Comentários Lição 13 - Quando todas as coisas forem feitas novas (Prof. César Pagani)


22 a 28 de Dezembro de 2012
 
Verso para Memorizar
“E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem tristeza e nem clamor. Não haverá mais dor, pois as primeiras coisas já passaram.” (Ap 21:4 – trad. livre)    

Nota do comentarista: Os irmãos poderão achar alguma diferença nos títulos principal e diários da lição. É que os traduzimos diretamente do original e esses podem não ser iguais aos dos impressos na lição em português.

            Os adventistas do sétimo dia creem que o milênio é um período de 10 séculos terrestres que media entre a primeira e a segunda ressurreições, quando a sentença executiva será efetivada e os ímpios se “farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés” (Ml 4:3), inclusive Satanás e seus anjos.
            Apagados os fogos e extinto o lago de fogo e enxofre, após seu resfriamento Deus fará novos céus e nova Terra onde habita a justiça. Então este mundo renovado será entregue nas mãos dos justos, provavelmente com Adão como seu governador, e terão na Nova Jerusalém a sede do governo universal de Cristo.
            Tenho em mãos um exemplar do livro Three Views on the Millennium and Beyond (Três Visões Sobre o Milênio e Além), onde os PhDs Craig A. Blaising, Kenneth I. Gentry Jr. E Robert B. Stringle defendem seus pontos de vista escatológicos sobre o misterioso período. Cada um desses doutos  homens defende sua tese com erudição, o primeiro advogando o pré-milenarismo, o segundo o pós-mileranismo e o terceiro o amileranismo. O interessante é que cada um deles contesta a tese do outro e, no final, Darrell L. Bock, editor geral do livro, contesta a tese dos três. É aquela história de “todos brigam e ninguém tem razão”.
            É verdade que a Escritura apresenta apenas sete passagens sobre os mil anos, porém deixa claro que é um período que antecede a grande obra de Deus de fazer novas todas as coisas. Os fatos bíblicos a respeito falam da prisão de Satanás, seu lançamento no abismo (ou terra destruída), sua libertação quando da ressurreição dos ímpios. Ap 20:4 indica a ocorrência de um juízo de verificação no milênio, o que é corroborado pelo apóstolo Paulo que diz que “havemos de julgar os próprios anjos”, de um reinado participativo dos justos com Jesus, da ressurreição universal dos ímpios de todas as eras. Ap 20:9 fala do portentoso acontecimento da descida de fogo dos céus para consumir todos os ímpios e apagar, afinal, toda memória de pecado e pecadores. 
                                   
DOMINGO
Eventos do início do milênio
                A primeira menção bíblica do período escatológico de exatos mil anos é feita em Ap 20:2: “Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos.”  Pois bem, João, em mais uma visão apocalíptica, contemplou um anjo poderoso que tinha as chaves do abismo e deteve Satanás, algemando-o por mil anos. O mesmo período é citado revelando que os santos remidos reinarão com Cristo, sendo investidos pelo Senhor com “poder de julgar” (Ap 20:4).  O versículo três mostra que o Céu determinou um impedimento a Satanás: ele não mais poderia enganar as nações. O versículo cinco diz que “os outros mortos não reviveram”. Que outros mortos eram esses? No contexto do capítulo eles são postos em contraste com os mortos que foram “degolados por causa do testemunho de Jesus” [que é o Espírito de Profecia (Ap 19:10)]. Esses reviveram e reinaram com Cristo por mil anos. Se não são os justos ressurretos da primeira ressurreição, só podem ser os ímpios.
            Que evento desencadeou a prisão do maligno, a instauração de um tribunal milenário, a ressurreição pré-milenial? Só há uma resposta: a segunda vinda de Cristo (1Ts 4:16, 17;  Ap 20:6, 1Co 15:52; 2Ts 1:7, 8; 2:8).
            “Depois que os santos são mudados para a imortalidade e tomados com Jesus, depois de receberem suas harpas, coroas e vestidos, e entrarem na cidade, Jesus e os santos assentam-se em julgamento. Os livros são abertos – o livro da vida e o livro da morte. O livro da vida contém as boas obras dos santos; o livro da morte contem as obras más dos ímpios. Esses livros são comparados com o livro de estatutos – a Bíblia – e de acordo com ela são os homens julgados. Os santos, em uníssono com Jesus, passam o seu juízo sobre os ímpios mortos.” Early Writings, 52.   
            “O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condição de caos e desolação a que a Terra deve ser reduzida; e declara que tal condição existirá durante mil anos.” GC, 710.
            “Durante mil ano Satanás vagueará de um lugar para outro na Terra desolada, para contemplar os resultados de sua rebelião contra a Lei de Deus. Durante este tempo os seus sofrimentos serão intensos.” GC, 711.
            “Aqui deverá ser a morada de Satanás com seus anjos maus durante mil anos. Restrito à Terra, não terá acesso a outros mundos, para tentar e molestar os que jamais caíram. É neste sentido que ele está amarrado; ninguém ficou de resto, sobre quem ele possa exercer seu poder. Está inteiramente separado da obra de engano e ruína que durante tantos séculos foi seu único deleite.” Ibidem.
SEGUNDA
                O capítulo 20 de Apocalipse deixa claro que após o aprisionamento de Satanás, tem início um tribunal cuja sede está, indubitavelmente, no Céu. O texto sagrado diz que tronos foram instalados (seu número não é revelado) e gente com autoridade neles se assentou. Sua função específica era julgar. Julgar o quê? As Escrituras revelam dois grandes juízos celestes de avaliação: um dos justos e um dos ímpios e anjos maus.  No primeiro juízo, a que Tiago White chamou de investigativo, há um Advogado, um Maravilhoso Intercessor a pleitear a causa dos jutos. No segundo, há juízes apenas, sem nenhuma figura de promotoria ou defesa, sem intercessor. Trata-se de uma revisão de autos cuja sentença já foi estabelecida por própria escolha dos réus. Quem tem o Filho, tem a vida. Como os acusados rejeitaram o Filho, por consequência já tem a morte como sentença, faltando apenas sua execução.
Jesus disse, certa vez, que Seus seguidores haveriam, após a regeneração ou imortalização, de  julgar as doze tribos de Israel (Mt 19:28). Ele não estava dizendo isso apenas aos doze, mas a todos os que “Me seguistes”. Em outras palavras, todo seguidor fiel de Jesus será investido como magistrado.  Algo curioso que o Senhor disse nesse verso foi que o objetivo seria julgar as tribos de Israel. Entendemos que os cristãos nominais, que não foram fiéis à sua vocação, entrarão nessa categoria. Muitos que foram chamados, não serão escolhidos.
Paulo, em 1Co 6:2, 3, diz que os santos vão julgar o mundo. Todo homem e mulher que pisou este mundo terá sua vida avaliada. Os anjos maus, incluindo seu chefe, também haverão de ser julgados. Em união com Cristo eles julgam os maus, comparando suas ações, declaradas nos livros, com a Bíblia, decidindo cada caso de acordo com as obras praticadas no corpo. Também Satanás e os anjos maus serão julgados por Cristo e Seu povo.” The Southern Watchman, 14 de março de 1905. 
Deus é justíssimo em todos os Seus caminhos. Embora os ímpios já estejam condenados, o Senhor quer dar uma satisfação ao Universo sobre Seu modo escorreito ou correto de agir com relação aos homens. Ele não quer que paire nenhuma dúvida acerca da sentença final. “Senhor, mas por que aquele fiel ancião de igreja, que por tantos anos se dedicou aos interesses do Teu reino, foi condenado?” “Por que aquele professor de teologia que conhecia profundamente a Tua palavra não está nas hostes dos salvos?” “Por que aquele pastor que pregava entusiasticamente nos programas televisivos e que batizou milhares de almas, não está entre os remidos?” Todas as respostas serão dadas. Ninguém passará a eternidade com dúvidas quanto à perfeita justiça divina.  
“Todos serão examinados e julgados de acordo com a luz que tiveram. Os que se desviam da verdade para as fábulas não podem esperar uma segunda oportunidade. Não haverá um milênio temporal. Se, depois que o Espírito Santo trouxe convicção aos seus corações, resistirem à verdade e usarem sua influência para impedir que outros O recebam, eles nunca se convencerão. Não buscaram a transformação do caráter no tempo de graça que lhes foi concedido, e Cristo não lhes dará a oportunidade de passarem outra vez pela mesma situação. A decisão é definitiva.” Carta 25, 1900. 
Agora, uma preocupação: Os justos ficarão debruçados centenas de anos sobre os livros celestiais, lendo, lendo, lendo...? Não haverá outras atividades? Evidentemente que não. Os justos construirão casas, plantarão vinhas, virão cada sábado adorar o Senhor, desfrutarão a companhia de Cristo e dos anjos, cantarão, viajarão a outros mundos, etc.
        Terminados os mil anos (entendemos que esses serão contados como anos terrestres, a despeito de seus eventos se passarem na eternidade), dar-se-á a maior mudança do Universo. A cidade santa mudará de lugar, do Terceiro Céu para a Terra. A imensa habitação de Deus que, segundo o Apocalipse, tem 12.000 estádios, isto é, cerca de 2.200 km de comprimento, desce dos céus e se assenta no que hoje é a Palestina, mais diretamente tendo seu centro no Monte das Oliveiras. Toda a área que a cidade ocupar já terá sido purificada por Deus previamente. Ela não se assentará em terreno contaminado.
Jesus dá ordem para que os ímpios ressuscitem. Dá-se, então, a segunda ressurreição. Os ímpios saem do túmulo com as mesmas formas corrompidas com que a ele baixaram. Sua disposição transgressora é a mesma. Ódio, perversidade, violência, crueldade e todos os traços satânicos inculcados na natureza humana sobressaem-se em toda a multidão, que é chamada por João de Gogue e Magogue.
Em seguida ocorre a indescritível glória da coroação de Jesus: “Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus. E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. Diz o profeta de Deus: ‘Vi um grande trono branco, e O que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a Terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.’ Ap 20:11 e 12.” GC, 666.
Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios, eles se tornam cônscios de todo pecado cometido. Veem exatamente onde seus pés se desviaram do caminho da pureza e santidade, precisamente até onde o orgulho e rebelião os levaram na violação da lei de Deus. As sedutoras tentações que incentivaram na condescendência com o pecado, as bênçãos pervertidas, os mensageiros de Deus desprezados, as advertências rejeitadas, as ondas de misericórdia rebatidas pelo coração obstinado, impenitente - tudo aparece como que escrito com letras de fogo.”  Ibidem.  
  Depois dessas cenas, Satanás se ergue e dá voz de comando à inumerável multidão para que ataquem a Cidade Santa. Porém, desce fogo dos céus misturado com enxofre e se abate sobre homens e anjos maus. “Os ímpios recebem sua recompensa na Terra (Pv 11:31). ‘Serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos.’ Ml 4:1. Alguns são destruídos em um momento, enquanto outros sofrem muitos dias. Todos são punidos segundo as suas ações. Tendo sido os pecados dos justos transferidos para Satanás, tem ele de sofrer não somente pela sua própria rebelião, mas por todos os pecados que fez o povo de Deus cometer. Seu castigo deve ser muito maior do que o daqueles a quem enganou. Depois que perecerem os que pelos seus enganos caíram, deve ele ainda viver e sofrer. Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos, raiz e ramos - Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. A penalidade completa da lei foi aplicada; satisfeitas as exigências da justiça; e o Céu e a Terra, contemplando-o, declaram a justiça de Jeová.” Idem, 673.           
QUARTA
Uma nova terra
            “Quando Deus finalmente purificar a Terra, parecerá ela um lago de fogo sem limites. Assim como Deus preservou a arca em meio às comoções do Dilúvio, pois ela continha oito pessoas justas, assim preservará Ele a Nova Jerusalém, que conterá os fiéis de todas as eras ... Embora a Terra inteira, com exceção da parte em que a cidade repousa, esteja envolta num mar de fogo líquido, a cidade será poupada como o foi a arca, por um milagre do Todo-Poderoso. Não sofrerá qualquer dano em meio aos elementos devoradores.” Spiritual Gifts, vol. 3, p. 87. 
A visão de Moisés – “Observou ele a purificação da Terra pelo fogo e a limpeza de todo vestígio de pecado, de toda marca de maldição, sendo renovada e entregue como possessão aos santos para sempre e sempre... Enquanto Moisés contemplava esta cena, regozijo e triunfo estampavam-se em sua face. Pôde compreender o significado de tudo o que os anjos lhe haviam revelado. Sentiu-se parte de toda a cena posta diante dele.”  Manuscript Releases, vol. 10, pp. 151, 152, 154, 155, 158 e 159. 
Quando o último pecador for consumido e não restar mais combustível para os fogos eternos, estando tudo reduzido a cinzas (Ler Ml  4:3), o Criador criará novos céus e Nova Terra. João diz que viu esses céus e Terra prontinhos para desfrute dos santos.
Pode ser, isto é apenas uma suposição, que Ele despenda mais sete dias para criar tudo, visando a estabelecer um novo calendário semanal. Lembremo-nos de que haverá sábados na eternidade.  O fato é que tudo será renovado com uma beleza que superará a criação original. Este mundo será o lar de Deus e dos anjos também e não só de seres humanos.
A maravilha das maravilhas é que os santos, desta vez, poderão assistir o Criador em plena operação.  Nem você e nem eu pudemos assistir à primeira criação, mas, por certo, pela graça infinita de Cristo poderemos assistir à segunda.  Nenhum dos mundos criados por Deus passou por duas criações; só o nosso. Surpreendente!
 “E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor.” A Verdade Sobre os Anjos, p. 299. 
Vida na nova terra
            No plano original de Deus, Ele continuaria habitando no terceiro céu, visitando diariamente Seus filhos na terra, mas não fazendo morada entre eles (Gn 3:8). No plano de restauração, Deus trará Sua casa à Terra para morar eternamente com aqueles a quem Seu amor salvou.
            Onde Deus mora há riquezas e belezas indescritíveis, coisas que o olho não viu e o ouvido humano não ouviu. Essas, Deus preparou para aqueles que O amam e servem. Em Sua providência o Senhor fez com que haja companheirismo eterno entre Ele e Seus santos. O Magnífico Imortal será visto por Seu povo. Pelo menos uma vez por semana os remidos poderão encontrar-se com Seu Deus e Rei. Não importa em que parte da Terra renovada habitem, eles, todos os sábados, se deslocarão até a capital do Universo, a Nova Jerusalém, para adorar o Senhor na beleza de Sua santidade.
            Trabalho na Nova Terra - É importante frisar que os remidos trabalharão nos seis dias da semana, que continuará existindo. “Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do meu povo será como a da árvore, e os meus eleitos desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos. Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade bendita do Senhor e os seus filhos estarão com eles.” (Is 65:21-23) “Na Terra renovada, os redimidos empenhar-se-ão em ocupações e prazeres que levaram felicidade a Adão e Eva no início. Será vivida a vida edênica, a vida no jardim e no campo.” PR, 730 e 731. 
            Educação na Nova Terra – “A obra de nossa existência aqui é um preparo para a vida eterna. A educação principiada na Terra não se completará nesta vida; prosseguirá por toda a eternidade - sempre em progresso, sem nunca se completar. Mais e mais amplamente se revelarão a sabedoria e o amor de Deus no plano da redenção. Ao guiar Seus filhos às fontes das águas vivas, o Salvador lhes comunicará abundância de conhecimentos. E dia a dia as maravilhosas obras de Deus, as provas de Seu poder na criação e manutenção do Universo, desdobrar-se-ão perante seu espírito em uma nova beleza. À luz que irradia do trono, desaparecerão os mistérios, e a alma se encherá de espanto em face da simplicidade das coisas antes não compreendidas.” CBV, 466.
Moradias dos santos na Nova Terra – “Vi ali casas belíssimas, que tinham a aparência de prata, apoiadas por quatro colunas marchetadas de pérolas preciosas, muito agradáveis à vista. Destinavam-se à habitação dos santos. Em cada uma havia uma prateleira de ouro. Vi muitos dos santos entrarem nas casas, tirarem sua coroa resplandecente, e pô-la na prateleira, saindo então para o campo ao lado das casas, para lidar com a terra; não como temos de fazer com a terra aqui, não, absolutamente. Uma gloriosa luz lhes resplandecia em redor da cabeça, e estavam continuamente louvando a Deus.” - PE, 18. 
Viagens dos santos na Nova Terra – “Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres da mortalidade, alçarão voo incansável para os mundos distantes - mundos que fremiram de tristeza ante o espetáculo da desgraça; humana, e ressoaram com cânticos de alegria ao ouvir as novas de unia alma resgatada. Com indizível deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não caídos. Participam dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada olham para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários, todos na sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em todas as coisas, desde a mínima até à maior, está escrito o nome do Criador, e em todas se manifestam as riquezas de Seu poder.” Maranata, 371. 
Além de um novo ambiente supermaravilhoso, a rotina de vida dos remidos será diferente da que temos aqui. “A multidão dos remidos viajará de mundo em mundo, e grande parte de seu tempo será aplicado à pesquisa dos mistérios da redenção. A despeito da extensão infinita da eternidade, esse tema estará continuamente aberto diante de suas mentes.” Review and Herald, 9 de março de 1886. 

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