Papel Coadjuvante

(por David C. McCasland)

"Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros" (Romanos 12:10)

Após a morte, em 2009, de Ed McMahon, uma personalidade da televisão nos EUA, uma manchete de jornal dizia: “Quando chegou a ser o homem nº 2, ele era o nº 1. Mais conhecido por seu mandato de 30 anos como coadjuvante no programa de entrevista de Johnny Carson no final da noite, McMahon foi excelente em ajudar Carson a ser bem-sucedido no comando do programa. Enquanto a maioria dos apresentadores se esforça para estar no topo, McMahon contentava-se com um papel coadjuvante.


Quando o apóstolo Paulo deu instruções sobre como exercitarmos nossos dons como membros do corpo de Cristo (Romanos 12:3-8), ele confirmou o valor dos papéis coadjuvantes. Ele começou dizendo que devemos ter uma opinião realista sobre nós mesmos (Romanos 12:3-8), ele confirmou o valor dos papéis coadjuvantes. Ele começou dizendo que devemos ter uma opinião realista sobre nós mesmos (Romanos 12:3) e concluiu com um chamado ao amor genuíno e altruísta: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10). Ou, como J. B. Phillips traduz, “disposição para deixar o outro levar os créditos”.

Nossos dons e capacidades nos são concedidos pela graça de Deus e devem ser usados por fé (Romanos 12:3,6) no amor e serviço para Cristo – não para reconhecimento pessoal.

Que Deus nos conceda a capacidade de nos envolvermos com entusiasmo em papéis coadjuvantes para os quais Ele nos chama. A meta final é a Sua glória, não a nossa.


Pensamento: A igreja funciona melhor quando nos vemos como participantes, não como espectadores.

Fonte: RBC

O que o Natal nos ensina

(por Rubel Shelly)

Há uma frase maravilhosa do erudito americano Stephen L. Carter que é apropriada à estação de Natal: “Religião é, na sua essência, uma maneira de negar o resto do mundo.” Ela está seguramente, astuciosamente, e gloriosamente certa.

A visão da fé deste mundo é estranhamente desconfiada. Não, é mais que isso. É uma postura de descrença inequívoca que conduz a rejeição! Quando o mundo recita seus chavões – “você só importa se você estiver bonito”; “a coisa mais importante é dinheiro”; “vencer é tudo”, “Preocupa-se Com Número Um” – a fé protesta contra tudo isso. Ela adota uma postura de descrença e incredulidade. Ela vive em ceticismo e descrença.

Eu recuso a acreditar que egoísmo é aceitável ou que é permissível ressentir a felicidade dos outros. Eu não engolirei o modo do mundo justificar preconceito, agressão, e ódio. Nenhum crente pode ser qualquer coisa senão incrédulo diante da reivindicação deste mundo de que cada um é intitulado a qualquer coisa se pode agarrar com as mãos, ou, que não devemos sentir nenhuma culpa ao explorar outros.

Portanto, desconfie das alegadas certezas dos seus sentidos que cancelam os mistérios da fé. Dispute a tendência das massas de olhar adiante só para declarar a impossibilidade de viver com esperança. Negue totalmente a inevitabilidade da ganância, do ódio, e da violência que diz que não podemos provar a realidade de amor.

A Bíblia adverte contra a cegueira deste mundo e fala do perigo de cegos que conduzem outros cegos. Aquela advertência nos alerta que, coisas, pessoas, e modos de pensar arraigados neste mundo finito de tempo, espaço, e matéria nos impedirão de descobrir, experimentar, e se encantar nas realidades maiores de Deus, e da eternidade que só serão conhecidas pela fé.

Fé não é auto-enganação. Ela não é a projeção de desejos, e nem tampouco apenas sonhar alto. É nossa disposição de ouvir e se levantar com as coisas que Deus nos mostrou através de eventos e pessoas tão inspiradas quanto uma montanha fumaçando no deserto e tão modestos quanto o primeiro grito de um bebê na aldeia de Belém.

Então deixe o Natal negar o tranco que este mundo bota em seu coração. Deixe-o abrir seus olhos e ouvidos para tudo aquilo que muitos não querem ver nem ouvir. Veja Emanuel – e saiba que Deus está conosco. Ouça a canção de anjos – e receba a paz de Deus dada a corações ansiosos. Não dê importância à confusão, ceticismo e oposição deste mundo – e escolha o reinado de Deus como seu modo de afirmar as verdadeiras realidades. E Feliz Natal para todos!
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