Dia da mentira

(adaptado do texto de Renato Vargens)

“Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor; mas os que praticam a verdade são o seu deleite” (Provérbios 12:22)

Existem inúmeras explicações para o 1º de abril ter se transformado no Dia da Mentira. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril. Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day ou Dia dos Tolos, na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, o que significa literalmente "peixe de abril".

No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

A Bíblia diz que a mentira não convém aos santos e que o diabo é pai dela. No livro de provérbios, capítulo 6 de 16 a 19 aprendemos que: "Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."

Caro leitor, quando a Bíblia afirma que Deus aborrece e abomina alguma coisa, devemos levar isso a sério. Salomão melhor do que ninguém entendia o que estava afirmando, afinal de contas, ele sabia o quão terrível e temível é o SOBERANO SENHOR.

Nesta lista de sete coisas que Deus aborrece, três delas são relacionados aos pecados da língua. As Escrituras Sagradas afirmam que Deus odeia a mentira. Segundo a Bíblia O mentiroso será castigado por Deus (Salmo 7:12-16). Muitas pessoas confiam na mentira, se achando capazes de enganar o mundo e até o próprio Deus. Na sua arrogância, elas não confiam no Senhor (Salmo 40:4). Além disso, o texto também é claro em afirmar que o nosso Deus aborrece a testemunha falsa que profere mentiras. Isto é, em outras palavras Deus odeia aqueles que lançam falso testemunho a respeito de outrem. E por fim, o texto é enfático em afirmar que Deus abomina O que semeia contendas entre irmãos.

Prezado amigo, contendas são obras de maldizentes. Lamentavelmente existem pessoas que ocupam o seu tempo falando mal dos outros e semeando discórdias. Para estas o que importa é denegrir a vida do vizinho, do colega de trabalho, do irmão da igreja, do líder do ministério, do pastor e de quem mais achar por bem. Alguém já disse que contendas são fáceis de começar e difíceis de terminar. Salomão afirmou "que Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas" (Provérbios 17:14).

Pois é, infelizmente os que agem desta forma demonstram não possuir o menor temor a Deus e sua Palavra. Se você é daqueles que tem por hábito falar muito e mal de alguém, resolva em nome de Cristo mudar o seu comportamento fazendo da língua instrumento de bênção.

REFLEXÃO: “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (I João 2:4)



50 razões para NÃO observar o domingo

“Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens” (Atos 5:29)

REFLEXÃO: “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu; e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem” (Hebreus 5:8-9)

6 mitos sobre o domingo como dia de guarda

“Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus” (Mateus 5:19)

REFLEXÃO: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. … Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada” (João 14:15, 23)


Crentes que cansaram do Maná

(adaptado do texto de Renato Vargens)

“E aconteceu que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial. Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou. Pelo que chamou aquele lugar Taberá, porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles. E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos. E era o maná como semente de coentro, e a sua cor como a cor de bdélio” (Números 11:1-7)

O que fez com que o povo de Israel a priori não herdasse a terra prometida, dentre outras coisas, foi o espírito de murmuração existente no arraial no período em que peregrinavam pelo deserto. Ora, a geração do deserto fôra uma geração de insatisfeitos. Nada os satisfazia, reclamavam de tudo e por tudo. Queixavam-se pela falta de carne, dizendo que no Egito comiam com fartura, resmungavam da escassez de água, da jornada cansativa, do calor do deserto, das dificuldades do caminho, como também do Maná que caía diariamente dos céus.

As Escrituras afirmam que durante o período que estiveram no deserto nada lhes faltou. Durante quarenta anos o Senhor providenciou tudo aquilo que precisavam. Entretanto, o povo movido pela insatisfação vivia reclamando.

Pois é, assim como nos dias de Moisés existem em nossos arraiais, inúmeros cristãos insatisfeitos com a providência divina. Tais pessoas movidas pela ganância de seus umbigos não se satisfazem mais com o maná vindo do céu. Para estas, o que importa é enriquecer e prosperar. No entanto, ao pensar desta maneira, tais indivíduos desprezam o cuidado diário do Senhor na concessão do pão nosso de cada dia, optando por um projeto de vida onde o que importa é enriquecer.

Caro leitor, a teologia da prosperidade é um câncer para igreja. Ela corrói a sã doutrina impregnando no Corpo de Cristo, conceitos e valores absolutamente anticristãos, cuja proliferação pode levar a metástase.

Assusta-me o fato de que queiramos mais do que o necessário para viver. Nosso Senhor nos prometeu que ao nos relacionarmos com o Pai, nada nos faltaria. Ora, suas promessas apontam par a provisão e o sustento do Senhor para com cada um dos seus filhos. De certo, Deus nos prometeu uma vida digna, onde alimento, sustento, roupas, moradia e dignidade se fariam presentes, todavia, assim como o povo de Israel preferimos as cebolas [carnes] do Egito.

Diante disto é inevitável não lembrar da exortação paulina: “Não ponhamos o Senhor a prova, como alguns deles fizeram e pereceram pelas mordeduras da serpentes. Nem murmureis como alguns deles murmuram, e foram destruídos pelo murmurador”. (I Coríntios 10:11)

Isto posto, rogo ao Senhor que nos livre da ganância, colocando em nosso coração um enorme sentimento de gratidão por tudo aquilo que Ele nos tem feito. Louvado seja o Senhor que tem cuidado de cada um de nós! Bendito seja Deus que diariamente tem trazido sustento as nossas vidas e famílias!

REFLEXÃO: "Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou AVARENTO, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus" (Efésios 5:5)

Fonte: Renato Vargens, via Meditando em Jesus



Os Superobreiros

(adaptado do texto do pr. Altair Germano)

"... está escrito: A minha casa será chamada casa de oração. Porém, vós a tendes transformado em covil de ladrões" (Mateus 11:13)

Em todas as épocas, assim como nos dias do apóstolo Paulo, existiram obreiros que se sentiam acima da média. São estes os “superapóstolos”, “superbispos”, “superpastores”, “superevangelistas”, “superpresbíteros”, “superpregadores”, “superprofessores”, “superprofetas” e etc.

Nos dias atuais este fato está evidente mais do que nunca. É uma verdadeira vergonha o que acontece no meio evangélico brasileiro, onde os “superalgumacoisa” fazem de tudo para estarem em evidência. Tentam demonstrar uma espiritualidade acima da média, um “supercarisma”, “superpoderes”, “supermilagres”, “supereloquência”.

Em razão disto já foram criadas “superestruturas” para os “supercongressos”, onde os “superpregadores”, “superministrantes” e “superpreletores” embolsam “supercachês”, dos “supermeninosdafé”. Tudo isso sob a intermediação dos “superempresáriosdomundogospel”.

Um pastor amigo meu, conferencista, me contou que ao se cruzar com desses “superalgumacoisa” num dos aeroportos do país, o mesmo se gabava de ter recebido um cachê de R$ 7.000,00 (Sete Mil Reais), e ainda deu para o meu amigo o seguinte conselho: “o negócio é pregar em comunidades evangélicas e nestas novas igrejas (não sei sobre quais novas igrejas ele se referia). O cachê que recebemos nas Assembleias de Deus é negócio para pregadorzinho. É cachê de miséria”.

Um outro me falou que num destes “supercongressos”, um deles cogitou a criação de uma “Liga da Justiça com os Superpregadores de Fogo”. Sem comentários.

Interessante também é a atitude dos “superapóstolos” da atualidade, que só abrem igrejas nos grandes centros urbanos, nos bairros nobres, nas principais avenidas e edificam (ou alugam) os mais luxuosos templos, para massagear a sua “supervaidade” e engordar a sua “superconta”.

É necessário ter uma “supercaradepau” para execer tal ministério e ostentar este “supertítulo”.

LIÇÕES DO APÓSTOLO PAULO PARA OS SUPERFENÔMENOS NA ATUALIDADE

Em nenhuma outra época se desejou tanto os holofotes, o estrelato, o reconhecimento das massas, o delírio dos fãs e a fama. Contemplamos uma total inversão de valores e desprezo dos grandes exemplos bíblicos, que incorporam o princípio da declaração de João Batista: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:3).

A fama, conforme a que Jesus alcançou (Mateus 4:24), se relaciona a um processo natural de reconhecimento da ação de Deus sobre a vida do indivíduo. Não é algo para ser buscado.

Escrevo este texto depois de ter presenciado numa convenção nacional de pastores a distribuição de um kit (DVD, Bíblia, Folder etc.), onde na caixa estava a imagem do superpregador com o seguinte título: "O maior fenônemo de público evangélico do Brasil". Tentei conseguir um kit para mim com o próprio "superhipermegastar", mas os mesmos estavam reservados para os Pastores Presidentes (certamente havia a intenção de descolar uns convites intere$ante$). Segue o post na íntegra: "O FENÔMENO"

"Vocês lembram aquele título “o fenômeno”, atribuído ao Ronaldo da seleção brasileira de futebol? Pois bem, a moda acabou se contextualizando ao meio evangélico.

Você já ouviu falar no pastor “o fenômeno”? Ainda não? Pois fique sabendo que ele já existe e é assim que se auto intitula (ao contrário do Ronaldo que recebeu o título do Galvão Bueno), devido aos números mirabolantes que marcam o seu ministério.

O FENÔMENO EM NÚMEROS
- Milhões de telespectadores;
- Dezenas de livros;
- Centenas de cidades;
- Milhares de mensagens pregadas;
- Milhares de e-mails recebidos;
- Milhões de acesso em sua página na internet;
- Milhares de DVD’s vendidos."


Fui procurar na Bíblia alguém que pudesse se comparar ao “fenômeno”, e acabei encontrando um certo personagem, que se destacou pelos números que também marcaram o seu ministério:

PAULO, O APÓSTOLO (II Coríntios 11:24-28)
- Muitos trabalhos;
- Muitas prisões;
- Açoites sem medidas;
- Perigos de morte;
- Trinta e nove chicotadas em cinco ocasiões;
- Três pisas com vara;
- Um apedrejamento;
- Três naufrágios;
- 24 hs boiando no mar;
- Muitas jornadas (algumas a pé);
- Perigos de ladrões;
- Perigos de rios;
- Perigos de perseguições por judeus e não-judeus;
- Perigos na cidade;
- Perigos nos desertos;
- Perigos em alto mar;
- Perigos entre os falsos irmãos;
- Muitos trabalhos e canseiras;
- Muitas noites sem dormir;
- Fome e sede muitas vêzes;
- Falta de casa, comida e roupa;
- Muitas preocupações com as igrejas do Senhor.

Amados, não sei se o que sinto neste momento é vergonha ou indignação. Dá para perceber o quanto difere o referencial de valores do “FENÔMENO” e os referenciais do Apóstolo Paulo? A que ponto chegamos!

Por favor, me suportem. Falo principalmente aos "fãs", que de tão entorpecidos pela eloquência e domínio de massas que “os fenômenos” possuem, não admitem que toquem nos tais “ungidos”!

Gostaria neste momento, de responsabilizar por esta vergonha nacional, os pastores que abrem as portas de suas igrejas para “os fenômenos” modernos, cooperando assim para a alienação e exploração das pobres e manipuláveis ovelhas que lhes foram confiadas.

É fundamental lembrar que Jesus (nem os apóstolos) andavam atrás de público (João 6:24-27, 65-68). Jesus buscava verdadeiros discípulos e não público. O inferno se encherá de público e de pregadores de público, enquanto o céu, de filhos de Deus que nasceram de novo, que vivem em santidade e andam na verdade, juntamente com pregadores que não foram enganados pela sedução da fama e do sucesso temporal. Basta! Chega de tanta banalidade, futilidade e vaidade.

Ver e ouvir estas coisas, e ficar calado, é pecado de omissão. Compartilhar com elas, nos torna iguais “aos fenômenos”.

Deixo o próprio Paulo nos lembrar um princípio que por muitos já foi esquecido:

REFLEXÃO: “Se tenho de gloriar-me, gloriarme-ei no que diz respeito à minha fraqueza” (II Coríntios 11:30)

Fonte: www.altairgermano.com

Gratidão

(adaptado da Meditação Matinal de EGW de 19/03/10)

"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco"
(I Tessalonicenses 5:18)

Há muita inquietação desnecessária, muita preocupação, sobre coisas que não podem ser remediadas. O Senhor quer que Seus filhos ponham sua confiança plenamente nEle. Nosso Senhor é Deus justo e reto; Seus filhos devem reconhecer Sua bondade e justiça nas grandes e pequenas coisas da vida. Os que nutrem o espírito da inquietação e queixumes recusam-se a reconhecer a guiadora mão divina. A ansiedade desnecessária é tolice; e nos impede de nos situarmos na legítima atitude perante Deus.

Quando o Espírito Santo vem à alma, não há desejo de queixas e murmurações por não termos tudo que desejamos; antes, daremos graças a Deus, de pleno coração, pelas bênçãos que fruímos.

Há grande necessidade de mais gratidão entre nossos obreiros, hoje em dia; e enquanto não tiverem este espírito, não estarão preparados para um lugar no reino dos Céus. Há uma poderosa obra a ser efetuada para cada um de nós. Compreendemos bem pouco do que Deus deseja realizar por nosso intermédio. Devemos procurar compreender a amplitude de Seus planos e tirar proveito de toda lição que Ele tem procurado ensinar-nos.

É causado grande dano na imaginação de nosso coração e mente quando procuramos seguir nosso próprio caminho, em oposição à lei da bondade. É aqui que muitos fracassam. Não cultivamos uma disposição bondosa; queremos que tudo nos advenha com facilidade. Mas a questão da maior importância para cada um de nós não deve ser como podemos realizar nossos planos contra os planos dos outros, e, sim, como podemos ter o poder para viver cada dia para Cristo. Cristo veio à Terra e deu Sua vida para que pudéssemos ter salvação eterna. Quer circundar a cada um de nós com a atmosfera celestial, para que possamos dar ao mundo um exemplo que honre a religião de Cristo. Loma Linda Messages, pág. 602

REFLEXÃO: “Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã a tua benignidade, e à noite a tua fidelidade” (Salmos 92:1-2)

Fonte: http://www.ellenwhitebooks.com/

Modelos de fidelidade

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"Mas agora desejam uma [pátria] melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade" (Hebreus 11:16)

Podemos, e devemos, olhar para os grandes exemplos humanos do passado. O maior de todos os exemplos foi JESUS. Mas outros seres humanos, imperfeitos, também nos servem de matéria de estudo para nosso crescimento na fé, na obediência e fidelidade a DEUS. Particularmente aprecio muito o profeta Elias. Ele era um homem poderoso para enfrentar situações criadas pelos políticos degenerados ao tomarem conta da nação. Aprecio esse homem porque ele também possuía as suas fraquezas, e isso me passa uma lição do tipo: se ele venceu péla fé, muito embora fosse um homem pecador, com as mesmas fraquezas que eu também tenho, do mesmo modo, portanto, posso vencer também.

Outro exemplo de personagem bíblico que me passa grande admiração foi Daniel, o homem fiel. Era um jovem, no final da adolescência quando foi raptado por um império opressor, e levado para todo tipo de tentação na opulência. Para a sua idade, preparado para a vida como foi, pois Daniel era um nobre, poderia galgar as alturas do poder no Império Babilônico. Ele poderia elaborar um plano, como, ‘me tornarei importante nesse império para assim libertar o meu povo.’ Mas não, em primeiro lugar ele foi fiel a DEUS, então DEUS o colocou nas alturas conforme a Sua vontade. Daniel, em vez de libertar o seu povo, profetizou sobre a libertação, no tempo por DEUS determinado, desse povo. Assim, sendo fiel, Daniel cumpriu a vontade de DEUS, não a dele mesmo.

José do Egito, vendido pelos irmãos, esse também teve oportunidade de subir às alturas pelos caminhos dos homens. Na casa de Potifar ele poderia ter feito um acordo com a esposa deste homem, e pelos caminhos políticos (os caminhos do ponto de vista humano), sobressair-se aos demais. Mas este também preferiu o caminho da fidelidade a DEUS, e isto o levou a prisão. Mas da prisão, mantendo a fidelidade, ao sair, comandou o Egito, que o recebera como escravo e o havia aprisionado.
Da galeria da fé de Hebreus onze, gosto de Abraão. Esse homem, em meio a idolatria reinante em seu tempo na terra de Hur, manteve-se tão fiel a DEUS que foi escolhido para ser a raiz de uma nação. Esse homem, com sua esposa, foi como um novo casal de Adão e Eva, para reiniciar um povo de DEUS nesse planeta, um povo exemplar.

Moises é outro caso. Escravo, foi educado por uma mulher na sabedoria do DEUS vivo. Aos 12 anos de idade foi levado para o palácio. Nessa idade mal se formara o caráter. Mas Moisés se manteve fiel. Em vez de abandonar seu povo, sua origem humilde de escravos socialmente inferiores, ele manteve-se ligado a essa origem. No palácio ele continuava sendo um israelita. Essa vinculação o levou a defender um irmão seu, pelo que teve que fugir, e abandonar uma carreira brilhante no maior império daqueles tempos. Foi no que deu a sua fidelidade ao povo de seu DEUS. Ele não se passou aos deuses do Egito. Mais tarde retornou ao Egito, agora como um escolhido de DEUS para derrotar o império do qual há 40 anos atrás fugira, e libertar o povo cujo irmão seu ele defendera naquela época.

O consolo para nós é que esses homens e mulheres que tinham grande fé eram pecadores como nós, mas venciam e enfrentavam tudo pela fé. Esse era o poder deles, eles criam em DEUS. Veja o que diz em Heb. 11:1 onde explica que fé é uma certeza, uma convicção do que se espera mas não se vê. Eles esperavam uma pátria superior (Heb. 11:16), uma cidade que tem fundamentos (Heb. 11:10). Eles olhavam para o futuro, o presente era para essas pessoas algo a ser superado, que passa e que não é interessante. Viam-se aqui como estrangeiros, e criam firmemente que o futuro lhes reservava, por meio de CRISTO, algo superior que valia a pena esperar. Essas pessoas, “da fraqueza tiraram forças” e se tornaram “homens dos quais o mundo não era digno”, sim porque eles venceram, mesmo sendo pecadores, como é qualquer um de nós. Atente bem, a grande diferença entre os que se salvam não é em não serem pecadores, e sim, em entrega diária a DEUS para que Ele faça em nós a Sua vontade, e isso é um ato de fé. Manter-se nesse caminho é fidelidade.

REFLEXÃO: "Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; e outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. (Hebreus 11:33-38)

Falta de fé: sinal do fim

(adaptado do texto do prof Sikberto Marks)

"Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na Terra?" (Lucas 18:8)

“Levantam-se homens que julgam ter alguma coisa a criticar na Palavra de Deus. Eles a expõem diante de outros como prova de superior sabedoria. Esses homens são, muitos deles, inteligentes, instruídos, possuem eloqüência e talento, homens cuja vida toda é desassossegar espíritos quanto à inspiração das Escrituras. Influenciam muitos a ver segundo eles próprios vêem. E a mesma obra é transmitida de um para outro, da mesma maneira que Satanás designou que fosse, até que possamos ver plenamente o sentido das palavras de Cristo: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na Terra?" Lucas 18:8. (Mensagens Escolhidas, v1, 17).

Estamos, mais que em todos os tempos anteriores, vivendo a ênfase do EU. A sociedade humana está se voltando a essa direção. “Eu posso”; “eu mereço”; “eu de preferência”; “eu sou o melhor”; “eu mais que os outros”, e assim por diante.

O egoísmo, ou exaltação do eu, até tornou-se um grande negócio. A indústria e o comércio desenvolveram no “eu” um grande mercado. E quando tudo se centra no “eu”, DEUS sai de nosso foco de atenção. A fé deixa de ter importância, pois quem confia no “eu posso” não precisa de fé, afinal, ele imagina depender só de si mesmo.

O que é o grande mercado do “eu”? Ontem ainda assistia um programa na Televisão sobre automóveis de luxo. Não me atrai, mas pensei, aí se pode aprender algo sobre a natureza do ser humano. Logo surgiu a pergunta: por que tanto luxo? Portas diferentes, motorizadas e com comando remoto, que abrem para cima. Muito chique mas nada prático, pois em dia de chuva molha tanto o passageiro quanto o automóvel por dentro. E o coitado do ‘feliz” proprietário precisa pagar uns R$3.000.000,00 por essa relíquia, algo fantástico para atrair a atenção de ladrões. Esse automóvel, para mim, é uma sucata em relação ao que nossa família terá, bem logo, nas mansões celestiais, por enquanto indescritível. É só uma questão de tempo.

Durante os comerciais daquela programação, apareceu uma senhorita fazendo propaganda sobre a mulher moderna. Essa mulher precisa consumir uma quantidade de produtos da indústria de cosméticos, ou ela não é linda. Creio que os maridos, ao menos aqueles que desejam a vida eterna deles e da respectiva esposa, precisam se reciclar e entender a diferença entre uma “mulher produzida pelo homem” e uma “mulher criada por DEUS”. A verdadeira cosmética da beleza está na reforma da saúde. Porém, a indústria vende a idéia de beleza fácil e rápida, aplicada sobre um corpo mal cuidado, que se renova com 10 minutos diários de exercícios sem nenhum suor e quase nenhum esforço, com produtos vendidos, também pela indústria da vaidade.

Então, devemos ou não ser pessoas belas e atraentes? Claro que sim, mas ao natural, conforme o original, de modo completo, por meio de uma boa saúde e vivendo conforme a excelência dos princípios divinos. Sabe quanto custa viver assim? É o estilo de vida de menor custo que se pode encontrar, além de fornecer a felicidade interior por causa da esperança num futuro infinito.

Mas os homens deste século, mais do que em todos os tempos, valorizam só o “eu”. Analise o trecho bíblico de 2 Tim. 3:1-5: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Pois os homens serão egoístas, avarendos, jactansiosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de DEUS, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” Resumindo: “levar vantagem em tudo, para a satisfação do “eu” e depreciação do próximo”.

Quem valoriza o “eu” mais que o bom equilíbrio, não precisa de DEUS, nem de fé em DEUS. Esse vive “de si para si mesmo”, e tudo o mais, para ele. A sociedade é para ele, a natureza é para ele, e tudo o que existe é para ele. Assim o mundo só pode mesmo “ir de mal a pior” (2 Tim. 3:13).

REFLEXÃO: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou que diria o homem em troca da sua vida?” (Marcos 8:36-37)

Investidas Silenciosas

(adaptado do texto de autor desconhecido)

“Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo. Pois não dormem, se não fizerem o mal, e foge deles o sono se não fizerem tropeçar alguém” (Provérbios 4:14-16)

Dias atrás eu falava sobre a programação da Rede Globo, do padrão de qualidade, da audiência, do investimento gigantesco em publicidade e das inúmeras repetidoras espalhadas no Brasil e no mundo.

Acontece que a Globo, com todo esse poder de penetração na sociedade e dentro de nossas casas, vem introduzindo, silenciosamente, uma cultura de libertinagem, traição, adultério e rompimento com a célula familiar de forma sutil.

Com o advento do BBB10 a Globo conseguiu o que ela vinha tentando há muito tempo, o beijo gay ao vivo. Em duas cenas do BBB 10 aconteceram dois beijos gay e quando um deles foi "líder" a produção do programa teve o cuidado de colocar sobre uma estante a foto do beijo, com isso a Globo faz com que seus fiéis telespectadores vejam o beijo gay como algo comum e engraçado, ou seja, aceitável.

Agora, nas novelas globais o beijo gay vai acontecer, induzindo esse comportamento aos jovens e adolescentes, induzindo legisladores a criarem leis que abonem tal comportamento.

No mesmo BBB 10 uma das participantes declarou-se lésbica e com essa declaração todas as demais mulheres do programa se aproximaram dela sendo protagonizado o selinho lésbico no programa e todos os demais a apoiaram sob o manto sagrado do não preconceito.

Na novela Viver a Vida o tema principal mostrado de forma engraçada e aceitável é a da traição e do adultério.

A Globo leva o telespectador ao absurdo de torcer para que um irmão traia o outro ficando com sua namorada.

A traição nessa novela é a mola mestra da máquina, todos os personagens se traem, e isso é mostrado de forma comum, simples, corriqueiro.

Mas talvez, a investida mais evidente e absurda esta na novela das 6hs, Cama de Gato.

A Globo superou todos os limites nessa novela ao colocar como tema uma música do grupo Titãs.
Na música, nenhuma linha de sua letra se consegue tirar algo de poético, de aconselhável pra vida ou de apoio.

A letra da música faz menção descarada do Inimigo de nossas almas que deseja entrar em nossa casa (coração) e destruir tudo, tirarem tudo do lugar (destruir a célula familiar e nossa fé).

A música chega ao absurdo de dizer que devemos voltar à mesma prisão, a mesma vida de morte que vivíamos.

Amados amigos, fica o alerta, às vezes nem nos damos conta do real propósito de uma novela, de um programa, de uma música, e como Jesus esta às portas, as coisas do mal estão cada vez mais evidentes e claras. Até os incrédulos estão percebendo que algo esta errado.

Aproveito para trazer ao conhecimento a letra dessa música, cuidadosamente escolhida pela Globo para servir de tema da dita novela; música de abertura da novela.

"Vamos deixar que entrem Que invadam o seu lar
Pedir que quebrem Que acabem com seu bem-estar
Vamos pedir que quebrem O que eu construi pra mim
Que joguem lixo Que destruam o meu jardim

Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro
Vamos deixar que entrem Que invadam o meu quintal
Que sujem a casa E rasguem as roupas no varal
Vamos pedir que quebrem Sua sala de jantar
Que quebrem os móveis E queimem tudo o que restar.
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro O mesmo desespero
Vamos deixar que entrem Como uma interrogação
Até os inocentes Aqui já não tem perdão
Vamos pedir que quebrem Destruir qualquer certeza
Até o que é mesmo belo Aqui já não tem beleza
Vamos deixar que entrem E fiquem com o que você tem
Até o que é de todos Já não é de ninguém
Pedir que quebrem Mendigar pelas esquinas
Até o que é novo Já esta em ruínas
Vamos deixar que entrem Nada é como você pensa
Pedir que sentem Aos que entraram sem licença
Pedir que quebrem Que derrubem o meu muro
Atrás de tantas cercas Quem é que pode estar seguro?
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro
Eu quero a mesma humilhação - a falta de futuro
Eu quero o mesmo inferno A mesma cela de prisão - a falta de futuro O mesmo desespero"


Imaginem nossas crianças cantando isso? Trazendo isso pra dentro do coração e das almas delas?

Tentem imaginar de onde o compositor dessa pérola tirou inspiração para compor tamanha afronta?

A palavra de Deus é clara quando diz; quem está de pé, veja que não caia. E ainda: examinai todas as coisas, retende o que é bom.

Aí pergunto, parafraseando a própria Bíblia: pode porventura vir alguma coisa boa da Rede Globo?

Pense nisso, anuncie isso, faça conhecer, livre alguns dessa humilhação, dessa falta de futuro, dessa cela de prisão.

Jesus esta à porta, e você o que tem preparado, para quem será?

"... e estais sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (I Pedro 3:13).

REFLEXÃO: “Nao seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda darás testemunho, acompanhando a maioria, para perverteres a justiça; nem mesmo ao pobre favorecerás na sua demanda” (Êxodo 23:2-3)

Teria Sido Pura Sorte?

(adaptado do texto de Paulo R. Barbosa)

"O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua vida. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre" (Salmos 121:7, 8)

Era comum, todas as quartas-feiras à noite, os membros do coral irem à igreja para o ensaio semanal. Eles sempre chegavam cedo, bem antes do horário marcado para o início, às 19:30 horas. Porém, certa noite, no dia 1 de março de 1950, um por um, dois por dois, todos eles tiveram uma justificativa para chegarem tarde. Marilyn, a pianista da igreja, tirou um cochilo depois do jantar e dormiu demais. Ela e a mãe se atrasaram. Uma jovem, estudante do segundo ano do segundo grau, estava tendo problemas com sua lição. Isso a atrasou também. Um casal teve problemas com o carro cujo motor não funcionava. Eles e as pessoas que iriam com eles, se atrasaram. Todos os dezoito membros do coral, inclusive o pastor e sua esposa, se atrasaram. E todos tinham boas desculpas. O ensaio deveria começar às 19:30 horas, mas ninguém estava presente no local reservado para o coral. Isto nunca havia acontecido antes. Agora, vamos ao resto da história. Naquela noite, a única noite em toda a história da igreja em que o coral não estava presente no horário marcado, houve um vazamento de gás no porão da Igreja Batista do Oeste. No exato momento em que o coral começaria a ensaiar, o contato do gás com a caldeira de aquecimento da igreja causou uma grande explosão e todo o prédio desabou. Teria sido uma grande sorte ninguém estar ferido ou morrido? Teria sido apenas sorte todos terem se atrasado? Talvez muitos tenham dito isso, mas nós, cristãos, sabemos que não foi sorte. Deus estava guardando os Seus filhos da Igreja Batista do Oeste naquela noite.

O texto de nossa história já fala por si mesmo. Ele nos mostra a grande bênção que experimenta aquele que se coloca na presença do Senhor e confia na Sua proteção. Saber que somos amados por Deus e que nada escapa ao Seu controle nos faz descansar tranquilos e viver de maneira abundante.

Quem anda sob a direção do Senhor tem muito mais do que sorte... tem a bênção e a felicidade que só os filhos de Deus possuem.

REFLEXÃO: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se projetem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza” (Salmos 46:1-3)

Bondade

(adaptado da Meditação Matinal de EGW de 09/03/10)

"Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado, e, pelas tuas palavras, serás condenado" (Mateus 12:36,37)

Deus quer que cheguemos individualmente à posição em que Ele possa outorgar-nos Seu amor. Ele atribuiu grande valor aos homens, resgatando-nos pelo sacrifício de Seu Filho unigênito, e devemos ver em nossos semelhantes a aquisição do sangue de Cristo. Se tivermos esse amor uns para com os outros, cresceremos em amor para com Deus e a verdade. Sentimo-nos penalizados ao ver quão pouco amor é acalentado em nosso meio. O amor é uma planta de origem celestial, e se queremos que floresça em nosso coração, temos de cultivá-lo diariamente. Brandura, delicadeza, longanimidade, não se exasperar, sofrer e suportar tudo - são estes os frutos da preciosa árvore do amor.

Quando estais reunidos uns com os outros, guardai vossas palavras. Seja vossa conversação de tal natureza que não preciseis arrepender-vos dela. "Não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção." Efés. 4:30. "O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más." Mat. 12:35. Caso esteja em vosso coração o amor da verdade, falareis a seu respeito. Falareis da bendita esperança que tendes em Jesus. Se tendes em vosso coração amor, procurareis fortalecer e edificar a vosso irmão na santíssima fé. Se cai uma palavra que seja nociva ao caráter de vosso amigo ou irmão, não animeis a maledicência. Ela é obra do inimigo. Lembrai bondosamente ao que fala que a Palavra de Deus proíbe essa espécie de conversação.

Devemos esvaziar o coração de tudo quanto contaminar o templo da alma, para que Cristo aí possa habitar. Nosso Redentor nos disse como O podemos revelar ao mundo. Se Lhe acalentarmos o Espírito, se manifestarmos Seu amor aos outros, se resguardarmos mutuamente os interesses, se formos bondosos, pacientes, tolerantes, o mundo terá demonstrações, pelos frutos que produzimos, de que somos os filhos de Deus. É a unidade da igreja que a habilita a exercer consciente influência sobre os incrédulos e os mundanos. Review and Herald, 5 de junho de 1888

REFLEXÃO: “Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” (Colossenses 3:12)

Fonte: www.ellenwhitebooks.com

Benignidade

(adaptado da Meditação Matinal de EGW de 08/03/10)

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22 e 23)

Se temos Cristo habitando conosco, seremos cristãos tanto no lar como fora. Aquele que é cristão terá palavras bondosas para seus parentes e para aqueles com quem mantém relações. Será bondoso, cortês, amoroso, simpático, e estará se educando para pertencer à família do Céu. Se for um membro da família real, representará o reino para o qual irá. Falará amavelmente com seus filhos, pois compreenderá que eles também são herdeiros de Deus, membros da corte celestial.

Entre os filhos de Deus não reina nenhum espírito de aspereza; pois "o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei". Gál. 5:22 e 23. O espírito que é acalentado no lar é o espírito que será manifestado na igreja.

Oh! devemos educar nosso coração a ser piedoso, gentil, terno, cheio de perdão e compaixão. Se bem que deixemos de lado toda vaidade, toda conversação tola, ridícula e zombadora, não devemos tornar-nos insensíveis, antipáticos e insociáveis. O Espírito do Senhor deve repousar sobre vós até que sejais como uma fragrante flor do jardim de Deus. Deveis falar da luz, de Jesus, o Sol da Justiça, até que sejais transformados de glória em glória, de caráter a caráter, indo de força em força, e refletindo mais e mais a preciosa imagem de Deus. Quando fizerdes isso, o Senhor escreverá nos livros do Céu: "Muito bem!", porque representais a Jesus.

Os cristãos não devem ser duros de coração e inacessíveis; Jesus deve ser refletido em nosso comportamento, e temos de ter um caráter embelezado com as graças celestiais. A presença de Deus deve ser uma presença permanente conosco; e onde quer que estivermos, cumpre-nos transmitir luz ao mundo. Os que vos rodeiam devem perceber que a atmosfera do Céu vos envolve. Review and Herald, 20 de setembro de 1892.

REFLEXÃO: “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28)

Prefiro subir quadrado do que descer redondo

(adaptado do texto de Elaine Martins)

"Vede, porém, que esta liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos" (I Coríntios 8:9)

“Nossa, mas ela não é crente”? “Se até fulano que é crente faz isso, por quê eu não farei”? Frases como esta, infelizmente são uma realidade em nossos dias devido a diversos fatores, dentre eles, a falta de testemunho claro de alguns cristãos.

Ao contrário do que a sociedade imagina, a vida do verdadeiro crente não é marcada por “nãos”, mas sim por discernimento entre o que convém e o que não convém. Ao se converterem a Jesus, muitos pensam que serão imediatamente proibidos de fazer muitas coisas. Contudo, em vez da proibição, a compreensão e crescimento por meio da palavra do Senhor nos mostra que, apesar de sermos livres para fazermos qualquer coisa, nem tudo é verdadeiramente proveitoso para o crente e os que o rodeiam.

“Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são licitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Coríntios 6:12)

Dentre os mais diversos exemplos de conduta cristã, usarei o clássico caso da negação do uso de drogas. Qualquer ser humano, independentemente de suas crenças, sabe que as drogas podem causar dependência e escravidão. Nem é preciso lembrar a constatação biológica de que as drogas, em suas variantes, causam sérios danos à saúde. Todo cristão que entende que seu corpo é santuário do Espírito Santo (I Coríntios 3:16) cuida de sua saúde em qualquer circunstância, seja na recusa de drogas, seja na recusa de um sorvete por entender que uma dor de garganta agravada prejudicaria seu santuário [sem falar das excessivas quantidades de açúcar e gordura que não são exemplos de boa alimentação para ninguém!].

"Porque quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça (...) Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação e, por fim, a vida eterna” (Romanos 6:20-22)

Ainda que seja sutil, há uma expectativa por parte da sociedade de um determinado padrão de comportamento por parte dos cristãos. Devido à ausência de entendimento da palavra do Senhor tanto por crentes quanto por descrentes, muitos cristãos têm sido vistos pela sociedade como “quadrados” ou [pior] “redondos demais”!

É indiscutível que o crente tem uma grande responsabilidade para atrair ou afastar pessoas para o conhecimento do Senhor. Como instrumento de Deus, o cristão deve ser exemplo em tudo o que faz a qualquer hora e em qualquer lugar. Simultaneamente, entendendo sua responsabilidade de testemunho público, o cristão deve imergir no conhecimento das escrituras para, assim, defender e disseminar com firmeza a verdadeira doutrina.

Crente quadrado é aquele que não sabe compartilhar com a sociedade seu testemunho com clareza. Reflita cuidadosamente sobre 1 Cor 9:19-27.

REFLEXÕES: “Assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” (1Cor 10:33)

“Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades” (Col 4:5)

Fonte: www.compartilhandoaverdade.blogspot.com

Longanimidade

(adaptado da Meditação Matinal de EGW - 07/03/10)

"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade" (Colossenses 3:12)

O Capitão de nossa salvação a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, para que a humanidade pudesse ser unida à divindade. O homem deve representar a Cristo. Ele deve ser longânimo com os semelhantes, paciente, perdoador e cheio de amor como o de Cristo. Quem realmente é convertido manifestará respeito por seus irmãos; ele fará como Cristo ordenou. Jesus disse: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." João 13:34 e 35. Onde o amor de Cristo inunda a alma haverá uma expressão desse amor que será compreendida pelo mundo. ...

Nem todos os que usam o nome de Cristo são um com Ele. Aqueles que não têm o Espírito e a graça de Cristo não são dEle, não importa qual seja sua profissão. Pelos seus frutos os conhecereis. Os costumes e práticas segundo a maneira do mundo não cumprem os princípios da lei de Deus, não estando, portanto, impregnados de Seu Espírito, nem expressam Seu caráter. A semelhança com Cristo só será revelada pelos que se assemelham à imagem divina. Somente os que estão sendo moldados pela atuação do Espírito Santo são praticantes da Palavra de Deus, expressando a mente e a vontade do Senhor.

Há uma contrafação de cristianismo no mundo, bem como cristianismo genuíno. O verdadeiro espírito de um homem é manifesto pelo modo como ele trata seus semelhantes. Podemos fazer a pergunta: Representa ele o caráter de Cristo em espírito e ação, ou simplesmente manifesta os traços de caráter naturais e egoístas que pertencem ao povo deste mundo? A profissão nada vale para Deus. Antes que seja eternamente demasiado tarde para que os erros sejam endireitados, pergunte cada um a si mesmo: "Que sou eu?" Depende de nós mesmos se formaremos tal caráter que nos constitua membros da família real de Deus no Céu. Review and Herald, 9 de abril de 1895

REFLEXÃO: “De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus” (II Coríntios 5:20)

Paz

(adaptado da Meditação Matinal de EGW 06/03/10)

"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Filipenses 4:6 e 7)

O Redentor do mundo procurou levar ao coração dos entristecidos discípulos o mais forte consolo. Mas, dentre um vasto campo de assuntos, Ele escolheu o tema do Espírito Santo, que devia inspirar e confortar-lhes o coração. E no entanto, embora Cristo tenha dado tanta importância a este assunto a respeito do Espírito Santo, quão pouca é a ênfase que ele recebe nas igrejas! O nome e a presença do Espírito Santo são quase desconhecidos, se bem que a influência divina seja essencial na obra de aperfeiçoar o caráter cristão.

Alguns não estão em paz ou tranqüilos; encontram-se num estado de constante impaciência, e permitem que o impulso e a paixão lhes governem o coração. Não sabem o que significa experimentar paz e descanso em Cristo. Assemelham-se a um navio sem âncora, impelido e agitado pelo vento. Mas aqueles cujo espírito é controlado pelo Espírito Santo andam em humildade e mansidão; pois trabalham segundo os métodos de Cristo, e serão mantidos em perfeita paz, ao passo que aqueles que não são controlados pelo Espírito Santo assemelham-se ao mar agitado.

O Senhor nos deu um guia divino pelo qual podemos conhecer Sua vontade. Os que são egocêntricos e auto-suficientes não sentem sua necessidade de examinar a Bíblia, e ficam grandemente perturbados se os outros não têm as mesmas idéias defeituosas e não vêem as coisas do mesmo modo distorcido que eles. Aquele, porém, que é guiado pelo Espírito Santo lançou sua âncora além do véu, aonde Jesus entrou por nós. Ele examina as Escrituras com toda a diligência, buscando luz e conhecimento que o guiem em meio às perplexidades e aos perigos que espreitam seu caminho a cada passo. Os que são inquietos, queixosos, murmuradores, lêem a Bíblia com a finalidade de defender sua maneira de agir, e desprezam ou deturpam os conselhos de Deus. Aquele que tem paz colocou sua vontade ao lado da vontade de Deus, e almeja seguir a orientação divina. Signs of the Times, 14 de agosto de 1893.

REFLEXÃO: “Apega-te, pois, a Deus, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem” (Jó 22:21)

"Vamos Acabar Com A Reunião"

(adaptado do texto de Paulo R. Barbosa)

"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor" (Salmos 122:1)

O pastor levantou-se e, com tristeza, disse: "Irmãos, eu sinto que nós podemos acabar com a reunião de oração no meio da semana". Estas palavras causaram um grande alvoroço no meio da congregação e todos estavam dispostos a votar "não" para esta idéia. "Mas", disse o pregador, "o que parece que vocês não sabem, é que faz seis meses que não temos uma reunião de oração na igreja."

Por que nós, filhos de Deus, temos tratado com tanta indiferença as reuniões de oração de nossas igrejas? Por maior que as nossas congregações sejam, o número de pessoas que comparecem no dia determinado para oração pelos irmãos, pelos trabalhos em geral e pelos perdidos é quase nulo. Em quem temos posto a nossa confiança, no Senhor ou em nós mesmos? E se a resposta for "no Senhor", não seria mais sensato estarmos em Sua casa, buscando Sua direção e ouvindo
Seus conselhos?

Certa vez, quando eu era ainda bem jovem, tanto de idade como de convivência na casa de Deus, ouvi uma jovem irmã dizer a todos: "Se não temos prazer de passar uma hora ou duas na igreja, orando, louvando e adorando a Deus, como poderemos passar a eternidade com Ele no Céu de glória? Seria melhor não desejar estar lá!

Queridos, não existe nada que nos dê mais regozijo do que buscar a presença de Cristo e com Ele conversar. Nesse momento lhe contamos sobre nossas dúvidas, dificuldades, alegrias e tristezas, sonhos almejados, e tudo o mais que nos envolve a cada dia. Quando deixamos aquele lugar de oração, sentimo-nos renovados, restaurados, edificados e fortalecidos para enfrentar os possíveis problemas do caminho.

Em nossas casas podemos orar por nós e por nossa família, mas na igreja, junto com os demais irmãos, conheceremos todas as necessidades e poderemos interceder unidos por todos.

Não deixe que as reuniões de oração acabem. Seja o primeiro a chegar lá.

REFLEXÃO: “Tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:12)
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