Comentários Lição 10 – Mordomia e Meio Ambiente (Prof. César Pagani)


02 a 08 de março de 2013

Verso em Destaque: E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.

Não é novidade para ninguém, e muito menos para o adventista, que a Terra está em seus estertores (sororoca), respirando com dificuldade e tendo esvaídas as suas forças. Mas, que podem os ASD fazer para exercer sua responsabilidade de cuidar da criação de Deus, que é Sua propriedade legítima e inalienável, quando o mundo marcha na contramão ecológica?
Não podemos deter os altíssimos níveis de poluição produzidos por China, Estados Unidos, países europeus, asiáticos, medio-orientais, sul-americanos, etc., por mais campanhas internacionais e esforços que façamos.  Não podemos interromper a devastação da Amazônia e a predação das matas – a despeito dos movimentos ecológicos operantes aqui e acolá - , nem a poluição dos rios brasileiros e reservatórios de água; não podemos evitar o temível efeito-estufa, o assoreamento e deterioração de rios, córregos, represas e fontes de águas.
Ainda assim não estamos isentos de nos preocupar com a questão.  O Dr. Charles Bradford disse certa vez: “A mordomia da Terra confiada por Deus a Adão e Eva ainda pertence a seus descendentes. Nós, que habitamos o planeta, somos responsáveis por seu cuidado. No Juízo Final, os que destroem a Terra serão destruídos (Ap 11:18).” Handbook of Seventh-day Adventist Theology, p. 662.
Somos cerca de 17 milhões de adventistas no mundo.  Se todos tomarmos consciência de nossos deveres como “guardas do Jardim” (nas palavras do Dr. John T. Baldwin, da Andrews University), podemos fazer algo para minorar o sofrimento das pessoas, dos animais e da própria Natureza. 

DOMINGO

Domínio dado na criação
            Ao dar o domínio da Terra ao homem (também chamado nas Escrituras de primeiro domínio {Mq 4:8}), Deus não abriu mão, sob hipótese alguma, de seus direitos perenes de propriedade. Porém, concedeu poderes para que o homem cuidasse dela e exercesse o governo sobre o meio ambiente, a fauna, a flora, rios, fontes e mares. Os animais de então, embora divididos em domésticos e não domésticos, isto é, mais achegados ao homem ou mais distanciados, obedeceriam ao homem em tudo quanto lhes ordenasse fossem amestrados. 
            Antes de lhe passar as rédeas do novo mundo, Deus capacitou o homem dando-lhe Suas próprias características (imagem e semelhança). O homem foi feito um pouco menor que os anjos (Hb 2:7). Com essa competência estava ele plenamente habilitado a exercer autoridade em nome de Deus. Era um lídimo representante da Divindade.
            Os campos de domínio do homem não eram simplesmente para ser controlados, mas estudados com pura ciência para revelarem a glória e a sabedoria do bondoso Criador.
            Adão, sua esposa, filhos e descendentes haveriam de dizer do Senhor: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o Teu nome!” (Sl 8:9). O Universo também estava franqueado ao seu estudo. Além da Terra, eles poderiam como seres santos semelhantes aos anjos, deslocar-se para outros mundos e estudar mais realizações do Senhor.
            Depois da queda, a despeito das muitas alterações, o homem não foi isentado de cuidar do mundo. 
            Hoje, ao chegarmos aos últimos dias da história terrena, ainda persiste a responsabilidade, mormente sobre os que professam ser seguidores de Deus.  A Declaração dos Adventistas do Sétimo Dia Sobre Meio Ambiente diz: “A decisão humana de desobedecer a Deus quebrou a ordem original da Criação, resultando em uma desarmonia alheia aos Seus propósitos. Assim o ar e as águas foram poluídos, florestas e vida selvagem espoliadas e os recursos naturais explorados. Porque reconhecemos os humanos como parte da criação de Deus, nossa preocupação com o ambiente estende-se à saúde pessoal e ao estilo de vida. Advogamos uma maneira de viver saudável e rejeitamos o uso de substâncias tais como o tabaco, o álcool e outras drogas que prejudicam o corpo e consomem os recursos da terra; e promovemos uma simples dieta vegetariana.” Isso quer dizer que o ASD deve individual e coletivamente observar todas as boas práticas que visem à conservação do meio ambiente e de tudo o que com ele tem relação.
         E prossegue esse documento adventista: “Os adventistas do sétimo dia estão comprometidos com um relacionamento respeitoso e cooperativo entre todas as pessoas, reconhecendo nossa origem comum e percebendo nossa dignidade humana como um dom do Criador. Desde que a pobreza humana e a degradação do ambiente estão inter-relacionadas, nós nos empenhamos em melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas. Nosso alvo é o desenvolvimento equilibrado dos recursos, enquanto as necessidades humanas são satisfeitas.
“O progresso genuíno em relação ao nosso ambiente natural repousa sobre esforços pessoais e cooperativos. Aceitamos o desafio de trabalhar com o propósito de restaurar o total desígnio de Deus. Movidos pela fé em Deus, nós nos comprometemos a promover a cura que surge, tanto no nível pessoal como no ambiental, de vidas integradas no serviço de Deus e da humanidade.
“Neste compromisso nós afirmamos nossa mordomia da criação de Deus e cremos que total restauração será completa apenas quando Deus fizer novas todas as coisas.”

SEGUNDA

Cuidado por outras criaturas
            Os animais tanto domésticos quanto selvagens estão sob o cuidado e a responsabilidade do homem, enquanto o mundo existir. Eles são propriedade divina que precisa ser administrada e preservada em todas as suas condições.
             As pobres criaturas irracionais estão em estado de degenerescência por causa do pecado do homem - quanto mais o homem enche a Terra de transgressões, mais a criação sofre - e esse tem a obrigação de minorar-lhes os padecimentos.  “É por causa do pecado do homem que ‘toda a criação geme e está juntamente com dores de parto’. Rm 8:22. O sofrimento e a morte foram assim impostos não somente ao gênero humano, mas aos animais. Certamente, pois, ao homem toca procurar aliviar o peso do sofrimento que sua transgressão acarretou sobre as criaturas de Deus, em vez de aumentá-lo. Aquele que maltrata os animais porque os tem em seu poder, é tão covarde quanto tirano. A disposição para causar dor, quer seja ao nosso semelhante quer aos seres irracionais, é satânica. Muitos não compreendem que sua crueldade haja de ser conhecida, porque os pobres animais mudos não a podem revelar. Mas, se os olhos desses homens pudessem abrir-se como os de Balaão, veriam um anjo de Deus, em pé, como testemunha, para atestar contra eles no tribunal celestial. Um relatório sobe ao Céu, e aproxima-se o dia em que se pronunciará juízo contra os que maltratam as criaturas de Deus.” PP,324.
Faz parte de nosso dever cristão como mordomos de Cristo atentar para os animais e devemos fazer o que pudermos para tratá-los como legítima propriedade do Senhor, como se Ele diretamente no-los confiasse às mãos.  “O justo atenta para a vida dos seus animais, mas o coração dos perversos é cruel.” (Pv 12:10) O injusto age como Balaão no trato com sua jumenta (Ver Nm 22).
Nos Estados Unidos, os maus-tratos contra os animais chegaram a tal ponto que o Estado teve de intervir.  Hoje existe a Sociedade Americana pela Prevenção da Crueldade com os Animais (ASPCA), que dispõe de agentes especiais com poderes de confisco, interdição, aplicação de multas e até, com o apoio das policiais locais, realizar o aprisionamento de indivíduos que inflijam atos cruéis a animais como cães, gatos, macacos, porquinhos-da-índia, hamsters, coelhos, guaxinins, furões, gambás, cavalos, porcos, etc. Animais de estimação, cobaias e animais utilizados em exposições devem receber tratamento especial e cuidados determinados por lei.
Há também a Sociedade Humana Americana e a Sociedade Humana dos Estados Unidos (HSUS). Todas as entidades referidas estão envolvidas em missões e programas de proteção aos animais e tratam de assuntos como adoção animal, proteção de animais de estimação e gado, recursos para resgate e abrigo, programas de educação do consumidor e legislação contra a crueldade. O simples fato de não prover ambiente saudável e alimentação condizente aos animais são considerados delitos passíveis de cominações e penalidades.
Infelizmente, na pátria de Rui Barbosa, ainda não acordaram para essa realidade.
A verdade é que Deus pedirá em juízo contas estritas àqueles que cometem atos contra animais ou se omitem em cuidar deles, que são propriedade intransferível do Criador. 


        O sábado foi feito por causa do homem e a Natureza também. Um dos benefícios do santo dia de Deus é proporcionar contato inspiracional com a Natureza. E a observância do santo dia do Senhor é um sinal inequívoco de lealdade a Deus.
Entendemos que o sábado não fora inicialmente dado apenas para proporcionar descanso da exaustão física, mas sim para o mais elevado bem do homem – bem espiritual, intelectual e físico. Destinava-se originalmente à comunhão com Deus, visto que é a presença de Deus que proporciona o repouso e santifica.” Questions on Doctrine, p. 138.
            No capítulo “Como Observaremos o Sábado?” do livro “Testemunhos Seletos”, vol.1, p. 280, lemos acerca da conexão sábado-natureza e o impacto positivo que o ambiente natural causa sobre a mente das crianças: “Numa parte do dia [de sábado], todos devem ter oportunidade de ficar ao ar livre. Como podem as crianças obter um mais correto conhecimento de Deus, e seu espírito ser mais impressionado, do que passando parte do tempo ao ar livre, não em brincadeiras, mas na companhia de seus pais? Que sua mente juvenil se ligue a Deus no belo cenário da Natureza, seja sua atenção chamada às provas de Seu amor ao homem nas obras criadas, e elas serão atraídas e interessadas. Não estarão em risco de associarem o caráter de Deus com tudo quanto é rude e severo; mas ao verem as belas coisas que Ele criou para a felicidade do homem, serão levadas a considerá-Lo um terno e amorável Pai. Verão que Suas proibições e injunções não são feitas meramente para mostrar Seu poder, e autoridade, mas têm em vista a felicidade de Seus filhos. Ao revestir-se o caráter de Deus do aspecto de amor, benevolência, beleza e atração, elas são induzidas a amá-Lo. Podeis encaminhar-lhes a mente aos lindos pássaros, que enchem o espaço de música ao gorjearem seus cânticos, às hastes de relva e às flores de maravilhoso colorido, em sua perfeição, a perfumarem o ar. Todos esses proclamam o amor e habilidade do Artista celeste, e manifestam a glória de Deus.” 
            “O propósito de Cristo no ensino por parábolas e o propósito do sábado são o mesmo. Deus deu aos homens o memorial de Seu poder criador para que O discernissem nas obras de Suas mãos. O sábado convida-nos a contemplar, nas obras criadas, a glória do Criador. Por desejar Jesus que assim fizéssemos, foi que envolveu as Suas preciosas lições com a beleza das coisas naturais. Mais do que em qualquer outro dia, devemos, no santo dia de descanso, estudar as mensagens que Deus para nós escreveu na Natureza. Devemos estudar as parábolas do Salvador onde Ele as pronunciou, nos campos e prados, sob céu aberto, entre a relva e as flores. À medida que penetramos no seio da Natureza, Cristo nos torna real a Sua presença, e nos fala ao coração de Sua paz e amor.” CSS, 165.
Outras coisas a fazer no tempo santo
“O que você pode fazer para se lembrar melhor do seu Criador no dia de sábado?
Evidentemente, ir à igreja pela manhã e passar três horas no templo louvando, orando, ouvindo a Palavra, os testemunhos, os cânticos, ofertando em reconhecimento às bênçãos divinas.
“À tarde há muito que fazer na dedicação ao dia do Senhor. Cada crente, mesmo que não exerça cargos na igreja, pode fazer isto:
  1. ‘Como um meio de ensino intelectual, as oportunidades do sábado são incalculáveis. Que se aprenda a lição da Escola Sabatina, não olhando rapidamente ao texto da mesma no sábado de manhã, mas estudando cuidadosamente para a próxima semana, no sábado à tarde, com recapitulação diária ou ilustração durante a semana. Assim a lição se fixará na memória, como um tesouro que jamais se perderá completamente.” Ed, 251 e 252.
  2. Visitas a enfermos, desvalidos, interessados, enlutados e sofredores.
  3. Treinamento para o exercício do ministério que lhe cabe: ensaios, planejamentos, reuniões, estudos, leituras edificantes, etc.
  4. Estudos bíblicos.
  5. Cuidar dos menos favorecidos – “De acordo com o quarto mandamento, o sábado foi dedicado ao repouso e ao culto religioso. Toda atividade secular devia ser suspensa, mas as obras de misericórdia e beneficência estavam em harmonia com o propósito do Senhor. Elas não deviam ser limitadas a tempo ou lugar. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é um trabalho de amor que faz honra ao dia de Deus.” Redemption: or the Teachings of Christ, nº 4, p. 46.
  6. Memorial do poder redentor – “O sábado é um sinal do poder criador e redentor; ele indica a Deus como a fonte da vida e do saber; lembra a primitiva glória do homem, e assim testifica do propósito de Deus em criar-nos de novo à Sua própria imagem.” Ed, 250.” CP Comentários, 3 de julho de 2012.        
QUARTA

Mordomos de nossa saúde
O plano original de saúde progressiva -Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia ele em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador. ‘E criou Deus o homem à Sua imagem’ (Gn 1:27), e era Seu intento que quanto mais o homem vivesse tanto mais plenamente revelasse esta imagem, refletindo mais completamente a glória do Criador. Todas as suas faculdades eram passíveis de desenvolvimento; sua capacidade e vigor deveriam aumentar continuamente.” Ed, 15.
Biótipo original - “Ao sair o homem das mãos do Criador era de elevada estatura e perfeita simetria. O rosto trazia a rubra coloração da saúde, e resplendia com a luz da vida e com alegria. A altura de Adão era muito maior do que a dos homens que hoje habitam a Terra. Eva era algo menor em estatura; contudo suas formas eram nobres e cheias de beleza.” PP, 45.
Nas descrições de EGW vemos o modelo original de saúde. Ela coloca o próprio Deus como parâmetro de saúde intelectual, espiritual e fisicamente, embora Deus seja espírito.  A degenerescência não é admitida conceitualmente no plano de saúde de Deus. Essa saúde Ele quer projetar no corpo humano, mesmo em estado de decadência como se acha o nosso.
Templo do Espírito Santo significa muito mais do que temos em mente. Os adventistas têm uma mensagem de saúde acumulada de milênios de conhecimento, mormente os adquiridos a partir de 1863, quando EGW recebeu sua primeira visão sobre o ministério da saúde. O que nos falta é interesse em praticar a maravilhosa mensagem.
Na verdade, Deus quer tornar-nos ao regime original, começando com um regime ovolactovegetariano e aos poucos passando para o vegetarianismo estrito. 
Hoje não se fala muito em nosso meio sobre o dever que sobre nós impende de cuidarmos naturalmente de nossa saúde. Oito são os princípios básicos de saúde que todo adventista conhece: 1) boa nutrição, 2) luz solar, 3) ar puro, 4) exercícios físicos, 5) repouso, 6) água pura, 7) temperança e 8) confiança em Deus. 
A nutrição inteligente é o alicerce da saúde. Nossas células precisam de alimentos vivos (leia-se crus) em percentual maior do que cozidos.  Precisamos abster-nos de gorduras de origem animal, de alimentos refinados, de açúcar branco, de refrigerantes, de produtos “mcdonalizados” e industrializados (tanto quanto possível) e de excessos no comer. Também precisamos equilibrar períodos de trabalho e repouso, programar nosso lazer de modo que ele seja realmente recreativo e não simplesmente diversório (isto é, constante de divertimentos).   
“Nosso corpo é a possessão adquirida de Cristo, e não nos achamos na liberdade de fazer com ele o que nos apraz. Todos quantos compreendem as leis da saúde devem reconhecer sua obrigação de obedecer a essas leis, estabelecidas por Deus em nosso ser. A obediência às leis da saúde deve ser considerada questão de dever pessoal. Temos de sofrer os resultados da lei violada. Cumpre-nos responder individualmente a Deus por nossos hábitos e práticas. Portanto, a questão quanto a nós, não é: ‘Qual é o costume do mundo?’, mas: ‘De que maneira eu, como indivíduo, tratarei a habitação que Deus me deu?’” CBV,310.
           

Princípios de mordomia 
            “Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de Ti e das Tuas mãos To damos.” (1Cr 29:14) “Porque Teu é tudo quanto há nos céus e na terra; Teu, Senhor, é o reino, e Tu Te exaltaste por chefe sobre todos.” (v. 11)
     Mordomia é o manejo responsável dos recursos do reino de Deus que foram confiados a uma pessoa ou a um grupo.” Melar J. Erickson - Conciso Dicionário de Teologia Cristã.
     O maior domus é o administrador ou governante da casa. A primeira coisa da qual o mordomo deve aperceber-se é que tudo o que tem nas mãos pertence a outrem e não a si mesmo, e que Esse outrem está confiando nele para manejar sua propriedade.
Quais as atribuições específicas de um mordomo cristão?  
Ele é um gerente a quem foram confiados bens preciosos jungidos a tempo, talentos, recursos pecuniários, saúde pessoal, oportunidades de servir, preparo pessoal, inteligência, condição social, econômica, conhecimento de Deus, etc. Estão em suas mãos os “dons perfeitos que procederam do Pai das luzes” (Tg 1:17) Enquanto o mordomo viver ele é responsável pela administração dos bens divinos.


A mordomia da glória de Deus
  “Reconhecem todos os membros da igreja que tudo o que têm lhes é dado para ser usado e aperfeiçoado para a glória de Deus? Deus tem uma conta fiel com todo ser humano de nosso mundo. E, quando o dia de ajuste de contas chegar, não reclamará o mordomo fiel crédito algum para si. Não dirá: ‘Meu talento’; mas ‘Teu talento ganhou’ outros talentos. Sabe que sem que lhe fosse confiado o dom, nenhum aumento poderia ter havido. Pensa que no desempenho fiel de sua mordomia nada mais fez que seu dever. O capital era do Senhor, e pelo Seu poder foi habilitado a com ele negociar com êxito. Seu nome apenas deve ser glorificado. Sabe que sem o capital que lhe foi confiado entraria em bancarrota para a eternidade.” CSM. 111, 112. 
Apresentação de balanço
           
Um mordomo chamado às contas – “Vem o tempo em que Cristo exigirá o Seu com os juros. Dirá a cada um de Seus mordomos: ‘Dá contas da tua mordomia. ’ Lc 16:2. Os que esconderam o dinheiro de seu Senhor em um lenço na terra, em vez de dá-lo aos banqueiros, e os que esbanjaram o dinheiro de seu Senhor gastando-o em coisas desnecessárias, em vez de pô-lo a render empregando-o em Sua causa, não receberão a aprovação do Mestre, mas decisiva condenação.” TS1, 364. 

“Teremos contas a ajustar afinal com o Mestre, quando Ele disser: ‘Dá contas da tua mordomia.’ Lc 16:2. Se os homens preferirem pôr de lado os reclamos de Deus, e apegarem-se a tudo quanto Ele lhes dá, retendo-o egoistamente, Ele Se calará por agora, e continuará a prová-los frequentemente mediante o acréscimo de Suas liberalidades, deixando fluírem Suas bênçãos, e esses homens poderão continuar a receber honras de seus semelhantes, e não ser censurados na igreja; mas finalmente Ele dirá: ‘Dá contas da tua mordomia.’ Lc 16:2.” Idem, 369.

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