Comentários Lição 5 - Criação e Moralidade (Prof. César Pagani)

de 26 de Janeiro a 02 de Fevereiro de 2013
 
Verso para Memorizar:
“E o Senhor deu ao homem a seguinte ordem: — Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do bem e do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá.” (Gn 2:16, 17 - NTLH)

Nota do comentarista: Os irmãos poderão achar alguma diferença nos títulos principal e diários da lição. É que os traduzimos diretamente do original e esses podem não ser iguais aos dos impressos na lição em português.

            A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada mediante a Resolução 217 A (II) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948.
            Trata-se do reconhecimento mundial dos direitos de cada ser humano e seu texto tem força de propositura, mas não de lei. Não há c0minações penais.
            Ressalte-se que cada um dos 30 artigos é vergonhosamente desrespeitado e tripudiado, mesmo pelas ditas nações de primeiro mundo e também pelos emergentes e subdesenvolvidos.  A Declaração é maravilhosa na exatidão filosófica e moral de seus termos, mas não funciona na realidade porque o homem pecou e carece da glória do caráter de Deus, e é antinomista (indiferença e indisposição com relação à Lei) por natureza.
            Deus é um Ser moral, aliás, o Ser moral por excelência, o suprassumo da perfeição. Por força de Seu caráter, Ele é também o Legislador e prescreveu leis que contemplam direitos e deveres de todos os seres pensantes criados. Desde o mais elevado querubim até o mais obscuro homem que habita este planeta pecador, todos estão obrigados ao estado de justiça.
            Deus não poupou Seu mais íntimo anjo por ter ele pecado contra o Criador. Não poderia fazê-lo sob pena de violar Seu próprio caráter eminentemente santíssimo. Deus não é um monstro moral, mas um amoroso Senhor que sabe que a felicidade de Suas criaturas está na harmonia com os princípios de justiça que regem o Universo, porém, não pode abrir mão da santidade exigível para se viver em Seus domínios.
            Ele não podia relaxar os preceitos de Sua Lei para desculpar Adão e Eva por seu desacato à autoridade divina. Sendo a Lei um traslado de Seu caráter, somente Alguém igual a Deus poderia desagravar a terrível ofensa feita ao Imperador do Universo. Por isso Jesus veio para arrostar a responsabilidade da culpa da humanidade.
            Pelo ato de Deus em dar Seu Filho Unigênito, podemos ter uma ideia da tremenda relação de santidade que deve existir entre as criaturas e o Criador.
                                   
DOMINGO
Nossa dependência do Criador
            A dependência do homem de Deus tem sua base nas origens. O primeiro homem originou-se diretamente das mãos do Criador. Em primeiro lugar, ele foi moldado pelos dedos divinos, a partir de uma obra de Deus chamada “pó da terra”. A escultura inerte recebeu vida procedente do Criador mediante uma expiração divina.  O patriarca Jó fala de sua vida como originária do sopro de Deus (Jó 27:3).  Jó 33:4 atesta que o Espírito de Deus fez o ser humano e, sendo Todo-Poderoso, dele procede a vida.
            Pois bem, Deus fez o homem não somente à Sua imagem (forma física), mas também segundo a Sua semelhança (essência moral). O homem é um ser moral porque procede de um Deus moral.
            Assim, como padrão de conduta foram-lhe dadas ordens morais chamadas mandamentos, porque não são optativos ou dependentes de sua vontade ou desejo. O primeiro mandamento que Adão ouviu dos lábios do Criador foi: “Frutificai e multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a. Dominai sobre ela...” (Gn 1:28) Essa ordem implicava uma responsabilidade de cumprir o plano de Deus para este mundo. O segundo mandamento audível foi não comer da árvore da ciência do bem e do mal, mandado estritamente moral porque implicava em sujeitar-se ao governo divino como cidadão do Universo. A árvore interdita era propriedade divina e devia ser respeitada como tal. Nela Deus colocava Sua soberania e direitos de dispor dela como bem achasse.
            A exigência era branda e não implicava em nenhum esforço especial, exceto atender a ordem.
            Nesse mandamento, porém, havia uma ameaça bem clara. Não que Deus quisesse intimidar o casal, mas, a bem da justiça, a questão deveria ficar bem clara também como Lei de causa e efeito.
            A única prova moral a que o casal seria submetido seria essa. Deus nada mais requereria deles. “Quando Adão e Eva foram colocados no belo jardim, tinham para sua felicidade tudo que pudessem desejar. Mas Deus determinou, em Seu plano onisciente, testar sua lealdade, antes que eles pudessem ser considerados eternamente fora de perigo. Teriam Seu favor, Ele conversaria com eles e eles com Ele. Contudo, Ele não colocou o mal fora do seu alcance. A Satanás foi permitido tentá-los. Se resistissem às tentações, haveriam de estar no eterno favor de Deus e dos anjos celestiais.” HR, 24.  
“[Anjos celestiais] Contaram a Adão e Eva que Deus não os compelia a obedecer - que Ele não removera deles o poder de contrariar Sua vontade; que eles eram agentes morais, livres para obedecer ou desobedecer. Havia apenas uma proibição que Deus considerara próprio impor-lhes. Se transgredissem a vontade de Deus, certamente morreriam. Contaram a Adão e Eva que o mais exaltado anjo, imediato a Cristo, recusara obedecer à lei de Deus, a qual tinha Ele ordenado para governar os seres celestiais; que esta rebelião causara guerra no Céu, a qual resultara na expulsão dos rebeldes, de todos aqueles que se uniram a ele em pôr em dúvida a autoridade do grande Jeová; e que o rebelde caído era agora inimigo de tudo o que interessasse a Deus e Seu amado Filho.”  HR, 30.
Resistissem eles a essa prova e seriam postos definitivamente fora do alcance do tentador. Fora-lhes concedida a primeira oportunidade de usar sua liberdade moral de escolher  entre duas opções.  Optassem por escolher a vontade de Deus e seriam blindados contra o mal para sempre.

SEGUNDA

            Imagem e semelhança – Dois característicos que o Criador imprimiu  no ser humano ao momento de sua criação. O homem não foi feito semelhante aos anjos. Ele tinha de possuir  os característicos de seu Pai.
            Aqui estão compreendidos o aspecto físico e o aspecto moral. Imagem, do hebraico tselem, tem a ver mais com o aspecto físico. Em todas as visões que Deus concedeu aos profetas sobre Sua pessoa, Ele se apresenta como um Ser que tem formas. Einstein não acreditava que Deus tinha forma definida. Os anjos, que também são filhos de Deus, têm forma definida. Têm olhos, cabeça, braços, pernas, cabelos, mãos, etc.
            A verdade é que tanto na forma exterior como no caráter, o homem era um “espelho” de Deus. Todos os atributos comunicáveis do Criador foram outorgados graciosamente a Adão.  
“Nos concílios do Céu, Deus disse: ‘Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança ... Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou.’ Gn 1:26 e 27. O Senhor criou as faculdades morais do homem e suas faculdades físicas. Tudo era uma reprodução sem pecado de Sua própria Pessoa. Deus dotou o homem de santos atributos e colocou-o num jardim feito especialmente para ele. Só o pecado podia arruinar os seres criados pela mão do Onipotente.” The Youth's Instructor, 20 de julho de 1899.   
            EGW relaciona em alguns de seus textos o termo “semelhança” a atributos de caráter.
Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia  ele em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador. ‘E criou Deus o homem à Sua imagem’ (Gn 1:27), e era Seu intento que quanto mais o homem vivesse tanto mais plenamente revelasse esta imagem, refletindo mais completamente a glória do Criador. Todas as suas faculdades eram passíveis de desenvolvimento; sua capacidade e vigor deveriam aumentar continuamente. Vasto era o alvo oferecido a seu exercício, e glorioso o campo aberto à sua pesquisa. Os mistérios do universo visível - as ‘maravilhas dAquele que é perfeito nos conhecimentos’ (Jó 37:16) convidavam o homem ao estudo. Aquela comunhão com Seu criador, face a face e toda íntima, era o seu alto privilégio. Houvesse ele permanecido fiel a Deus, e tudo isto teria sido seu para sempre. Através dos séculos infindáveis, teria ele continuado a obter novos tesouros de conhecimentos, a descobrir novas fontes de felicidade e a alcançar concepções cada vez mais claras da sabedoria, do poder e do amor de Deus. Mais e mais amplamente teria ele cumprido o objetivo de sua criação, mais e mais teria ele refletido a glória do Criador.” Ed, 15. 
“Criados para serem a ‘imagem e glória de Deus’ (1Co 11:7), Adão e Eva tinham obtido prerrogativas que os faziam bem dignos de seu alto destino. Dotados de formas graciosas e simétricas, de aspecto regular e belo, o rosto resplandecendo com o rubor da saúde e a luz da alegria e esperança, apresentavam eles em sua aparência exterior a semelhança dAquele que os criara. Esta semelhança não se manifestava apenas na natureza física. Todas as faculdades do espírito e da alma refletiam a glória do Criador. Favorecidos com elevados dotes espirituais e mentais, Adão e Eva foram feitos um pouco menores do que os anjos (Hb 2:7), para que não somente pudessem discernir as maravilhas do universo visível, mas também compreender as responsabilidades e obrigações morais.” Idem, 15.  

TERÇA
Feitos  do mesmo sangue
            Na comunidade científica mundial, formulam-se três hipóteses para a origem do ser humano. Como eles não creem no modo mais simples e lógico de explicar a vida, apresentam em primeiro lugar a hipótese da origem extraterrestre, dizendo que os seres vivos que povoaram a Terra no início provieram de esporos ou formas de resistência que, presos a meteoritos que bombardearam nosso planeta, aqui se desenvolveram até o estágio atual. Os adeptos dessa hipótese não conseguem explicar como já existia vida em outros planetas.
            A segunda hipótese (para eles) é a da criação divina. Essa é a que mais acompanha a linha bíblica, mas é “contestada” pelos “cientistas” que dizem que a Terra surgiu a 4,5 bilhões de anos e que os seres vivos evoluíram a partir de um dado momento e continuam em curso evolutivo. A vaidade, a bazófia, da comunidade científica, com exceção de um grupo mais despreconcebido, impede que os “sábios segundo a carne” (1Co 1:26) examinem esse conceito. Cabe-lhes a revelação do Sl 10:4: “O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações.”
            A terceira hipótese é da evolução química, proposta pelos cientistas Oparin e Haldane na década de 20. Ela afirma: “A vida deve ter surgido da matéria inanimada [abiogênese], com associações entre as moléculas, formando substâncias cada vez mais complexas, que acabaram se organizando de modo que originou os primeiros seres vivos.” Como diria o ex-presidente Jânio da Silva Quadros: “Desculpe-me se me rio.”
A verdade sobre a origem do ser humano
Atos 17:26: “De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra...” Notem a tradução desse texto a partir da New King James Version: “E Ele fez, de um só sangue, cada nação de homens para habitar sobre toda a face da Terra...” A Versão Hispânica Reina-Valera segue pela mesma linha. Interessante, não?
Gênesis 3:20: “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos.” Do ventre de Eva procederam todas as nações.
Gênesis 2:23: “E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.”
Mateus 23:9: “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus.”
Unamos estes versos à genealogia de Jesus registrada pelo Dr. Lucas em seu evangelho, capítulo 3:23-38. Observamos que é uma típica genealogia invertida ou retroativa. Traçando a origem do homem e estabelecendo sua consanguinidade geral, ela principia em Jesus e termina com o Criador como Pai original dos seres humanos. Deus é o Pai dos pais da raça humana.
Quando Jesus assumiu a carne humana, Ele participou do mesmo sangue que procedia de Adão (Ver Hb 2:14). Com isso mostrou que todos são irmãos – Ele é nosso Irmão mais velho – e que Deus não faz acepção de raça, cor, nacionalidade, pessoas, estado socioeconômico, grau de instrução, estado político, crenças, cultura, etc. Ele amou o mundo de tal maneira e não uma nação, uma religião, um grupo de indivíduos.
“Qualquer discriminação é aborrecível a Deus. É-Lhe desconhecida qualquer coisa dessa natureza. Aos Seus olhos, a alma de todos os homens é de igual valor. "De um só fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da Terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites de Sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, O pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós." Sem distinção de idade ou categoria, de nacionalidade ou de privilégio religioso, são todos convidados a ir a Ele e viver.” DTN, 403.
Cristo procurou ensinar Seus seguidores a grande verdade de que no reino de Deus não há fronteiras, barreiras de quaisquer tipos, nem classes sociais. O evangelho que lhes foi confiado deveria ir a todas as nações. O Cristo era e é mundial e ao mundo devia tornar-Se conhecido, pois só Ele é o Salvador da raça.  

QUARTA
O caráter de nosso criador
             Caráter é o conjunto de traços psicológicos ou morais que caracterizam um indivíduo ou um grupo.
            Quais são as características do Eterno as quais Ele nos revelou por Sua Palavra e, principalmente mediante Cristo?
            Deus fez um sumário de quem Ele é quando passou diante de Moisés para mostrar-lhe Sua glória. O próprio Senhor  declarou de Si mesmo: “Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!” (Gn 34:6, 7) A
            Aqui o Senhor mostra Sua face de gracioso perdoador de pecados, paciente com os erros e pecados humanos, cheio de compaixão e fiel em todos os Seus caminhos. Mais adiante Ele mostra que é justo porque lida com o pecado como se deve fazê-lo. Ele o pune se não houver mudança de rumos.
            Em toda a Escritura ressalta essa característica de Deus – sempre prontíssimo a perdoar, a não tomar vingança contra pecadores erradios, mas dando-lhes inúmeras oportunidades de corrigir seus caminhos.
            Jesus ensinou aquilo que Deus sempre praticou desde a entrada do pecado no Universo. Amar os inimigos e perdoá-los. O Senhor quer ver esse traço de caráter em Seu povo. Deus age por princípios e quer que sigamos Seu exemplo.
“Deus derrama Suas bênçãos sobre todos. ‘Faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.’ É ‘benigno até para com os ingratos e maus’. Lc 6:35. Pede-nos que sejamos semelhantes a Ele. ‘Bendizei os que vos maldizem’, disse Jesus: ‘Fazei bem aos que vos odeiam... para que sejais filhos do vosso Pai que está nos Céus.’ Mt 5:44. Eis os princípios da lei, e são as fontes da vida. 
            “O ideal de Deus para Seus filhos é mais alto do que pode alcançar o pensamento humano. ‘Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus.’ Mt 5:48. Este mandamento é uma promessa. O plano da redenção visa ao nosso completo libertamento do poder de Satanás. Cristo separa sempre do pecado a alma contrita. Veio para destruir as obras do diabo, e tomou providências para que o Espírito Santo fosse comunicado a toda alma arrependida, para guardá-la de pecar.” DTN, 311. 

Moralidade e responsabilidade
            A concepção da origem tem tudo a ver com a responsabilidade de exercer a moralidade. Depois de Paulo, em sua argumentação, apresentar o Deus dos hebreus, o Deus desconhecido do mundo gentio, como a Divindade suprema e verdadeira, ele O revelou também como um Deus moral que há de julgar – porque tem toda a autoridade – o mundo por meio de Cristo, Seu Filho Unigênito. Paulo diz também que a ressurreição de Cristo é um testemunho vivo de que Deus fará o que disse, isto é, constituí-Lo Juiz de toda carne.
            Paulo explica que Deus pede arrependimento da parte dos homens. Arrependimento de quê? Da transgressão, da imoralidade, da idolatria, da resistência aos apelos do Espírito. Paulo usou a palavra grega metanoeo para significar que Deus requer uma mudança de mente para melhor. E esse termo era bem explícito para os gregos. Mas a mente tinha de ser mudada segundo os princípios, não da filosofia e cultura gregas, mas de acordo com a revelação das escrituras hebraicas.
            O apóstolo menciona um juízo vindouro. Deus chamará cada ser humano à responsabilidade perante a corte celestial. Imagine estar perante um Deus que conhece todos os segredos da alma, tudo quanto se passa na mente do indivíduo, seus motivos, intenções, maquinações, razões... Não há corte superior para apelar em caso de condenação. A sentença é definitiva.  
            Arrependendo-se ou não, os homens estariam sujeitos a dois juízos. O primeiro deles refere-se àqueles que um dia professaram aceitar o “Deus desconhecido” e Seu gracioso plano de resgate. O segundo, para os impenitentes, trata da apuração das razões da sentença máxima a ser aplicada depois de mil anos decorrentes desde a segunda vinda de Cristo. No pós-juízo tanto de um como de outro julgamento, haverá ressurreições. Os moralmente responsáveis segundo guiados pelo Espírito, participarão da primeira ressurreição. São as ovelhas de Cristo. Os moralmente irresponsáveis terão parte na segunda, pois foram guiados pelo espírito de inimizade contra Deus.  São os bodes de Satã.
            Haverá um dia em que a erradicação do pecado dos domínios universais de Deus será uma realidade. A partir de então, tudo será paz, felicidade, harmonia, eterno desfrute da presença de Cristo. E o pecado não se levantará jamais pela segunda vez.

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