dia, como hoje muitos fazem.
ð  O sábado foi estabelecido na criação, para os pais de toda a humanidade, não havendo ainda judeu ou raça ou qualquer tipo de povo; logo, tanto a semana quanto o sétimo dia santo foi estabelecido para toda a humanidade, não apenas para alguns, como dizem, que o sábado é só para os judeus.
ð  É bom atentar na Bíblia se existe alguma declaração nela que o sábado é só para os judeus: não existe.
ð  O Criador, JESUS CRISTO, foi quem estabeleceu o sábado, na criação; portanto, é o Senhor do sábado, como Ele mesmo disse.
ð  Foi na criação, assim como foi durante os anos em que JESUS viveu entre nós, que Ele guardou o dia de sábado, como Ele mesmo determinou, e jamais Se referiu quanto a alguma mudança nesse mandamento.
ð  O descanso sabático não é apenas uma ordem do Criador, Ele mesmo deu o exemplo, como certamente faz até hoje, e continuará fazendo sempre, porque DEUS “não muda”.
ð  É muito importante saber que a mudança na santificação do sábado para o domingo foi obra de um ser humano, o Imperador pagão Constantino, aceita pela Igreja Católica, que ao contrário do que ela afirma, não tem autoridade para fazer ou avalizar tal mudança, pois JESUS disse e deixou bem claro: Ele é o Senhor do sábado.
O sábado tem duas importantes mensagens: a primeira nos remete a lembrar que tudo foi criado por DEUS, e essa mensagem diz que nós, seres humanos, criaturas, não podemos alterar os mandamentos de DEUS. A segunda mensagem diz que esse é um dia em que devemos manter especial comunhão de amor com nosso Criador e entre nós mesmos. É o dia especial para nos dedicarmos ao amor, para que tenhamos uma vida digna e promissora, e que tudo o mais nesse planeta receba, por nosso intermédio, a bênção que existe, em abundância sobre o sábado, desde a primeira semana da criação.

  1. 2.      Segunda: O rico significado do descanso sabático
Parece que desconhecemos a DEUS, e não O compreendemos facilmente. Sob esse título esperava mais. Afinal, para que DEUS nos deu o sábado? Porque Ele disse: “não farás nenhum trabalho”? Qual a razão do descanso?
Sem dúvida que o sábado assume outras conotações óbvias dependendo das circunstâncias. Portanto, é evidente que o sábado é o “memorial da criação”, “sinal entre DEUS e a criatura”, “memorial da libertação do Egito”, “promessa de salvação para o descanso na Nova Terra.” Mas o sábado é mais que isso.
Do apóstolo João podemos aprender mais sobre o significado profundo dos mandamentos de DEUS. Poucos atentam para este significado. Por exemplo, em I João 2:3 a 8, aprendemos sobre o amor. Há ali uma relação entre o amor e os mandamentos, e o sábado está nos mandamentos. Trata da intimidade entre DEUS e as criaturas à Sua semelhança. Assim também é em I João 3:24; 4:7 a 20; 5:3; 2 João 5 e 6. Também podemos ler no livro de João 14:13 a 15 e 21 a 24 e 15:7 a 10. Não poderíamos deixar de ler Rom. 13:3 a 10. E teríamos muitos outros versos a mais.
O que aprendemos desses textos? Sobre o amor de DEUS, e que este amor está na lei, e é refletido na lei. Quem obedece a lei expressa o amor de DEUS. Aprendemos que o amor necessita de momentos de intimidade, momentos de dedicação exclusiva entre os que se amam. Estes são momentos em que os verdadeiros amantes deixam de lado tudo o que fazem e se dedicam um ao outro. O amor para existir necessita da intimidade, e o sábado é o dia da intimidade entre DEUS e as criaturas; por isso o próprio DEUS descansou, isto é, dedicou-Se a fazer apenas o que era necessário para manter a intimidade com Suas criaturas. Esse é o verdadeiro e profundo significado do sábado. Ele é o dia da família, em que nos ligamos mais profundamente com DEUS para nos ligarmos mais profundamente entre nós, principalmente entre os membros da família. Após ter DEUS criado Adão e Eva, o dia seguinte era sábado, portanto, o dia da comemoração da criação de todas as coisas, principalmente do matrimônio, ou seja, da esfera íntima para o cultivo da felicidade. E a vida sem felicidade não faz sentido algum.
É curioso e esquisito que os defensores do domingo já tenham descoberto a necessidade da família ter seu dia especial. Eles defendem que seja o domingo, pois chamam esse dia assim: “dia do Senhor e dia da família”. E nós, o que nos falta para entendermos que devemos demonstrar para o mundo que o dia da família é o sábado? Nossa lição não trata desse aspecto, ficou uma lacuna nos estudos. Ainda não estamos entendendo bem todas as razões porque DEUS, o Criador, nos deu o sábado.
Ellen G. White escreve sobre esse ponto e nos ensina: “O sábado e a família foram, semelhantemente, instituídos no Éden, e no propósito de Deus acham-se indissoluvelmente ligados um ao outro. Neste dia, mais do que em qualquer outro, é-nos possível viver a vida do Éden. Era o plano de Deus que os membros da família se associassem no trabalho e estudo, no culto e recreação, sendo o pai o sacerdote da casa, e pai e mãe os professores e companheiros dos filhos. Mas os resultados do pecado, tendo mudado as condições da vida, impedem em grande parte esta associação. Muitas vezes o pai dificilmente vê a face de seus filhos durante toda a semana. Acha-se quase totalmente desprovido de ocasião para companhia ou instrução. O amor de Deus, porém, estabeleceu um limite às exigências do trabalho. Sobre o sábado Ele põe Sua misericordiosa mão. No Seu dia Ele reserva à família a oportunidade da comunhão com Ele, com a natureza, e uns para com outros.
“Visto que o sábado é a memória do poder criador, é o dia em que de preferência a todos os outros devemos familiarizar-nos com Deus mediante Suas obras. Na mente infantil, o próprio pensamento do sábado deve estar ligado à beleza das coisas naturais. Feliz é a família que pode ir ao lugar de culto, aos sábados, como iam Jesus e Seus discípulos à sinagoga, através de campos, ao longo das praias do lago, ou por entre bosques. Felizes são o pai e a mãe que podem ensinar a seus filhos a Palavra escrita de Deus com ilustrações tiradas das páginas abertas do livro da natureza; que podem com eles reunir-se sob as verdes árvores, no ar fresco e puro, para estudar a Palavra e cantar os louvores do Pai celestial.
“Por meio de tais associações, os pais poderão ligar os filhos a seu coração, e assim a Deus, mediante laços que jamais se hão de romper” (Educação, 250 e 251). 
 
  1. 3.      Terça: JESUS e o sábado
O que quer JESUS dizer quando falou: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2:27)?
Os rabinos haviam tornado o sábado um fardo, tantas as regras que criaram para a sua observância. Eles estavam diante do Autor da lei, querendo ensiná-Lo sobre como Ele, o Criador, devia guardar o sábado. Mas faziam mais ainda: repreendiam o Autor da lei quando fazia algo que, segundo os rabinos, não era lícito. Esse debate deu margem a que, hoje, muitos se baseiem para dizer que JESUS anunciava a mudança do sábado para o domingo, e que o sábado era dos judeus, mas o domingo é dos cristãos. Nem de longe JESUS tocou em algo que pudesse dar tal interpretação, bem pelo contrário. Ele valorizou o sábado como logo veremos. Diz o comentário bíblico adventista sobre esse ponto: “Os inumeráveis requisitos dos rabinos para a minuciosa observância do sábado se apoiavam no conceito de que, à vista de Deus, o sábado era mais importante mesmo que o homem. De acordo com o indubitável raciocínio desses cegos expositores da lei divina, o homem foi feito para o sábado: para guardá-lo mecanicamente. Os rabinos reduziram o sábado a um absurdo mediante sua rígida e insensata distinção entre o que se devia fazer e o que não se devia fazer nesse dia…”. Portanto, conforme eles exigiam, o sábado era tão difícil de ser observado que nem eles mesmos seguiam bem suas próprias regras. Ou seja, na verdade eles estavam preparando o caminho para a santificação de outro dia, mais folgado, o domingo, que já era naqueles tempos santificado pelos pagãos.
Quando JESUS disse que o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o inverso, Ele disse que o ser humano, homens, mulheres, crianças, enfim, a humanidade toda, necessitavam de um tempo especial para dedicação a DEUS e às coisas santas, para ter crescimento moral e espiritual, para desenvolver o caráter segundo princípios superiores. Era para deixar de lado as preocupações ou afazeres rotineiros e dedicar-se ao estudo do caráter conforme a vontade de DEUS. O sábado era, e ainda é, para ser um dia para aumentar a felicidade do ser humano, para ser uma bênção, não uma carga.
Logo, no sábado pode-se e deve-se fazer o bem a quem necessite. Por exemplo, se no sábado ocorrer uma inundação em alguma cidade, devemos socorrer as pessoas do modo que for possível. Se alguém necessitar de socorro médico, devemos fazer isso. E assim por diante. Mas os rabinos tornaram o sábado tão cheio de regras que nem mesmo se poderia colher alguma fruta da árvore para comer.
JESUS, o Autor do sábado, fazia curas nesse dia. Os rabinos ficavam furiosos. Mas JESUS era quem o fazia, e Ele foi quem estabeleceu o sábado, não os rabinos. “Na cura da mão mirrada, Jesus condenou o costume dos judeus, e colocou o quarto mandamento no lugar que Deus lhe destinara. “É … lícito fazer bem nos sábados”, declarou Ele. Pondo à margem as absurdas restrições dos judeus, Cristo honrou o sábado, ao passo que os que dEle se queixavam estavam desonrando o santo dia de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, 287).
“Jesus viera para engrandecer a lei, e a tornar gloriosa. Isa. 42:21. Não haveria de lhe diminuir a dignidade, mas exaltá-la. Diz a Escritura: “Não desfalecerá, nem Se apressará, até que estabeleça na Terra o juízo.” Isa. 42:4. Ele viera para libertar o sábado daquelas enfadonhas exigências que o haviam tornado uma maldição em vez de bênção.
“Por isso escolhera o sábado para nele realizar a cura de Betesda. Poderia haver curado o enfermo igualmente em qualquer outro dia da semana; ou simplesmente tê-lo curado, sem lhe dizer que levasse a cama. Isto, porém, não Lhe teria proporcionado a oportunidade que desejava” (O Desejado de Todas as Nações, 206).
Neste sentido, o Autor do sábado ensinou que podemos trabalhar neste dia, quando for para ajudar a diminuir o sofrimento de alguém. Isso não é transgressão do quarto mandamento. Ele disse que o próprio Pai, DEUS, trabalha neste dia para a sustentação de todo o Universo. Isso Ele sempre fez, desde a criação. No sábado não houve mais criação, mas houve sustentação. “Jesus lhes afirmou que a obra de aliviar os aflitos estava em harmonia com a lei do sábado. Estava em harmonia com os anjos de Deus que estão sempre descendo e subindo entre o Céu e a Terra para servir à humanidade sofredora. Jesus declarou: “Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também.” João 5:17. Todos os dias são de Deus, para neles se executar Seus planos para com a raça humana. Fosse a interpretação dos judeus razoável, então o Senhor estaria em falta, visto ser Seu trabalho que vivifica e mantém toda criatura vivente desde que lançou os fundamentos da Terra; então Aquele que declarou boa a Sua obra, e instituiu o sábado para comemorar-lhe o acabamento, deveria acabar com Seu labor e deter a incessante rotina do Universo.
“Deveria Deus impedir o Sol de cumprir sua missão no sábado, obstar seus fecundos raios de aquecer a Terra e nutrir a vegetação? Deveriam os sistemas planetários quedar imóveis durante aquele santo dia? Ordenaria às fontes que se abstivessem de regar os campos e as florestas, mandaria às ondas do mar que detivessem seu incessante fluir e refluir? Deveriam o trigo e o milho deixar de crescer, e o maturante cacho adiar seu belo colorido? Não hão de as árvores florescer, nem desabrochar as flores no sábado?
“Fora assim, e deixariam os homens de ter os frutos da terra, e as bênçãos que tornam desejável a vida. A natureza deve continuar seu invariável curso. Deus não poderia por um momento deter Sua mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer” (O Desejado de Todas as Nações, 206 e 207).

  1. 4.      Quarta: O sábado e os últimos dias
Nos últimos dias haveria, e hoje eles estão aí, pessoas folgadas, escarnecedoras, dizendo que há milênios nada mudou, que, portanto, a história da volta de JESUS é uma farsa. Isso nunca acontecerá. Tudo está andando normalmente, a ciência trazendo novidades a cada dia, a tecnologia com soluções impressionantes. Enfim, a vida, por meio da ciência e de sua tecnologia promete futuro melhor sobre a Terra. As safras vêm aumentando, o problema da falta de chuva vem sendo estudado e já há possibilidades concretas de melhorias. A produtividade vem aumentando, as melhorias genéticas estão aí. A indústria vem se robotizando, melhorando a qualidade enquanto reduz os custos.
De fato, a humanidade nunca viu tanto desenvolvimento como nessas últimas décadas. Mas, ao mesmo tempo, nunca estivemos tão perto do precipício global. As catástrofes e os conflitos aumentam bem como o comportamento do ser humano se torna cada vez mais ameaçador. É o desenvolvimento ao lado da franca degeneração, e esta vem ganhando a corrida.
O desenvolvimento induz a que muitos pensem: justo agora falam sobre a volta de JESUS. Isso não faz sentido, temos como resolver nossos problemas. As coisas deverão melhorar, é só vencermos a atual crise econômica que se faz presente nos países desenvolvidos do mundo. É só unirmos todas as igrejas para, sem conflitos e brigas entre igrejas, reeducarmos as pessoas para a nova cidadania global sustentável. Ideias existem, soluções vêm sendo ventiladas. Se tudo der certo, alcançaremos um período de grande prosperidade e paz.
É, parece mesmo que não falta muito para se chegar a “paz e segurança”! O mundo está visivelmente indo nessa direção, para logo depois vir a repentina e inesperada destruição. Ao lado do que parece ser progresso, mais forte é a degeneração da sociedade humana. Acima do desenvolvimento, bem mais forte, é a corrupção, que leva ao caos.
O evangelho eterno, que faz parte da mensagem do último Elias, é a proclamação para temer a DEUS e dar-Lhe glória, para adorá-Lo como Criador. E esta é a mensagem central do sábado, que diz que devemos nos lembrar dele para o santificar porque DEUS criou tudo em seis dias, e santificou o sábado para servir de exemplo. A mensagem final ao mundo é de adoração ao Criador, contra a outra mensagem de santificação do domingo com a adoração do não-criador. O sábado sucede os seis dias de criação, o domingo é o primeiro dia da criação, antes do qual nada foi criado. Por isso é o dia do não-criador, e o sábado o dia do Criador. Está aí a grande mensagem final ao mundo, a última proclamação e também a grande controvérsia.
Se a humanidade compreendesse a verdade do sábado e obedecesse, a volta de JESUS ocorreria num clima de grande expectativa global, em paz, todos tendo o mesmo desejo de serem salvos para a eternidade. Mas o conflito vem aumentando e contra aqueles que proclamam a segunda vinda serão desferidas as mais cruéis e audaciosas investidas de perseguição e morte. Mas desta vez, o tempo de sofrimento será curto, e sabemos que é a última batalha, então veremos JESUS como Ele é. E muitos dos que leem este comentário é certo que verão, com seus olhos, o Salvador vindo no espaço cósmico, como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

  1. 5.       Quinta: Um salmo para o sábado
Vamos ler o salmo 92, dedicado ao sábado: “(1) [Salmo e cântico para o sábado] Bom é louvar ao SENHOR, e cantar louvores ao Teu nome, ó Altíssimo; (2) para de manhã anunciar a Tua benignidade, e todas as noites a Tua fidelidade; (3) sobre um instrumento de dez cordas, e sobre o saltério; sobre a harpa com som solene. (4) Pois Tu, SENHOR, me alegraste pelos Teus feitos; exultarei nas obras das Tuas mãos. (5) Quão grandes são, SENHOR, as Tuas obras! Mui profundos são os Teus pensamentos. (6) O homem brutal não conhece, nem o louco entende isto. (7) Quando o ímpio crescer como a erva, e quando florescerem todos os que praticam a iniquidade, é que serão destruídos perpetuamente. (8) Mas Tu, SENHOR, és o Altíssimo para sempre. (9) Pois eis que os Teus inimigos, SENHOR, eis que os Teus inimigos perecerão; serão dispersos todos os que praticam a iniquidade. (10) Porém Tu exaltarás o meu poder, como o do boi selvagem. Serei ungido com óleo fresco. (11) Os meus olhos verão o meu desejo sobre os meus inimigos, e os meus ouvidos ouvirão o meu desejo acerca dos malfeitores que se levantam contra mim. (12) O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. (13) Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus. (14) Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, (15) para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha e nEle não há injustiça.”
Esse salmo é de vitória para os que confiam no Senhor. Curiosamente não aparece nele a palavra sábado. No entanto, o autor o dedicou ao sábado, enfocando as bênçãos para aqueles que são fiéis ao Senhor. Eles serão vitoriosos, e no final de tudo a vitória será grande. Os inimigos, que sempre foram maioria, serão derrotados. Antes, todos eles serão ainda convidados ao arrependimento. O Senhor é a rocha dos fiéis, e mesmo que pareça demorar, a vitória não mais necessita ser conquistada, ela será concedida a nós, os que estão ligados ao Senhor. “Visto que o sábado é a memória do poder criador, é o dia em que de preferência a todos os outros devemos familiarizar-nos com Deus mediante Suas obras. Na mente infantil, o próprio pensamento do sábado deve estar ligado à beleza das coisas naturais. Feliz é a família que pode ir ao lugar de culto, aos sábados, como iam Jesus e Seus discípulos à sinagoga, através de campos, ao longo das praias do lago, ou por entre bosques. Felizes são o pai e a mãe que podem ensinar a seus filhos a Palavra escrita de Deus com ilustrações tiradas das páginas abertas do livro da natureza; que podem com eles reunir-se sob as verdes árvores, no ar fresco e puro, para estudar a Palavra e cantar os louvores do Pai celestial” (Educação, 251).

  1. 6.      Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Podemos, para hoje, deixar uma reflexão sobre como guardar o santo dia de sábado. Nisso o povo de DEUS deve ser exemplo para o mundo. Devemos ser um povo feliz por termos o sábado, demonstrando o desejo de distribuir essa felicidade aos outros, para que também sintam essa bênção.
“”Lembra-te” é o que aparece bem no começo do quarto mandamento. Pais, deveis lembrar-vos do dia do sábado, para que vós mesmos o santifiqueis. E se fizerdes isto, estareis dando a própria instrução a vossos filhos; eles reverenciarão o santo dia do Senhor. … Durante toda a semana, tende o santo sábado em vista, porque esse dia deve ser dedicado ao serviço de Deus. É um dia em que as mãos devem repousar dos trabalhos seculares, quando as necessidades espirituais devem receber atenção especial.
“O sábado – oh! – tornai-o o dia mais doce e mais abençoado de toda a semana. … Os pais podem e devem dar atenção aos filhos, lendo-lhes as partes mais atraentes da história bíblica, ensinando-os a reverenciar o dia de sábado, guardando-o segundo o mandamento.
“Podem fazer do sábado um deleite, se seguirem a conduta certa. As crianças podem interessar-se em boa leitura ou em conversação sobre a sua salvação.
“Numa parte do dia, todos devem ter oportunidade de ficar ao ar livre. … Que sua mente juvenil se ligue a Deus no belo cenário da natureza, seja sua atenção chamada às provas de Seu amor ao homem nas obras criadas. … Ao verem as belas coisas que Ele criou para a felicidade do homem, serão levadas a considerá-Lo um terno e amorável Pai. … Ao revestir-se o caráter de Deus do aspecto de amor, benevolência, beleza e atração, elas são induzidas a amá-Lo.
“O sábado é um elo de ouro que une a Deus o Seu povo.
“Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna.” (Minha Consagração Hoje, MM, 1953 e 1989, 287).

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