Comentários Lição 4 - Alegria e Gratidão (Prof. César)


21 a 28 de Julho de 2012

Verso Principal
“Sempre damos graças a Deus por todos vocês, mencionando-os  em nossas orações. Lembramo-nos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Ts 1:2,3-NIV)

Nada mais compensador para um pastor de almas do que ver suas ovelhas avançando na vida espiritual e produzindo frutos para a glória de Deus e o progresso de Sua causa na Terra.
Jesus promete alegria verdadeira àqueles que andam pela fé, fazem Suas obras e vivem de maneira digna (Cl 1:10). Alegria verdadeira é artigo raríssimo no mundo de hoje.

A alegria do cristão é decorrente da fé real que o anima. Se você for pensar bem, poucos motivos há para se ter alegria neste mundo. Refiro-me à alegria segundo a entendem os homens. Um mundo onde cada dia morrem de fome cerca de 24.000 pessoas, sendo 10% de crianças (países em desenvolvimento).
Onde trinta e cinco por cento de seus habitantes carecem de água potável para consumo. Onde prevalecem a destruição de habitats naturais e redução dos poderes da biodiversidade, Metade das florestas da Europa Central, China e América do Norte está desaparecendo devido à poluição aérea e à chuva ácida. A violência e o desprezo pela vida humana crescem a índices assustadores. A devassidão moral atinge níveis alarmantes, a família ruma para a extinção... Sem pender para o pessimismo de Nietsche, perguntamos: O que há para se alegrar no mundo?

Ah, existe uma alegria incomparável que provém da habitação de Cristo no coração mediante o Espírito Santo. E por termos esse maravilhoso e sobrenatural contentamento, sobram-nos motivos para agradecer a Deus por Sua infinita bondade em conceder-nos vida, salvação, esperança, perdão, Espírito Santo, intercessão de Cristo, proteção dos anjos, o pão de cada dia, a certeza do retorno de Jesus, o amor fraternal, o privilégio de participarmos da edificação de Seu reino e muitas bênçãos mais.

“No mundo tereis aflições.” Parece paradoxal a Bíblia falar em alegria quando sabemos – porque fomos prevenidos por Jesus – que padeceríamos muitas aflições (ver Sl 34:19). Mas agora veja o que Jesus disse também: “Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar.” (Jo 16:22) Pois é, estamos a pouco tempo do glorioso retorno de Jesus. Pensemos na alegria que será vermos a Cristo assentado sobre Seu sublime trono, sorrindo e chamando-nos para voar até Ele, jubilosos, imortais, remidos, para gozar uma vida com início, mas sem término, existindo enquanto Deus existir.

DOMINGO
Uma oração de gratidão (1Ts 1:1-3)
Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros. Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar, recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Ts 1:1-3)

Embora a epístola se abra com uma saudação formal muito a caráter de Paulo, temos certeza de que não era essa uma fria formalidade, um joguinho de palavras para “encher linguiça”. Paulo sempre foi muito sincero e criterioso na expressão de suas emoções. Essa atitude manifestava o anelo de sua alma, temos certeza.

O desejo: “Graça e paz a vós outros.” A igreja sempre carece dessas duas virtudes procedentes do trono de Deus. Daí, em todas as suas epístolas (excetuando-se Hebreus), essa saudação encontra-se presente, mesmo naquelas endereçadas a indivíduos como Timóteo (1Tm 1:2; 2Tm 1:2), Tito (Tt 1:4) e Filemon (Fl 1:3).

Paulo nomeia seus dois fiéis companheiros Silvano (Silas) e Timóteo como coautores da carta, embora todo o seu teor seja bem ao estilo dos textos paulinos. Pode ter acontecido de eles terem funcionado como secretários e manuscreverem o documento, assim como Paulo usou Tércio para redigir a epístola aos romanos.

Temos certeza de que o zelo de Paulo não permitiria que ele usasse de bajulação para ser bem recebido pelos tessalonicenses. Os termos de abertura da epístola mostram que ele orava muito pela igreja de Tessalônica e dava graças ao Senhor pela congregação que havia fundado e que progredia no Evangelho.

Por revelação Paulo declara que os tessalonicenses eram amados de Deus, porque tinham uma fé operante, ativa, trabalhavam com amor na obra de Cristo, e da firme esperança que cultivavam. Segundo Doddrige, essas frases eram hebraísmos significando fé ativa, laborioso amor e esperança paciente.

Muitos dos crentes de Tessalônica haviam-se convertido dos ídolos a Deus, ‘para servir ao Deus vivo e verdadeiro’. Eles haviam recebido ‘a palavra em muita tribulação’; e seu coração estava cheio do ‘gozo do Espírito Santo’. O apóstolo declarou que em sua fidelidade em seguir ao Senhor, haviam eles sido ‘exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia’. Essas palavras de louvor não eram imerecidas; ‘porque por vós’, escreveu ele, ‘soou a Palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou’. 1Ts 1:6-8. 

“Os crentes de Tessalônica eram verdadeiros missionários. Seu coração estava inflamado de zelo pelo seu Salvador, que os livrara do temor da ‘ira futura’. 1Ts 1:10. Mediante a graça de Cristo, operara-se-lhes na vida uma transformação maravilhosa; e a Palavra do Senhor, pregada por eles, era acompanhada de poder. Por intermédio das verdades apresentadas, corações foram ganhos e almas acrescentadas ao número dos crentes.” AA, 256.

“Abnegação do vosso amor”
            Os tessalonicenses, apesar de novos na fé, alcançaram pelo Espírito Santo, o nível de amor sofredor que Paulo exalta em 1Co 13, dizendo que o ágape ou amor-princípio tudo crê e tudo suporta. Essa afirmação pode colidir com a ideia de que o amor ágape só pode ser alcançado depois de muitos anos de vivência cristã. Embora isso seja verdadeiro, as palavras do apóstolo aos tessalonicenses mostram que mesmo crentes novos podem ter, e têm, o amor de Cristo derramado em seus corações pelo Espírito Santo (Rm 5:5).
                SEGUNDA  
 Deus escolheu você (1Ts 1:4)

              Paulo afirma reconhecer que Deus havia elegido os tessalonicenses. Romanos 8:28 fala de um chamado segundo o propósito divino. Qual é esse propósito? Predestinação para serem conforme a imagem de Seu Filho. (v. 29). E porque predestinou (destinar por antecipação), chamou, justificou e glorificou (v. 30). A quantos Deus predestinou para a salvação? Todos os homens. “O qual [Deus, nosso Salvador] deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” (1Tm 2:3, 4)

“Um assunto que causa polêmica entre os evangélicos desde tempos remotos, é a predestinação calvinista. A predestinação calvinista é a que chamamos de predestinação incondicional. Ao passo que a predestinação verdadeiramente bíblica é a que chamamos predestinação condicional". W. Campelo.
              
              “Este texto [2Pe 1:10] revela imediatamente que a salvação, no que respeita ao nosso caso individual, depende de nossa própria ação [leia-se escolha]. Somos eleitos para ser salvos, mas cumpre-nos ser diligentes em tornar firme essa eleição. Se não o fizermos, ela não cumpre em nós seus desígnios...” Estudos Bíblicos, p. 104, terceira edição.
               
                Por essa eleição Deus dispõe toda a Sua infinita graça necessária para que ninguém se perca. Ele, que não poupou nem mesmo Seu próprio Filho, não economizou e não economiza nenhum recurso para que as pessoas se salvem. O Dr. John Gill entende que a eleição é um ato soberano de Deus executado antes da fundação do mundo, no qual tem lugar o plano da redenção que custou a vida de Cristo Jesus para resgate de todos.
               
                Só que a consolidação salvação no homem não depende tão somente da escolha do Senhor. Essa foi feita e decidida para sempre. Porém, o homem pode discordar da escolha divina. Pode dizer: “Não queremos que Esse reine sobre nós.” (Lc 19:14).
                
                Certo irmão da igreja tinha muitas dúvidas sobre a eleição bíblica. Ele não conseguia compreender muito bem a teologia da predestinação. Num dia, ele passava pela frente de sua igreja e viu um velho diácono varrendo o chão da nave. Entrou e partilhou sua preocupação com aquele homem humilde e generoso. O idoso cristão disse-lhe: “Bem, meu irmão, a coisa é simples: Deus vota a favor, o diabo vota contra, vence aquele lado para o qual depositamos nosso voto.”
               
                Josué desafiou Israel dizendo-lhe: “Escolhei, hoje, a quem sirvais.” (Js 24:14) Mais tarde, Elias, no Monte Carmelo, olhou para o povo apostatado e disse: “Se o Senhor é Deus, segui-O; se é Baal, segui-o.” (1Rs 18:21) Deus elegera Israel, mas dera-lhe liberdade de preferir a quem servir.

  O repto, hoje, para nós é: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.” (At 16:31). A Bíblia diz que quem não crer será condenado (Mc 16:16).  Mas o que é crer no Senhor Jesus? “Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha... E todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia...” (Mt 7:24, 26. Comparar com Jo 12:28))
               
TERÇA  
Segurança em Cristo (1Ts 1:5)
           
“Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de vós.”

A certeza da justificação – A justificação foi prometida pela boca do Senhor. O Evangelho é o mensageiro da justificação ou perdão. Por ser acompanhado de poder – poder não procedente de oratória, de persuasão humana, da força do talento homilético, de encenações – o qual Paulo diz ser procedente de Deus (ver Rm 1:16), ele é irresistível em sua força transformadora. O elemento mais importante nessa alocução de Paulo para assegurar que o crente está justificado, é a presença do Espírito do Senhor. O Espírito Santo acompanha pessoalmente a ministração do Evangelho e trabalha no coração dos que o ouvem. Sem Ele nenhuma alma se converteria, nenhum ser seria perdoado, justificado, modelado. A “plena convicção” de que fala o apóstolo e que se instala na mente do ouvinte, já fora preparada muito antes do Evangelho chegar ao seu conhecimento. Sabemos que o Espírito do Senhor trabalha com antecedência no coração daqueles a quem transmitimos as boas novas de salvação.

“A verdade é eficaz e mediante a obediência seu poder transforma a mente à imagem de Jesus. É a verdade como é em Jesus que aviva a consciência e transforma a mente; pois chega ao coração acompanhada pelo Espírito Santo. Há muitos que, tendo falta de discernimento espiritual, tomam a simples letra da Palavra e verificam que, desacompanhada do Espírito de Deus, ela não aviva a alma nem santifica o coração. Pode-se ser capaz de citar algo do Antigo e do Novo Testamento, estar familiarizado com os preceitos e as promessas da Palavra de Deus; a menos, porém, que o Espírito Santo impressione o coração com a verdade, iluminando a mente com a luz divina, ninguém cai sobre a Rocha e se despedaça; pois é o instrumento divino que liga a alma com Deus.” E Recebereis Poder, 128.
A prova inconteste da posse da justificação pelos tessalonicenses encontra-se no reconhecimento que o apóstolo fez de seu testemunho de vida: “obra da vossa fé, vosso trabalho de amor e da vossa firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo...” (1Ts 1:3) A justificação (justiça imputada) estava trabalhando em íntima união com a santificação (justiça comunicada) e os frutos dignos surgiam.
Os benditos frutos

O caráter do cristão é manifesto em sua vida diária. Disse Cristo: ‘Toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. ’ Mt 7:17. Nosso Salvador Se compara a uma videira, da qual Seus seguidores são os ramos. Ele declara positivamente que todos aqueles que desejam ser Seus discípulos precisam produzir frutos; e então mostra como podem tornar-se ramos frutíferos. ‘Estai em Mim e Eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em Mim.’ Jo 15:4. 
         
        “O apóstolo Paulo descreve o fruto que o cristão deve produzir. Diz ele que ‘está em toda bondade, e justiça e verdade’. Ef 5:9. E outra vez: ‘O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. ’ Gl 5:22 e 23. Estas preciosas graças são apenas os princípios da lei de Deus, demonstrados na vida.” Santificação, 80.

                                                  QUARTA 

Fazer o que Paulo faria (1Ts 1:6, 7)
               “Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia.”
               
                Pode surpreender a ordem com que Paulo coloca a imitação de vida: 1) Meus imitadores; 2) imitadores do Senhor. Ora, Paulo, a despeito de toda a maturidade espiritual que atingira, não era perfeito. Ele mesmo confessara: “Não que eu... tenha obtido a perfeição... não julgo havê-lo alcançado...” (Fp 3:12,13). Como um imperfeito pode tornar-se modelo do perfeito?
                
                Paulo ousava pedir que o imitassem (1Co 4:16; Fp 3:17), porque ele imitava a Cristo (1Co 11:1).  Ele se fazia uma referência visual aos crentes.  Não tinha o menor receio de expor-se como modelo, porque dia após dia ele morria para si mesmo (1Co 15:31), cada dia prosseguia para o alvo, para o prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus (Fp 3:14).
   
  Posando como modelo humano ele animava os crentes a colocarem alvos elevados de consecução espiritual. Ele, sendo o principal dos pecadores (1Tm 1:15), subira a tal patamar de evolução espiritual, assim todos, que eram tão dependentes quanto ele da graça de Cristo, poderiam chegar a mais altos degraus na escala da santificação. O que Paulo quer dizer é que os tessalonicenses, como seus filhos espirituais, o imitassem como as crianças imitam os pais. “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco.” (Fp 4:9)
E o que é ser imitador de Cristo? É apresentar a todos que o rodeiam o encanto inigualável da religião pura e imaculada.

O poder da influência é decisivo.  “Somos naturalmente egocêntricos e opiniosos [obstinados]. Mas, ao aprendermos as lições que Cristo nos deseja ensinar, tornamo-nos participantes de Sua natureza; daí em diante, vivemos a Sua vida. O maravilhoso exemplo de Cristo, a incomparável ternura com que compreendia os sentimentos dos outros, chorando com os que choravam e Se regozijando com os que se regozijavam, deve exercer profunda influência sobre o caráter de todos quantos O seguem em sinceridade. Mediante palavras e atos bondosos, procurarão facilitar o trilho aos pés cansados.” CBV, 157, 158.  

Quando trabalhamos na tesouraria do IASP, tínhamos um aluno talentoso a quem chamávamos de “Sabiá”.  Antes de vir para o colégio ele morava em zona rural e aprendera, pela atenta observação, imitar várias vozes de pássaros. Lembro-me também do Ronaldo, colega do Departamento de Arte e barítono do quarteto da CASA. Ele nos fazia rir muito imitando vários obreiros da Publicadora. O grande comediante brasileiro José Vasconcellos começou sua carreira em 1942, fazendo imitações no programa de Renato Mursi, por nome “Papel Carbono”.  Ele reproduzia com perfeição as vozes de Ari Barroso, compositor de Aquarela do Brasil, Charles Boyer, famoso ator francês, Danny Kaye, ator e cantor americano, de muitos narradores do cinema como Aimberê, da BBC, Luiz Jatobá, Luís Lopes Correia e outros. Qual o segredo desses imitadores? Simples: absorver todos os modos e trejeitos vocais e gestuais pela demorada concentração sobre os “originais”.  Assim funciona na vida espiritual. A contemplação do grande Original levar-nos-á a imitá-Lo. O Espírito do Senhor imprimirá Sua semelhança em nós.
                       
QUIN TA 
 Mais evidências da fé (1Ts 1:8-10)

A versão inglesa King James assim reza: “De vocês soou a Palavra do Senhor não apenas na Macedônia e Acaia, mas também em todo lugar vossa fé foi espalhada...” (v. 8)

Como não podia deixar de ser com corações verdadeiramente convertidos, os tessalonicenses sentiram o doce impulso de propagar a fé do Salvador que Paulo lhes havia revelado.  Delegações missionárias partiram para o norte e o sul levando a mensagem do Libertador ressurreto.

  “Muitos dos crentes de Tessalônica haviam-se convertido dos ídolos a Deus, ‘para servir ao Deus vivo e verdadeiro’. Eles haviam recebido ‘a palavra em muita tribulação’; e seu coração estava cheio do ‘gozo do Espírito Santo’. O apóstolo declarou que em sua fidelidade em seguir ao Senhor, haviam eles sido ‘exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia’. Essas palavras de louvor não eram imerecidas; ‘porque por vós’, escreveu ele, ‘soou a Palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou’. 1Ts 1:6-8. 
               “Os crentes de Tessalônica eram verdadeiros missionários. Seu coração estava inflamado de zelo pelo seu Salvador, que os livrara do temor da ‘ira futura’. 1Ts 1:10. Mediante a graça de Cristo, operara-se-lhes na vida uma transformação maravilhosa; e a Palavra do Senhor, pregada por eles, era acompanhada de poder. Por intermédio das verdades apresentadas, corações foram ganhos e almas acrescentadas ao número dos crentes.” AA, 256.  
                 
                 Que poder imenso tem o Evangelho de Cristo! Aqueles que há não muito tempo se curvavam diante dos deuses gregos e romanos, agora se erguiam pelo Deus verdadeiro e encarnado para mostrar ao mundo que a salvação foi trazida do Céu a todos os que quisessem aceitá-la. Homens e mulheres transformados mostravam não apenas em palavras, mas pela força de sua vida transformada o que Jesus pode fazer pelos que O seguem.
           
            Podemos imaginar a imensa satisfação de Paulo ao lhe ser relatado o progresso espiritual daqueles que eram fruto de seu abnegado ministério. No verso três do primeiro capítulo de sua epístola, Paulo menciona quatro decorrências vitais da força da mensagem de Jesus que operara nos ex-gentios: obra da fé, trabalho de amor, firmeza de esperança e confirmação de eleição. 
               
                 Ao dedicar-se assim à divulgação da poderosa Palavra que mudou sua vida, os missionários tessalonicenses mostraram que “todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como um missionário. Assim que vem a conhecer o Salvador, deseja pôr os outros em contato com Ele. A santificadora verdade não pode ficar encerrada em seu coração. Aquele que bebe da água viva torna-se uma fonte de vida. O recipiente vem a ser um doador. A graça de Cristo na alma é como uma fonte no deserto, vertendo para refrigerar a todos, e fazendo com  que os prestes a perecer tenham sede da água da vida”. CBV, 102, 103.

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