Paz em Cristo

(por Marcio)

"... E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, PRÍNCIPE DA PAZ" (Isaías 9:6) - NVI

Ontem (12/12), pouco antes do fechamento da programação que a igreja oferecia, a responsável me convocou para dirigir a última mensagem e fazer a oração final. Para minha surpresa, como você pode perceber, fui surpreendido com esta informação já perto do encerramento.

Como só pelo poder de Deus podemos fazer qualquer coisa, seja ela qual for, recorri automaticamente à Fonte de todo o poder e em poucos momentos me deparei com o texto acima que tem toda a conexão com aquEle que mais do que nunca é lembrado nesta época de natal.

Através deste texto, fui incentivado a falar da PAZ. E não da paz que o mundo vende, com suas camisetas brancas cheias de slogans de "Feliz 2010"; nem sobre a paz mentirosa e cínica que as nações pregam em meio a tanta impiedade, crueldade, injustiças e guerras; muito menos do "Nobel da Paz", dado este ano ao presidente da maior nação do mundo, que por acaso é também a nação que mais vende armas no mundo... quanta utopia! Mas fui incentivado a falar sobre a paz que a Palavra nos oferece. Neste contexto, gostaria de deixar registrado aqui o que li no livro de Isaías 11, nos versiculos seis ao nove e algumas reflexões que vem do texto:

"E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi. E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar".

Você consegue imaginar um lugar com corações mais cheios de paz do que este? Onde animais silvestres, transformados pela lei do amor, vivem lado a lado com seres humanos? Um lugar onde não há mais derramamento de sangue, nenhuma espécie de dor, muito menos de morte. Um lugar onde aquele que hoje é conhecido como o "rei da selva", jamais será novamente carnívoro e muito menos temido entre os outros animais, e toda espécie de inimizade entre as criaturas de Deus serão desconhecidas.

O Santo Monte do Senhor será regido pela retidão. Os homens não terão mais interesse em se envolver em qualquer espécie de atrito. Sentimentos egoístas, interesses próprios, jamais virão à tona novamente. Dor, lágrimas, discussões, brigas, assaltos, assassinatos, estupros, drogas, guerras, não terão mais seu lugar; não mais existirão. O único interesse dos filhos de Deus será viver para a Sua glória, em santidade, com total alegria, contentamento e felicidade, obedecendo seus mandamentos e compartilhando a Sua natureza. Justamente por que aquEle que é Santo estará presente em todos os momentos, santificando, pacificando tudo ao seu redor.

Somente pela presença dEle, o Príncipe da paz, um lugar e ou as pessoas que o compõe podem estar em paz. É por isso que este mundo jamais terá o que almeja, se é que almeja, pelo menos não na sua plenitude, porque é impossível alcançar a paz sem aquEle que é a própria paz, afinal de contas, "o mundo jaz no malígno" (I João 4:19). Veja, não podemos encontrar a paz em nós mesmos, muito menos em algum lugar. Podemos tramar mecanismos em busca dela, mas também não a encontraremos, porque a paz não é algo, alguma coisa que se pode apalpar, mas a PAZ É ALGUÉM, e este alguém é Cristo!

Por isso amigo, você quer encontrar a paz, mesmo aqui nesta terra maldosa e impiedosa? Você quer sentir paz mesmo nestes momentos de injustiça e de perversidade que a sociedade sofre? Você tem tentado encontrá-la por meios de condomínios fechados, sistemas de segurança, portões automáticos, seguros, posses e riquezas mas também não a encontrou?

Creia: Uma profecia dizia que Ele viria a este mundo no tempo determinado há dois mil anos para fazer tudo o que Ele fez, inclusive morrer. Outras profecias dizem que Ele em BREVE tornará a vir, não mais como um bebê, mas como Rei dos reis e Senhor dos senhores, com todos os Seus anjos, com toda a Sua glória e com todo o Seu poder. Reunirá os Seus escolhidos e os levará para viver para sempre na Sua presença para viverem em paz com Ele.

Tenha fé, não duvide sequer por um segundo, a "Paz" neste instante lhe estende a mão e sussura em seus ouvidos: "Eu quero lhe dar a paz que o mundo não pode lhe dar; Eu quero lhe dar aquele sentimento de tranquilidade mesmo em meio aos problemas desta terra; Eu quero estar com você hoje, no próximo ano e por toda a eternidade... creia somente, abra seu coração, deixe-Me entrar e viva em paz!"

REFLEXÃO: “Apega-te, pois, a Deus, e tem paz, e assim te sobrevirá o bem” (Jó 22:21)

Hipérbole

(do texto Coando mosquitos e engolindo camelos - Pr Rubens M. Scheffel)

"Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!" (Mateus 23:24)

Hipérbole é uma figura de linguagem que engrandece ou diminui exageradamente a verdade. Os latinos, por natureza, são hiperbólicos, e usam com frequência expressões como: “Já falei um milhão de vezes”, “há séculos espero por esta oportunidade”, “chorou rios de lágrimas”, “ele não corria, voava”.

Todos nós sabemos que essas expressões não podem ser interpretadas literalmente. Os orientais também usam amplamente essa figura em seu linguajar diário. Como Cristo falava a linguagem do povo, em várias ocasiões usou hipérboles, para ensinar de modo enfático Suas preciosas lições. E trabalhava muito em cima de coisas absurdas, que se tornavam engraçadas e inesquecíveis para o povo comum.

Certa vez, Cristo Se referiu à incoerência dos fariseus, que eram excessivamente minuciosos e exatos em dizimar suas hortaliças, mas faziam vista grossa para com os preceitos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fé. E Cristo denunciou tal incoerência, chamando-os de “guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!”

É interessante notar que a hipérbole está apenas na última parte do versículo, que se refere ao camelo. A primeira parte é literal, pois os fariseus, antes de beber água, literalmente coavam os mosquitinhos que caíam na água, provavelmente passando uma peneira ou pano fino para retirá-los, para não transgredir a lei mosaica, que os proibia de comer animais imundos (Lv 11:23).

A multidão, ao ouvir isto, deve ter-se divertido bastante, imaginando um fariseu tentando engolir um camelo. E qual a lição que Cristo queria ensinar com tal figura? Que eles eram incoerentes – por um lado tinham excessivo zelo em observar os mínimos detalhes da Lei, mas, por outro, negligenciavam os seus grandes e mais importantes preceitos. Eles não tinham senso de proporção das coisas.

O mesmo espírito existe ainda hoje, pois não há nada mais fácil do que observar as exterioridades da religião, mas ser totalmente irreligioso. Muitos crentes frequentam assiduamente os cultos da igreja, são exatos na doação dos dízimos, mas não conseguem controlar o temperamento, são desonestos no trabalho, ou maltratam o cônjuge e os filhos em casa.

Precisamos ter senso de proporção das coisas, para não confundir observâncias religiosas com a verdadeira devoção. E isto só será alcançado quando Cristo reinar supremo no coração.

REFLEXÃO: “Partindo dali, entrou Jesus na sinagoga deles. E eis que estava ali um homem que tinha uma das mãos atrofiadas; e eles, para poderem acusar a Jesus, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? (Claro que eles queriam que Jesus dissesse ‘Sim’ para o poder prender). “E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma só ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não há de lançar mão dela, e tirá-la? Ora, quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Portanto, é lícito fazer bem nos sábados." (Mateus 12:9-12)


História da adoração 14 – Raízes da astrologia

(adptado do texto do prof Sikberto Marks)

“Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora e te salvem os astrólogos, que contemplam os astros, e os que nas luas novas prognosticam o que há de vir sobre ti. Eis que são como restolho; o logo os queimará; não poderão livrar-se do poder das chamas; pois não é um braseiro com que se aquentar, nem fogo para se sentar junto dele. Assim serão para contigo aqueles com quem te hás fatigado, os que tiveram negócios contigo desde a tua mocidade; andarão vagueando, cada um pelo seu caminho; não haverá quem te salve” (Isaías 47:13-15)

Relatos dão conta que a astrologia tenha surgido entre os babilônios. No entanto, um livro apócrifo, de Enoch, escrito uns 3 séculos antes de CRISTO, refere-se a anjos que se uniram às mulheres da Terra, tiveram filhos gigantes antediluvianos. Esses anjos teriam ensinado às mulheres os segredos da magia e a observação das estrelas e astros, os signos e os movimentos da lua. Sabemos que a esta Terra nunca vieram anjos para se casar, mas este relato talvez indique a possibilidade do surgimento da astrologia antes do dilúvio.
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Sabe-se que os babilônios desenvolverem a astrologia. Eles observavam as estrelas, a Lua e o Sol, e perceberam que tinham a ver com as estações, as marés, ciclos de tempos como o mês e o ano e até com as plantas. O nascer do Sol marcava o dia, as fases da lua, os meses, e a posição das estrelas marcavam o ano. Então concluíram que a vida na Terra, inclusive a semeadura e a colheita, os animais e os seres humanos, tudo seria governado pelos astros. Até o ciclo menstrual entendiam ser assim influenciado. Imaginaram que principalmente os governantes estavam sujeitos aos astros. Por volta de dois séculos antes de CRISTO, estenderam o conceito da influência dos astros a todos os seres humanos. Ainda hoje nisso muitos acreditam, mas, por outro lado, há interesse por parte daqueles que manipulam essa crendice, pois lhes dá poder e rende dinheiro. Estudando e imaginando, como também adoravam a natureza, relacionaram a posição das constelações de estrelas com figuras de animais, criando os símbolos do zodíaco.
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Os babilônios tornaram-se grandes observadores do Céu noturno. Observavam as diferentes luzes noturnas. Era misterioso, e o misterioso Céu lhes fertilizou a mente para aqui na Terra inventarem uma misteriosa forma de culto: o misticismo. Lá em cima, pensavam ter alguma coisa que mandava aqui em baixo. E, convencendo-se que o que existe lá em cima influência sobre a Terra, começaram a imaginar o que seria. Passaram a relacionar as posições das estrelas com figuras conhecidas de animais, e imaginaram o Zodíaco. “Zodíaco (do grego, ‘’zoon’’, ou animal) é uma faixa imaginária do firmamento celeste que inclui as órbitas aparentes da Lua e dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. As divisões do zodíaco representam constelações na astronomia e signos na astrologia. Chama-se de zodíaco o conjunto de constelações ao longo da eclíptica (o caminho aparente percorrido pelo Sol durante o ano).” (Wikipédia).
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Paralelamente, como os babilônios rejeitaram a DEUS, especialmente por causa do dilúvio, e também em razão de seu orgulho e desejo de grandiosidade, e por meio de Ninrod, seu primeiro grande líder, buscaram a independência de DEUS, buscaram deuses para si, e os encontraram nos animais e nos astros. Projetando figuras de animais nas constelações, imaginaram que essas figuras dominavam tudo no planeta Terra. Isso se desenvolveu num tempo em que imperava a magia e a superstição.
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Dos babilônios a astrologia disseminou-se por todo o mundo. Não há lugar neste planeta em que não é cultuada. Trata-se de uma forma de adoração, uma vez que as pessoas entendem que os astros controlam as suas vidas e suas personalidades.
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Os Egípcios, filhos de Cam, este filho de Noé, se tornaram tão exímios matemáticos, e também astrólogos, que construíram enormes pirâmides em tal precisão geométrica e alinhamento astronômico que hoje, a engenharia com seus instrumentos modernos não conseguiria replicar com a exatidão milimétrica deles. A pirâmide de Kéops, cuja altura atinge 149 metros, possui as arestas da base orientadas conforme os pontos cardeais, com uma exatidão de centésimo de segundo!
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Os gregos foram aprender, em Alexandria, as ciências antigas, e, durante o Império Romano, difundiram sua filosofia pagã ao mundo. O cristianismo herdou essa filosofia, e a transformou em sua tradição pagã em substituição à Bíblia, durante a Idade Média. Disso resultou uma tremenda sucessão de conflitos de impressionantes perseguições entre os cristãos, que alcança os nossos dias, e fará parte do desfecho do conflito milenar pela adoração. O homem pós-moderno está dando crédito ao misticismo antigo. Busca nele respostas às suas ansiedades, angústias e inseguranças. É um contexto favorável a adoração mística de satanás.
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REFLEXÃO: “Não usareís de encantamentos, nem de agoiros” (Levítico 19:26)
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